"De los cinco investigados, dos siguen en la entidad y se han puesto en manos de un bufete próximo, y dos de los otros tres han elegido bufetes que han trabajado en el pasado con la entidad. Uno de los que declaran es Eduardo Arbizu, exdirector de los Servicios Jurídicos durante más de una década, que ha fichado como abogado al exfiscal Anticorrupción Javier Sánchez Junco. Mientras, el exdirector de Riesgos Manuel Castro ha confiado su defensa al equipo del también exfiscal Luis Jordana, de Cuatrecasas, según fuentes financieras consultadas por este medio". (cf. aqui)
Nota: bufete = sociedade de advogados
fiscal = magistrado do Ministério Público
Conclusão: em Espanha, as grandes sociedades de advogados fazem a corte aos magistrados do Ministério Público, que depois empregam como advogados. E os magistrados do MP que, antes, alegadamente, combatiam a corrupção vão agora, como advogados das grandes sociedades, defender perante o Ministério Público (que conhecem por dentro) pessoas acusadas de corrupção.
Este namoro das grandes sociedades de advogados aos magistrados do Ministério Público, oferecendo-lhes perspectivas de emprego bem remunerado, acontece em Espanha.
E em Portugal? Em Portugal nada disto acontece. Em Portugal o amor das grandes sociedades de advogados pelos magistrados do Ministério Público não é um amor interesseiro. É um amor genuíno, ágape (cf. aqui e aqui).
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