26 novembro 2019

The Throw Brothers (V)

(Continuação daqui)

Capítulo 19: Ondas da Nazaré. A oito dias da data aprazada para o embate em Matosinhos, a armada espanhola da Cuatrecasas continuava a avançar e passava o estreito de Gibraltar a caminho da costa portuguesa (cf. aqui). Os irmãos Throw, esses, depois do incidente de Alcabideche, encontravam um segundo contratempo que os mantinha bloqueados em Peniche: as ondas gigantes da Nazaré impediam-nos de navegar para norte (cf. aqui).

Capítulo 20: Destruição. Nessa manhã, as notícias que passavam em directo nas televisões eram devastadoras. Um míssil intercontinental disparado pela armada espanhola ao sul de Gibraltar tinha atingido o Bairro da Arroja em Odivelas provocando enorme destruição. O míssil falhou o alvo, que era a casa de Peter Throw, situada a 300 quilómetros de distância (cf. aqui). Um inquérito posterior revelou que o oficial de serviço na armada da Cuatrecasas estava distraído no momento do disparo, entretido a  jogar esquemas financeiros piramidais com selos (cf. aqui).

Capítulo 21. Camilo Mortágua. Enquanto isso, os irmãos Throw passavam a segunda noite em Peniche, bloqueados pelas ondas da Nazaré. À noite, para matar o tempo, no quarto da pensão, o Throw mais novo entregava-se a uma leitura misteriosa, "Como Sequestrar um Navio de Guerra" do conhecido autor Camilo Mortágua. No quarto ao lado, o mais velho estudava as fortíssimas medidas de segurança nas bases aéreas portuguesas, com ênfase especial na base de Tancos (cf. aqui).

Capítulo 22. Treinador-adjunto. Era conhecida do público a ligação da armada espanhola da Cuatrecasas à máfia russa (cf. aqui), e foi com a expertise de espiões russos que a armada, já em águas do Algarve, localizou nesse dia Peter Throw em Portimão. Ao passar ao sul da cidade uma unidade anfíbia foi a terra e matou Peter Throw. Infelizmente, era o Peter Throw errado (cf. aqui). Este Peter Throw era o treinador-adjunto do Portimonense e não o autor das infames ofensas à armada espanhola.

Capítulo 23: Golpe.  Nesse dia, o Professor Paulo Mota Pinto, que fazia parte da armada (cf. aqui), e que tinha sido director dos serviços secretos portugueses, informou secretamente as irmãs Mortágua na Assembleia da República que os irmãos Throw preparavam um golpe ao estilo do seu próprio pai (cf. aqui). As manas Mortágua ficaram muito preocupadas por causa da questão dos direitos de autor.

(Continua)

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