08 novembro 2019

o patrão tinha razão

Assistiu-se a uma grande polémica quando António Vitorino entrou no escritório...
Porque foi uma surpresa. Porque podia ter continuado na política e não quis. António Vitorino foi meu aluno e assistente na Faculdade, e é meu amigo, isto muito antes de ele ser importante. Foi por isso que o convidei. O país é pequeno, e é evidente que o conhecimento pessoal é importante. Nunca pedi a nenhum advogado que exercesse tráfico de influência, primeiro porque é um crime, segundo porque não gosto disso.

Os advogados podem ser deputados?
Não. Em meu entender, haverá eventuais incompatibilidades, não legais, mas de natureza profissional. António Vitorino, um dos meus dois colegas que eram deputados, já renunciou ao mandato. Em relação ao outro, Paulo Rangel, a situação é diferente, mas ambos conhecem a minha opinião sobre o assunto. Naturalmente, caberá ao interessado decidir.(cf. aqui)
Conclusão. Já em 2008 o patrão Gonçalves Pereira não concordava nada que o Rangel fosse ao mesmo tempo deputado e advogado.

Como se verá dentro de algum tempo, o patrão tinha razão. É que, se o inquérito do DIAP ainda não chegou a ele, eu estou convencido que em breve chegará (cf. aqui).

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