Depois de ter admitido à Sábado que estava a ser alvo de uma investigação por parte do DIAP, e de terem já existido "várias interacções" (cf. aqui), o HSJ, quebrando o segredo de justiça em que o processo aparentemente se encontra, decidiu dar detalhes sobre o inquérito.
Em comunicado, quase de certeza redigido pela Cuatrecasas, o HSJ informa que a investigação se refere aos donativos feitos ao projecto Joãozinho até 2017, e à sua utilização (cf. aqui).
Aquilo que me ficou no espírito foi o ano de 2017.
É que, se eu fosse ao DIAP, estendia o inquérito até 2018 (e, já agora, porque não até 2019?).
Por exemplo, convinha saber quem organizou este jantar no Casino de Espinho (cf. aqui), promovido em nome da Associação Joãozinho e com o logotipo da Associação Joãozinho, mas sem que a Associação Joãozinho tivesse conhecimento, e que destino foi dado ao dinheiro. (Este episódio foi contado numa série de posts que escrevi neste blogue sob o título "El milagro de la cena", cf. aqui e segs.)
Convinha também saber quem organizou este concerto na Casa do Vinho Verde (cf. aqui), e que levou à minha intervenção junto do respectivo presidente para que não fosse dado qualquer donativo em dinheiro porque os organizadores não tinham legitimidade para recolher donativos para a ala pediátrica do HSJ (um episódio contado nesta história, cf. aqui, em que o S. Pedro sou obviamente eu próprio).
E ainda outras coisas menores, por exemplo, esta (cf. aqui). Quem recebeu o dinheiro e o que é feito dele?
Estes são episódios que vieram a público e chegaram ao meu conhecimento. Estão resumidos no meu post "a pergunta" (cf. aqui). Quanto aos que tenham presumivelmente existido, mas que não vieram a público, quanto a esses, não me posso pronunciar.
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