"Todo o poder corrompe e o poder absoluto tende a corromper absolutamente".
Esta é uma frase célebre, pronunciada há século e meio, por um grande autor liberal britânico, Lord Acton.
"Eis ao que chegou esse poder oculto, subterrâneo e quase absoluto" (cf. aqui).
Esta é uma frase, que um dia se tornará célebre, pronunciada há uma semana, por um grande autor socialista, José Sócrates, a propósito do Ministério Público.
A frase refere-se ao Ministério Público português, não ao venezuelano. Mas, admitamos, por um momento que também se aplica ao MP venezuelano.
Como é que corria, então, o esquema descrito neste artigo (cf. aqui)?
Assim. Cada magistrado do MP metia um processo-crime contra um empresário de exploração mineira. Depois, a ameaça implícita: "Ou passas para cá umas massas ou estás lixado...".
Escusado será dizer que isto se passa na Venezuela. Em Portugal seria impensável (cf. aqui).
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