27 setembro 2019

decisões de gatilho

O negócio dos ofendidos (cf. aqui), como o post anterior ilustra, é um excelente negócio.

Para enriquecer, há quem não queira outra coisa, especialmente políticos e insiders do sistema de justiça.

O ofendido fica com o dinheiro mesmo que mais tarde o Estado português venha a ser condenado pelo TEDH. Quem tem de indemnizar o cidadão indevidamente condenado é o Estado, não o ofendido 

Por exemplo, este cidadão que, por acaso também é juiz, nesta tentativa a coisa saiu-lhe mal (cf. aqui). Mas imagine que tinha saído bem, era um milhão só de uma vez. Não custa nada tentar.

A de cima saiu-lhe mal mas, em certo momento, ele tinha, só à conta dele, sete processos por ofensas no mesmo tribunal onde, por acaso, ele também era o inspector dos juízes (a mensagem para os juízes era clara: "Ou decides a meu favou ou dou-te má nota"). (cf. aqui)

Parece que destes alguns lhe saíram bem.

Eu só não nomeio o autor porque, como se sabe, tenho medo. Não medo de que ele venha a tomar decisões judiciais contra mim como já tomou no passado (cf. aqui, é o do gatafunho)

O meu medo é mais das decisões de gatilho (cf. aqui).

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