15 maio 2019

mariquices à la Rangel

No seguimento do meu post anterior (cf. aqui), a propósito do contraste entre a cultura viril dos países do norte da Europa, e a cultura mimada dos do sul, gostaria de remeter para um outro post, que é um dos mais partilhados do último mês.

Trata-se do post que tem o título "Juiz Paula Guerreiro" (cf. aqui).

A conclusão a tirar dos dois posts é a seguinte. Nos países do norte da Europa (ao contrário de Portugal e dos países do sul) onde é feita a jurisprudência liberal e democrática do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, as pessoas não têm tempo a perder com mariquices à la Rangel.

Mas o exemplo do Rangel revela ainda uma outra característica da cultura da maminha a que me referi no post anterior, que é a de cada um procurar ganhar a vida sem trabalhar.

Fiz um comentário na televisão, convidei-o para ele ir lá discutir comigo, mas ele não foi. Ficou ofendido, e queixou-se à justiça. Lá encontrou dois juízes simpáticos no Tribunal da Relação do Porto que decidiram que eu vou ter lhe pagar 10 mil euros de indemnização.

Amanhã, quando perguntarem ao Rangel como é que ele ganha a vida, eu imagino que ele vai responder assim:

-Olhe, tenho várias profissões: eurodeputado, lobista, advogado, ofendido,...

A Juiz Paula Guerreiro é que lhe transmitiu, nas entrelinhas, uma mensagem liberal e das boas:

-Oh menino… Faz-te á vida!...Vai trabalhar, malandro!... 

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