"O desencanto com a política e os políticos leva um cada vez maior número de cidadãos à abstenção. Em reacção a essa tendência, numa nota de abril passado, a Conferência Episcopal Portuguesa apela à participação nas eleições, europeias, legislativas e autárquicas, que se realizam este ano.
Muitos sentem a urgência de "reabilitar" a política. Ficou célebre a definição de Pio XI da política com "forma de caridade". A referida nota da C.E.P. evoca a referência de Paulo VI à política como "arte nobre". E Chiara Lubich designou, numa ocasião, a política como "o amor dos amores", isto é, uma forma de serviço que ajuda cada um dos cidadãos a concretizar os seus projectos de realização pessoal, os quais se traduzem sempre numa forma de viver o amor."
(Pedro Vaz Patto, "Reabilitar a Política", revista Cidade Nova, Setembro de 2009, reimpresso em Crónicas Ainda Atuais, op. cit. p. 35),
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