"A propósito dos protestos (...). contra a difusão de um filme profundamente ofensivo para com a figura de Maomé (...), a mais frequente reação dos responsáveis políticos e formadores de opinião dos países ocidentais tem sido a de proclamar que a liberdade de expressão em que assentam as sociedades livres e democráticas não pode ser limitada, nem mesmo nestes casos. Parece que neste países e nessas sociedades a liberdade de expressão é um valor absoluto, que nelas nada há de intocável e sagrado, senão mesmo essa liberdade de expressão.
Não é essa, porém, a visão do mundo islâmico e não só das suas fações mais extremistas. (...)"
(Pedro Vaz Patto, "Só a Liberdade é Sagrada?" in Crónicas Ainda Atuais, op. cit., p. 159
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