A Iniciativa Liberal (cf. aqui), que é defensora da liberdade de expressão, deveria tomar posição pública em defesa do juiz Neto de Moura (cf. aqui) e do seu direito à liberdade de expressão, já que nenhum outro partido teve a coragem de o fazer.
(Ao fazê-lo, não tem que subscrever as opiniões do juiz sobre a Bíblia ou outros assuntos, tem apenas que defender a liberdade do juiz a emiti-las).
Tratando-se de um juiz que já deu provas de ser um defensor da liberdade de expressão (cf. aqui), não se trata apenas de uma questão de justiça. Trata-se também de uma questão de gratidão.
Aquilo que o Bloco de Esquerda conseguiu, levando o CSM a sancionar o juiz por "falta de correcção", foi cercear a liberdade de expressão ao juiz e, por implicação, a todos os juízes.
A partir de agora, os juízes, que são os guardiões das liberdades democráticas - a liberdade de expressão à cabeça -, não são, eles próprios, livres de se exprimirem.
Depois de tudo isto, não é apenas a liberdade dos juízes que fica em causa. É a de todos nós.
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