O presidente da Associação de Pais do HSJ, Jorge Pires, já ameaçou criminalizar os administradores do HSJ por maus tratos a crianças, e bem assim os políticos que lhes estão por cima na hierarquia. Não sei se já o fez ou se é mera ameaça (cf. aqui).
Uma coisa é certa. A única pessoa criminalizada em torno da ala pediátrica do HSJ é o presidente da Associação Joãozinho, a única instituição que pôs a obra no terreno e só não a concluiu porque a administração do HSJ, a mando do Governo, mandou bloquear a obra.
Está condenado por uma crime de ofensas à sociedade de advogados Cuatrecasas, assessora jurídica da administração do HSJ, num processo que corre agora o seu recurso no Tribunal da Relação do Porto.
Prepara-se agora um outro processo judicial, envolvendo os mesmos intervenientes, com pequenas nuances. O alvo já não será o presidente da Associação Joãozinho, mas a própria Associação Joãozinho. Os acusadores são os mesmos, e só trocam de funções.
No primeiro processo, os acusadores eram os advogados da Cuatrecasas, tendo os administradores do HSJ como testemunhas. Agora, os acusadores serão os administradores do HSJ, tendo a Cuatrecasas como advogados.
S. Tomás de Aquino definiu a verdade como a adequação do espírito à realidade.
Anda por aqui alguém com o espírito desligado da realidade. E eu não ficaria surpreendido que fosse o meu.
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