Penso encontrar-me em breve com o Presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr. Rui Moreira, para lhe pedir o seguinte: Que fale ao Primeiro-Ministro para este, a partir do seu gabinete, ordenar à administração do HSJ que cumpra o Protocolo assinado com a Associação Joãozinho e o consórcio construtor, e desimpeça o espaço, a fim de que a obra do Joãozinho possa prosseguir imediatamente.
A minha interpretação da situação presente é a seguinte. O assunto já não está ao nível da Ministra da Saúde, e muito menos da administração do HSJ. Está ao nível do Primeiro-Ministro. Se o Primeiro-Ministro não conseguir resolver o impasse - e a solução é simples, como se vê acima -, eu receio que o Joãozinho acabe por desembocar, não numa mera crise política, mas numa verdadeira crise de regime.
É que depois das declarações do Presidente Rui Moreira na passada Quarta-feira (cf. aqui), e a intensidade que o tema ganhou na comunicação social, só existem duas vias para resolver o problema.
A primeira é a solução amigável e cooperativa que proponho em cima. A Associação Joãozinho prossegue imediatamente a obra e o Governo, se quiser, associa-se a ela pagando uma parte.
A segunda, é a solução do confronto entre a cidade do Porto e o poder político central em Lisboa. Neste confronto, prevalecerá evidentemente a cidade do Porto que procura proteger as crianças da sua cidade e do norte do país contra as condições miseráveis e indignas em que o poder central as tem mantido desde há anos.
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