(Tema: Terrorismo Judicial - O Caso do Guardião do Tejo)
A administração da Celtejo contratou a sociedade de advogados Cuatrecasas e delegou nela tudo o que respeita ao processo interposto contra o Arlindo Marques. A partir deste momento, a administração da Celtejo voltou à sua rotina diária e não vai perder um momento mais com o assunto até que seja proferida a sentença final - e, nessa altura, só para tomar conhecimento dela.
Não se pode dizer o mesmo do Arlindo Marques que, desde que foi notificado, nunca mais dormiu tranquilo. A Cuatrecasas - que, a partir deste momento passa a decidir tudo o que respeita ao processo, em nome da Celtejo - exige-lhe uma indemnização de 250 mil euros.
E o Arlindo Marques não tem onde os ir buscar. A indemnização representa vinte anos do seu salário como guarda prisional. O pânico parece instalar-se nele e pede ajuda aos amigos. Organiza-se um crowdfunding para o ajudar com as custas judiciais (cf. aqui).
O primeiro acto de terrorismo judicial acabou de ser cometido.
A Cuatrecasas designou para o processo contra o Arlindo Marques o advogado José de Freitas que agregou a si, para fazer equipa, o seu colega Paulo Sá e Cunha. Segundo a comunicação social, Paulo Sá e Cunha abandonou entretanto a Cuatrecasas, e foi substituído no processo pelo jovem advogado João Regadas. A substituição foi uma bênção para o Arlindo Marques (cf. aqui).
A equipa de advogados da Cuatrecasas que, em tribunal, irá acusar o Arlindo Marques fica, portanto, constituída por José de Freitas (cf. aqui) e o seu jovem assistente, João Regadas (cf. aqui). Pertencem ambos ao escritório do Porto da Cuatrecasas.
Este escritório foi fundado em 1989 pelo Dr. José de Freitas, que foi seu director até 2012. Neste ano, cedeu a direcção ao político e eurodeputado do PSD, Paulo Rangel. Em 2016, no seguimento de um diferendo entre a Associação Humanitária "Um Lugar para o Joãozinho" e a Cuatrecasas, que se tornou público - em tudo semelhante àquele que opõe o Arlindo Marques à Celtejo - Paulo Rangel saiu da Cuatrecasas e foi substituído por Filipe Avides Moreira, seu actual director.
1 comentário:
Apanhado pela internet:
"A Sábado (Grupo Cofina) faz capa está semana sobre o tema da poluição do Tejo o que nos leva logo a pensar na Celtejo (Grupo Altri)... Agora o que está reportagem nos quer fazer acreditar é que o problema de poluição vem de Espanha? Uma tentativa das empresas de Paulo Fernandes em manipular a opinião pública portuguesa?"
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