31 outubro 2018

intelectuais católicos

Tenho defendido neste blogue desde há anos a ideia de que a declínio dos países católicos a partir do século XVI se deveu ao facto de o catolicismo ter perdido a batalha das ideias com o protestantismo.

A situação mantém-se ainda hoje. Os intelectuais dos países católicos, em lugar de defenderem a sua própria cultura, atacam-na.

O Olavo de Carvalho tem uma posição semelhante (cf. aqui).

O ciclo do intelectual em Portugal é, aliás, bem conhecido. Aparece a criticar tudo o que é português e lhe aparece pelo caminho. Até arranjar um lugar no Estado. A partir daí parece que tudo o que criticava  milagrosamente passa a estar bem. E cala-se.

2 comentários:

Daniel Ferreira disse...

Boa tarde sr. Arroja, espero que esteja tudo bem consigo.

O problema dos países católicos é que os intelectuais respetivos a quem é permitido tempo de antena - que hoje em dia é para manipulação em massa da opinião pública - são todos controlados pelos grupos com missão de vida em destruir o Cristianismo. Com os do 'ordo ab caos' como um dos cabeças de cartaz, como você sabe melhor que eu.

E isto até está relacionado com o projeto do Joãozinho: como é que você quer que haja dinheiro e progresso para uma ala para tratar os mais necessitados da nossa sociedade quando a trupe que nos governa está super empenhada em avançar com o maior número de casos possíveis de castração química das nossas crianças (via """transexualidade""")? O divórcio já tinha sido uma facada num dos pilares principais da sociedade Cristã, o confundir total e intencionalmente as nossas crianças que existe algo mais que homem + mulher = filhos (e sobreviver ao Tempo) vai ser o torcer da dita faca.
E já sem contar com os terroristas sociais que vão há TV dizer que amar os avós é "violência"... Se aquele senhor não é a definição literal de Psicopata, alguém que me diga o que é então.

José Lopes da Silva disse...

A grande força do Joãozinho é congregar pessoas com visões políticas muito diferentes. Nem só políticas, mas instintivas e emocionais, mesmo (o sr. Cardoso só me desperta indiferença e nunca esta raiva emocional que se vê por todo o lado, e principalmente porque ele não falou nada em amar os avós).

O que me irrita, em vez da transexualidade que deve ir afectar milhões de crianças por esse país fora (?), ou do divórcio que tem de ser encarado como uma solução de último recurso (e nunca a última solução porque, acreditem ou não nesta distopia, o número de ex-casais que consegue trabalhar em conjunto a favor dos filhos em comum está a crescer), é o facto de o trailer do Sexta às 9 só falar de Tancos. Isso é que me irrita a sério.

Como me irrita o facto de, há largos meses, a RTP ter falado no problema das crianças retidas em lares ou institucionalizadas à força e ninguém neste país se mexer, porque os partidos e as pessoas sem partido só se interessam pela adopção em função da orientação sexual de quem adopta, seja contra ou a favor.