Mas está constantemente a ser posta fora pelas testemunhas de acusação. Não se lembram dela, omitem-na, desvalorizam a sua participação na obra do Joãozinho.
Por vontade deles, ela não existia.
O propósito é duplo: desvalorizar antecipadamente o seu testemunho e configurar a obra do Joãozinho como uma loucura exclusivamente arrojiana.
E é o magistrado do Ministério Público que está constantemente a trazê-la de volta à cena, a dar-lhe vida, a pô-la no centro dos acontecimentos.
A tal ponto que eu já lhe confidenciei:
-O magistrado parece que a conhece desde pequena...
Aconteceu outra vez na última sessão, durante o depoimento do Avides Moreira:
Pergunta do MP:
-Lembra-se de uma reunião que teve lugar no início de 2014 ...?
-Lembra-se de uma reunião que teve lugar no início de 2014 ...?
-Sim...
-E lembra-se de quem esteve presente?
-Sim... o Professor Pedro Arroja pela Associação Joãozinho, eu e o Dr. Paulo Rangel pela Cuatrecasas, o Dr. João Oliveira e o Dr. Amaro Ferreira pelo HSJ.
-E lembra-se de mais alguém?
-Ah sim...a Dra. Fátima Pereira...
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