O meu amigo Rui Albuquerque apresentou-me ontem perante a audiência deste evento como o homem mais livre que ele conhece e o único capaz de dizer em público tudo aquilo que lhe vai na alma.
Eu fiquei...
Fiquei a pensar nos sarilhos em que às vezes me meto por causa disso. Como neste case study em que posso a vir a ser condenado por ter excedido os limites da liberdade de expressão.
E lembrei-me também do Herman e de um episódio que é citado aqui relativo à última sessão do meu julgamento.
Tem a ver com a sinosite.
O Herman atribui a sua falta de memória à sinosite. E eu eu decidi ir pesquisar os efeitos da sinosite.
Dá falhas de memória, confusões, alucinações, de tal maneira que homens absolutamente normais podem tornar-se verdadeiros trapalhões.
No episódio referido no meu post - o mais popular dos últimos dias, a seguir a este - foi perguntado ao Professor António Ferreira, ex-presidente do HSJ, se após o meu comentário televisivo, ele tinha contactado alguém da sociedade de advogados Cuatrecasas.
A resposta foi:
-Não,
e naturalmente assim, pois se ele nem sequer tinha visto o meu comentário...
O enigma é que de manhã, o Paulo Rangel tinha declarado perante o tribunal que não tinha visto o meu comentário em directo, mas tomou conhecimento dele na manhã seguinte quando o presidente do HSJ, Prof. António Ferreira, lhe telefonou a pedir desculpa.
Fiquei a pensar:
-Um deles sofre de sinosite...ou os dois...
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