A Operação Marquês é uma guerra política conduzida por via mediática. Neste ponto, o Ministério Público tem marcado pontos em relação aos arguidos. Estes precisam de contratar mais cartoonistas e humoristas e menos advogados.
Aquele despacho de acusação de 4000 páginas deve conter episódios que, devidamente trabalhados, hão-de dar para rir às gargalhadas. E para rebolar a rir.
Objectivo: descredibilizar publicamente os procuradores do Ministério Público, porque é isso que eles visam fazer em relação aos arguidos.
Parece-me tão fácil a tarefa que até me arrepia pensar que nunca tenha ocorrido aos arguidos.
É que os magistrados do MP, de facto, não são pessoas credíveis pelo simples facto de terem inteira liberdade de mentir e de fazerem todas as tropelias no exercício da sua profissão sem responderem por elas - um privilégio que não assiste ao comum dos mortais.
Não é preciso um Voltaire para desancar nesta rapaziada. E é um serviço que se presta à verdadeira democracia porque o Ministério Público é a PIDE da democracia.
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