Há dois dias enviei ao presidente do Hospital de S. João o seguinte e-mail:
Caro Dr. Oliveira e Silva,
No seguimento da nossa conversa da passada Quarta-feira com o Senhor Ministro da Saúde, venho pedir-lhe que:
a) logo que possível me confirme a disponibilidade do espaço e o recomeço da obra para 30 de Outubro, conforme ficou tentativamente acordado, a fim de que eu possa fazer os arranjos necessários com a construtora;
b) à sua conveniência, me indique uma data para reunirmos com a construtora a fim de que esta tome conhecimento das alterações ao projecto inicial do hospital pediátrico.
Muitos cumprimentos.
Pedro Arroja
Presidente
Associação Humanitária "Um Lugar para o Joãozinho"
Respondeu-me dizendo que não falaria mais comigo nem em termos pessoais nem em termos institucionais.
Não fiquei inteiramente surpreendido. É a maneira - talvez a última maneira - de boicotar o recomeço da obra previsto para 30 deste mês. Tem sido assim continuamente.
Ficou amuado por o Ministro da Saúde não lhe ter dado aquilo que queria e, pelo contrário, tê-lo obrigado a cumprir aquilo a que o HSJ está vinculado - desimpedir o espaço para que a obra conduzida pela Associação Joãozinho possa prosseguir.
Perdeu a face. Só lhe resta uma saída. Sair da frente. Demitir-se. É mesmo o último obstáculo no caminho do Joãozinho.
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