Resolução do Conselho de Administração do Centro Hospital de S. João, EPE
O projecto "Um Lugar para o Joãozinho", visando a construção da ala pediátrica do Centro Hospitalar de S. João - Hospital Pediátrico Integrado, atingiu um nível de notoriedade que o torna irreversível. Importa, por isso, encontrar métodos de agilizar os processos e incrementar a angariação de fundos que permitam a concretização da obra. O início da construção da ala pediátrica constituirá uma forma de incentivara notoriedade e facilitar a obtenção dos meios adicionais necessários.
O Exmo. Senhor Professor Doutor Pedro Arroja, personalidade de reconhecido mérito académico, profissional e social, disponibilizou-se para criar uma associação sem fins lucrativos, de carácter humanitário, que tenha como objectivo a concretização do Hospital Pediátrico Integrado.
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de S. João congratula-se com a proposta apresentada. decide apoiá-la e considera-a de extrema utilidade para a prossecução dos objectivos estratégicos e assistenciais desta unidade de saúde.
Finalmente, considera que uma vez constituída a referida associação, deve propor a assinatura de um protocolo que formalize e regule as relações entre as duas entidades e estabeleça o modo como se concretizará o apoio do Centro Hospitalar à associação que vier a ser criada.
Porto, 13 de Dezembro de 2013
Presidente do Conselho de Administração
Prof. Doutor António Ferreira
Como é que se passa daqui para a situação que vivi ontem em que o Presidente do HSJ, Dr. António de Oliveira e Silva, me dirige um e-mail dizendo que não falará mais comigo, quer em termos pessoais quer em termos profissionais?
Como decorre do meu livro Joãozinho (vol. I) creio que existem dois momentos definidores que ocorrem ambos ainda sob a administração do Prof. António Ferreira (de quem o Dr. Oliveira e Silva é amigo e colega de especialidade, e a quem sucedeu em Fevereiro de 2016).
O primeiro, ainda no início de 2014, é quando a administração do HSJ se apercebe que a Associação Joãozinho lhe vai entregar a obra, e não dinheiro.
O segundo ocorre um ano depois, no início de 2015, quando a administração do HSJ se apercebe que nunca controlará a Associação Joãozinho, não apenas porque a lei não lho permite fazer mas também pela personalidade do presidente da Associação.
Desde aí inicia-se o boicote por parte da administração do HSJ à actividade mecenática da Associação em favor das crianças internadas no HSJ, e que dura até hoje - passaram, entretanto, mais de dois anos e meio.
A racionalidade do Joãozinho para a administração do HSJ, era uma racionalidade assente no dinheiro e no poder. Para a Associação é uma racionalidade assente no amor (caridade).
É este choque de culturas que está em jogo, entre, por um lado o Estado - onde prevalecem relações de dinheiro e de poder, frequentemente um reforçando o outro - e, por outro lado, a Associação Joãozinho - onde prevalecem relações de caridade.
Na nossa cultura cristã e europeia, existe uma hierarquia destas relações. As relações de caridade (amor) precedem as relações de dinheiro e estas as relações de poder. Nós não existimos por virtude do dinheiro ou do poder. Existimos por virtude do amor de uma mulher (a qual poderia ter acabado connosco ainda antes de nascermos).
Por isso, a Associação Joãozinho acabará por prevalecer.
Como é que se passa daqui para a situação que vivi ontem em que o Presidente do HSJ, Dr. António de Oliveira e Silva, me dirige um e-mail dizendo que não falará mais comigo, quer em termos pessoais quer em termos profissionais?
Como decorre do meu livro Joãozinho (vol. I) creio que existem dois momentos definidores que ocorrem ambos ainda sob a administração do Prof. António Ferreira (de quem o Dr. Oliveira e Silva é amigo e colega de especialidade, e a quem sucedeu em Fevereiro de 2016).
O primeiro, ainda no início de 2014, é quando a administração do HSJ se apercebe que a Associação Joãozinho lhe vai entregar a obra, e não dinheiro.
O segundo ocorre um ano depois, no início de 2015, quando a administração do HSJ se apercebe que nunca controlará a Associação Joãozinho, não apenas porque a lei não lho permite fazer mas também pela personalidade do presidente da Associação.
Desde aí inicia-se o boicote por parte da administração do HSJ à actividade mecenática da Associação em favor das crianças internadas no HSJ, e que dura até hoje - passaram, entretanto, mais de dois anos e meio.
A racionalidade do Joãozinho para a administração do HSJ, era uma racionalidade assente no dinheiro e no poder. Para a Associação é uma racionalidade assente no amor (caridade).
É este choque de culturas que está em jogo, entre, por um lado o Estado - onde prevalecem relações de dinheiro e de poder, frequentemente um reforçando o outro - e, por outro lado, a Associação Joãozinho - onde prevalecem relações de caridade.
Na nossa cultura cristã e europeia, existe uma hierarquia destas relações. As relações de caridade (amor) precedem as relações de dinheiro e estas as relações de poder. Nós não existimos por virtude do dinheiro ou do poder. Existimos por virtude do amor de uma mulher (a qual poderia ter acabado connosco ainda antes de nascermos).
Por isso, a Associação Joãozinho acabará por prevalecer.
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