Uma pessoa despersonalizada torna-se uma coisa, um mero objecto, falta-lhe aquilo que faz dela uma pessoa - a sua personalidade. A partir daí, nada daquilo que ela possa fazer ou dizer conta para alguma coisa. É a casta que passa a falar por ela.
Neste ponto, volto ao episódio que relato aqui: a juíza de instrução dispensou-me do debate instrutório. Porém, no fim eu sou um faltoso que, naquela data, através da minha advogada, renunciei ao meu direito de estar presente. E é ela própria que assina por baixo.
Noutro lugar, referi-me à juíza-de-instrução como uma senhora e não retiro uma palavra ao que disse. Só que a questão passa a ser a seguinte:
Como é que uma senhora - que seja uma verdadeira senhora - faz uma coisa destas?
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