"Como foi possível?; como chegámos aqui?; o que falhou?".
Foi possível - e chegámos aqui - porque proteger os homossexuais contra o celibato e proteger as crianças órfãs contra casais adoptivos heterossexuais (duas das primeiras leis aprovadas pelo Parlamento nesta legislatura) é mais importante do que proteger todos os portugueses contra os fogos florestais (nenhuma lei aprovada pelo Parlamento nesta legislatura).
O que falhou? O sentido das prioridades.
3 comentários:
Ser governado por publicitários tem azares destes.
Essa conclusão não faz sentido nenhum por razões práticas.
Por DUAS razões práticas:
1. Porque a quase totalidade da matéria em causa tem a ver com o trabalho legislativo do Governo, e não com o da Assembleia da República.
2. Trata-se de uma matéria em que mais que a maioria das restantes é mais importante a execução prática do que a legislação.
Não se trata de ser mais importante, trata-se de ser mais fácil. Há leis que são mais fáceis de fazer (têm menos condicionalismos) e portanto fazem-se rapidamente; há outras leis que são difíceis de fazer (mexem com muitas coisas, muitos interesses, muitas dificuldades práticas), por isso demoram muito tempo a fazer.
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