Eu estou encantado por a Verdade se ter tornado um tema de discussão pública. E a última contribuição a esta discussão foi o anúncio do New York Times durante a cerimónia de apresentação dos Oscars. Tinha o título The Truth.
Tem de ser dar, em boa parte, a Trump o mérito por trazer o tema da Verdade para as páginas dos jornais. O tema até já gerou neologismos, como post-verdade. Mas o meu interesse pelo assunto resulta do seguinte. A ser mantido no centro do debate público, o tema da Verdade é o prenúncio do fim da democracia partidária. É o fim das ideologias.
E é também o triunfo de uma antiga reivindicação do catolicismo sobre o protestantismo, que é a de que Cristo veio ao mundo, em primeiro lugar, para dizer a Verdade, e não, como pretendem os protestantes, para fazer Justiça (é difícil compreender como é que se pode fazer Justiça sem antes conhecer a Verdade).
A democracia partidária tem sido adequadamente descrita como o sistema de governo por opinião. A opinião é uma visão pessoal sobre a realidade, e não é necessariamente coincidente com a Verdade. É na congregação de opiniões semelhantes sobre a realidade que se formam os partidos políticos, exactamente da mesma maneira que é na congregação de opiniões semelhantes sobre a realidade que se formam as seitas protestantes.
A Verdade, escreveu S. Tomás de Aquino, é a adequação do espírito à realidade, mas é um pouco mais do que isso. É também uma convicção íntima sobre a realidade e é isso que a torna particularmente difícil de propagar. Ao contrário da opinião que, sendo uma convicção exterior sobre a realidade, é mais fácil de transmitir. É fácil proselitar sobre a opinião, é muito difícil fazê-lo sobre a Verdade.
Um exemplo ajudará a esclarecer a situação e o ponto a que quero chegar.
É uma verdade absoluta para mim que uma criança precisa de um pai e de uma mãe para ser convenientemente educada. Aos vinte anos de idade, eu nunca teria afirmado isto como verdade e muito menos como verdade absoluta. O que é que me leva a fazê-lo hoje, e não naquela altura?
Uma convicção íntima resultante da experiência que tenho hoje, mas não tinha na altura, resultante de educar os meus filhos (agora acrescida - e confirmada - por ver os meus filhos a educarem os deles) . Fazendo o balanço, há imensas coisas que eu lhes pude dar - muitas delas aparentemente insignificantes e que, cada uma de per se, não faria a diferença, mas que em conjunto são de uma relevância extraordinária - e que a mãe, só por si, não lhes poderia dar. E há ainda mais coisas que a mãe lhes pôde dar e que eu seria incompetente para o fazer.
Se ao meu lado, por exemplo, num debate televisivo, está alguém a contestar, dizendo que não senhor, um casal de homossexuais pode educar tão bem uma criança como um casal heterossexual, que os homossexuais em casal são pessoas tão boas e tão competentes para educar uma criança como um homem e uma mulher, eu acredito que essa pessoa vai ser mais popular do que eu. Primeiro, porque está a apresentar uma novidade e as pessoas gostam de novidades - e na nossa cultura católica, que é uma cultura feminina, nem se fala... Segundo, porque está a apelar ao sentimento de quem nos ouve, defendendo os homossexuais enquanto eu pareço desmerecê-los.
Vale a pena fazer aqui um parêntesis para dizer que os defensores das causas fracturantes são sempre uns sentimentalões. Aquilo que lhes sobra em sentimento falta-lhes em cabeça. A arma deles é o sentimento, não a razão. Coitadinhos dos homossexuais... vamos permitir que eles também se casem e adoptem crianças. Coitadinhos dos doentes terminais...vamos permitir que eles se matem. Coitadinhas das mulheres que engravidam sem querer...vamos permitir que elas abortem. Não vale a pena pretender ter um debate racional com estas pessoas. Não existe razão nelas, apenas sentimento.
Qualquer pessoa que tenha vivido o suficiente - não é preciso sequer que tenha criado filhos, basta ter observado o que viu à sua volta durante a vida - depois de me ouvir, vai dizer de si para si: "Claro que uma criança precisa de um pai e de uma mãe". Mas esta convicção íntima não é excitante, nem original, não causa furor anunciá-la ao mundo. A outra é que é excitante e original e produz um imenso impacto anunciá-la nos jornais e na televisão. E o autor torna-se um herói, um protector dos coitadinhos, um franciscano dos homossexuais, dos doentes terminais e das mulheres indesejadamente grávidas.
No fim, porém, uma coisa é verdade e a outra é mentira.
Entretanto, noto que já me desviei muito do meu tópico principal ou que ele é longo de mais para ser tratado num só texto (a Verdade é que a minha mulher me chama para jantar). Continua no próximo capitulo.
47 comentários:
A tua mulher? Metes-lhe o dedo no cu e dizes na Foz que a enrabaste. Porcalhão.
Sim, uma criança é melhor educada e resulta mais equilibrada se for criada por um casal tradicional.
Mas ainda mais importante do que isso é ser educada por um casal tradicional que lhes dê amor.
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Portanto, o equilíbrio está na conjugação entre as 1) referências masculinas e femininas reunidas num casal tradicional e 2) o amor que lhes podem dar.
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Falhando uma delas há desiquilíbrio.
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O mesmo é dizer que um casal tradicional não garante equilíbrio na educação duma criança por poder falhar o essencial: o amor. O que aliás parece ocorrer muitas vezes. Pais e mães perfeitamente bestas. Tradicionalmente bestas, digamos assim.
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Eu não concordo com a adopção de crianças por casais homossexuais enquanto houver casais tradicionais disponíveis a adoptar.
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Mas acho que é preferível ser adoptado por um casal não tradicional, esgotadas as possibilidades de adopção tradicional, do que ficar numa casa do gaiato ou numa casa pia.
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Rb
A questão não está propriamente na certeza de que é melhor ser educado numa família tradicional.
A questão está nas situações fora desta forma. Nas crianças que não tem família e que precisam de ser adoptadas. É para estas situações que se discute e não para as situações normais.
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Começa logo pelo alegado direito a adoptar. Não há direito algum. Ninguém tem direito a adoptar. Podemos ter o direito a tutelar uma criança, e isso significa atribuir a tutela a quem achamos que lhe vai proporcionar melhor educacao. Equilibrada entre as referências sexuais e o amor.
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Rb
> família tradicional.
Ah, a novílingua em acção.
Decerto por contradistinção ao parlar geringoncico moderno, em que uma família igualmente válida pode ser uma alcateia de lobos, se nos despirmos totalmente de preconceitos.
O que diria o PA aos 20 anos se na sua infância e adolescência tivesse um ambiente de guerra em casa e a paz só chegasse depois de os seus pais se divorciarem?
Que verdade absoluta se retira desta experiência pessoal?
(O divórcio hoje já não é tema, mas eventualmente seria ou sê-lo-á, de novo.)
Se é assim, como justifica, dr. Pedro Arroja, o seu ar de paneleiro?
O Antero e companhia eram dados ao socialismo, isso em parte justifica o seu jacobinismo.
Mas uma coisa eles nao explicam. Os estados italianos especialmente no Norte eram riquissimos e mais catolico que aquilo nao ha. A Austria sempre foi riquissima e do mais catolico que ha. A Franca tao ou mais rica que a Inglaterra mas com uma cultura catolica. A Belgica tambem. Os estados mais ricos da Alemanha... catolicos tambem. E na Suica os cantoes catolicos tambem sao ricos. A Catalunha rica e catolica. Algo falha... a Igreja Catolica em si nao e a causa da pobreza portuguesa nem do atraso... talvez o mais seja outro... sim a Igreja contribui em Portugal para o nosso atraso mas foi, atencao, a Igreja Portuguesa, e mais concretamente dentro da Igreja portuguesa foram os Dominicanos. Ora o que quero dizer com isto? Que a culpa nao foi de Roma em si... da Igreja enquanto instituicao... a culpa esta em casa um de nos, esta na cultura portuguesa, e quem fez a Igreja portuguesa foram homens educados na cultura portuguesa...
Deve-se contudo fazer uma excepcao para os Jesuitas portugueses, que nao eram tao maus como se diz, tinham cientistas e humanistas, educaram grandes mentes que foram obrigadas a emigrar por causa da Inquisicao e alias discordavam dos Dominicanos...
Ora mas ha mais coisas. Quem fez boa parte do sucesso do Norte da Europa e dos EUA e Canada foi a religiao. A moral protestante, o puritanismo, o sacrificio pelo trabalho. Portugal por exemplo nunca teve puritanismo...
Eu quando era adolescente deixei-me influenciar muito pelo Eca e pelo Antero e outros do genero mas hoje em dia ja nada me dizem. E como emigrei percebi que em Portugal ha uma ideia muito errada e distorcida da realidade social na Europa do Norte.
Um pais catolico pode ser ate mais rico e avancado que um pais protestante, coloquem apenas os homens de elite certo no local certo e facam as leis certas e a Constituicao certa.
Olhando para tras, o leque de ilusoes foi notorio.
A Inquisicao foi um erro brutal.
A expulsao dos Jesuitas foi outro erro.
O Liberalismo, outro erro.
A Republica, mais um erro.
O 25 de Abril, outro erro.
O euro, outro erro.
Agora pergunto a quem souber responder. O que tem em comum todos estes eventos?
Excelente texto para se perceber bem quais os perigosos efeitos no lado heterossexual de se ser contra a adopção por casais homossexuais.
Por essa ordem de ideias o que se vai fazer, proibir os divórcios havendo filhos (o que seria uma bela treta e inútil pois cada vez menos gente se casa e aí então é que ninguém se casava)? Dar preferência a adopção tendo morrido um dos progenitores? Etc.
Claro que isto não esquece onde está o preconceito efectivo, que é contra homens criarem crianças sem mulheres ao lado. Basta ver nas reacções típicas em caso de viuvez - se ela arranja outro é isto e aquilo e não liga aos filhos, se ele arranja outra faz muito bem senão como é que ia tratar dos miúdos etc etc.
E, também, não haja a menor dúvida que se por hipótese académica se falasse apenas em adopção por casais de lésbicas isso seria algo totalmente pacífico, mas se é de gays é que é o fim do mundo.
E já nem vou falar da adopção por pessoa individual. Ainda que prevista na lei, é um Senhor Tabu.
A velha e relha pergunta : por que será o óbvio tão difícil de entender?...
É que estas "questões" só se põem nos países, onde o ovo da serpente do marxismo cultural encontrou o terreno favorável não só à sua disseminação mas , inclusive, à sua imposição.
Bastacer o que vai por aí ( e a Ibéria é um caso paradigmaático ) de "hate laws".
A coisa seria ridícula se não fosse perigosíssima.
Apontamento : estas merdas não aparecem no leste europeu - para não mencionar a "Santa" Rússia.
Querem ver que a on"u" e respectivas agências e ongs são parte interessada na coisa...
"Basta ver".
> o que se vai fazer, proibir os divórcios
Porque não? Funcionou assim durante vinte séculos.
A igreja estendeu os benefícios do "confarreatio", praticado pelos aristocratas romanos, à população em geral. O casamento indissolúvel como pre-condição formal para a actividade sexual protegeu as mulheres durante esses vinte séculos.
Os aristocratas, invejosos, desenvolveram o progressismo, e deram-no ao povo, que agora se atomiza em individualidades disfuncionais, desamparadas frente ao estado e poderes diversos. Claro que os aristocratas continuam a praticar entre si a "família tradicional", porque não são parvos.
E lá vamos cantando e rindo.
se querem que a taxa de natalidade suba na europa terão de voltar a proibir o divórcio. clarinho como água. natalidade nupcialidade e divorcialidade andam de mãos dadas. a poligamia sequencial que o divórcio proporciona é baril para os homens , mas é incompatível com taxas de natalidade altas.
ou então inventem úteros artificiais e plantem pessoas em estufas:)
> plantem pessoas em estufas:)
Meh, o camarada Huxley já tinha previsto essa (eram "decantados" ;-), mas nem vale a pena, para os nossos donos isto dos humanos está obsoleto, vão-se aviando com uns povos de substituição, importados, mais servis (nem é preciso ir ao "homus servus" de outro autor), enquanto isso dos robotos acaba de cozer.
"Methinks" que nos vamos todos lixar com F grande, donos incluídos, mais dia menos dia.
Como disse ontem um ilustre conservador polaco, as mulheres são idiotas e inferiores aos homens e por isso não devem receber um salário igual ao dos homens. A verdade é que devido às feministas e aos marxistas culturais as mulheres já não sabem qual é o seu lugar natural na sociedade e pensam que têm direito a um trabalho, à independência financeira, ao divórcio e convenceram-se de que as suas opiniões, ideias e vontade são relevantes, quando, como disse o Schopenhauer, não passam de seres com cabelos longos e ideias curtas. Como qualquer animal de estimação, elas merecem ser protegidas pelos homens porque são fracas e não sabem o que é melhor para a sua vida: não sabem que se deviam limitar a cuidar dos filhos e da casa e que cabe aos homens definir as regras da vida social e familiar, pois só assim podemos viver em harmonia e de acordo com o Direito Natural que estabelece que os homens são os chefes de família.
oh senhor , não é protegidas pelo homem , é protegidas pelas instituições. têm de ser de fiar , as instituições. o casamento não faz rigurosamente sentido nenhum havendo divórcio , não devia já existir casamento : as pessoas organizavam as suas vidas sozinhas e iam tendo parceiros conjunturais , que é o que já fazem os que percebem que não pode haver sol na eira e chuva no nabal.
Completamente, Marina.
Há quem não enxergue a contradição.
...a ver se o marxismo cultural chega rapidamente à Ásia e à África, para ver se param de se reproduzir como coelhos.
A instituição que melhor pode proteger as mulheres é bem conhecida: é a burka.
O Schopenhauer é que tinha razão...
> O Schopenhauer é que tinha razão...
O Schopenhauer - que até nem era parvo de todo para aquilo que sabia - mandou umas bojardas de gajo solteiro. Se tivesse uma matrona de rolo da massa em punho em casa para o mandar voltar com o escudo ou deitado nele (como alguns por aqui ;-) logo via o erro dos seus dichotes.
Mas 'obit anus, abit onus' foi bem desenrascado para um tipo que jantava no café.
olhe ,anónimo , vou-lhe explicar de uma forma que talvez perceba: imagine o acréscimo de trabalho para os tribunais quando começarem a morrer os pais de 3 filhos de 3 mães ou as mães de 3 filhos de 2/3 pais. as partilhas vão ser o máximo:)
Marina, que confusão mental aí vai.
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Aquilo que é contraditório é manter um casamento sem amor.
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Não há razão alguma, excepto o bem estar dos filhos, que cabe aos pais decidir, para manter uma mentira. Hipocrisia, em suma.
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Rb
o casamento não é por Amor , se fosse , não acabava....chame-lhe desejo , paixão , posse , social , o que quiser.
e o que eu penso , sem confusão nenhuma , é que a instituição casamento , como forma de estruturar uma vida , acabou , enterre-se. homens e muheres devem procurar a independencia economica ( no caso dos homens , também , digamos , doméstica: cozinhar limpar lavar etc) e ir namorando , parindo pouco e pronto.
Por acaso acho que é mais que isso, nem que seja uma mera patranha simbólica e quem a está a revitalizar são os maricas
ehehehehe
Estas cenas sociais e de status têm muito mais peso que meros sentimentos.
E há a família, para quem não é parvo.
Agora, enquanto instituição que protegia a família, foi destruída pelas patranhas feministas que só agradam a quem não quer responsabilidades.
Quem não quer responsabilidades de todo e a meias, nunca foi obrigado a casar.
Deviam ter deixado a instituição para a família e para ser protegida pela lei.
Os mariconços e fufas recorrem a ela pelo mesmísmsimo motivo. Por causa do efeito afrodisíaco das heranças e IRS
Agora isso do casamento não ser por amor já era. Passou a ser. E depois vieram outras coisas mas ainda existe no Ocidente por amor. Tal como podem existir relações de facto também por amor.
Manter era efeito da lei e pressão familiar.
A família foi perdendo poder e a lei também foi aliviada e isso não trouxe melhores resultados. Antes pelo contrário.
O casamento é um ritual. Sem ritual, que a igreja (as igrejas vá) proporciona, deixa de ter o mesmo significado e importância.
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Esse ritual, com convidados, com padrinhos etc confere responsabilidade ao casal. Deixa de ser um mero acordo entre duas pessoas para se tornar numa promessa pública. A mulher e o homem passam a ser uma só carne, simbolicamente.
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O ritual é mais importante do que o contrato em si mesmo.
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O problema devém com inviessmento mental. Os cônjuges passam a ter a ideia, errada, de que são propriedade um do outro. Os problemas começam nessa altura. Quando se confunde a alma de cada um com posse. Ora, a alma não se adquire pelo casamento. Antigamente as mulheres sujeitsvsm-se a ser propriedade dos maridos por necessidade. Hoje não. Felizmente.
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Rb
Estava-se a falar do casamento civil. O único que tem legislação governamental. E foi esse que foi alterado, porque é o único que conta para IRS, heranças e divórcios (pela ordem que quiserem)
O ritual civil há-de ser cá uma coisa.
O ritual é o papel passado e o status que isso dá
E a protecção que isso dava à família, aos filhos e às mulheres. Alterou-se a lei para pior.
O "inviesamento" do neurónio solitário é que é tramado.
ahahahahaha
ahahahaha , realmente :)
pois mudou para pior . se um tipo não paga a pensão de alimentos não lhe acontece nada. nos países de leste vai preso , só isso.
o divórcio significa , para muitas mulheres ,risco de pobreza. isso tem consequências para os filhos : mudam de casa , de bairro , escolas piores.
em parte , elas são tolas , resolviam o problema com a custódia partilhada , parte da semana em casa de um , parte da semana em casa de outro , despesas e responsabilidades realmente a meias.
A custódia dos filhos é igual, por lei, haja casamento ou não haja.
A vantagem do casamento era a permanência dentro dele. Para saltar fora nem precisa entrar.
":OP
Eu piorou para as mulheres em geral. Para as mais velhas, pela ordem natural das coisas. Para as mais novas, porque agora aturam tretas que dantes nem casadas aturavam. E se querem filhos, bem podem esperar sentadas ou adoptar cãozinho.
Esta cena moderna da "violência doméstica" entre miúdos e miúdas que são apenas namorados é fruto disso. Da inexistência de casamento e da estupidez da igualdade de género.
Uma amiga minha contou-me o caso de uma colega dela, cuja filha menor era espancada por um puto que era namorado. E depois foram para tribunal e o tribunal decretou que o puto não se podia aproximar.
Eu só perguntei se a violência se passava na cama e se o pai e a mãe da rapariga nem tinham vergonha.
Pelos vistos perderam todos a vergonha e agora gritam por ó da guarda às associações de igualdade e às malucas da UMAR.
Pela lógica do "inviesmento" solitário, isto é progresso. É a tal cena de estar de acordo com a "cultura" do presente.
eehhehe
São umas bestas quadradas e os filhos é que as pagam.
Ah, claro, para que se perceba- a mãe da tal moça justificou logo que isto de sexo, agora é assim- começam mais cedo.
E a apanhar na fuça em altura que devia ser de sedução, também.
Porque os tipos deixaram de precisar de proteger mulheres, ou de as cortejar; ficam xoninhas e depois é mais fácil bater nas raparigas- de "igual, para igual".
sim , é muito curioso , pq essa coisa da "violência no namoro" , é coisa muito moderna . nem se percebe como as emancipadas jovens , e sexualmente muito à frente , aturam o que as avós não aturavam. também não se percebe como os pais e irmãis das violentadas não vão ao focinho do violentador , que era o que acontecia no tempo pré moderno :)
Podes crer.
Mas as estúpidas das causas feministas vendem a ideia que é o machismo que aumenta. Por cá dizem que ainda é fruto do salazarismo, nem que os putos sejam adolescentes.
O pai da miúda menor que ia para a cama com o puto que lhe batia, agora diz "agarrem-me, senão eu mato-o".
Mas á miúda nem um estalo porque isto agora de sexo e levar porrada é como "entre marido e mulher".
Esta cena de haver gente nova, sem o menor compromisso e todos igualitários e as miúdas a acharem que são emancipadas, é a maior patranha que se inventou.
É mentira. È uma cena contra-natura pior que bicho. Mais estúpida que animal, porque até animal fêmea se faz cara para ter crias.
Esta treta dantes não acontecia. Só àquilo a que se chamava "mulheres de má-vida". Ninguém aos 15 ou 17 anos andava a bater numa rapariga com quem queria namorar e nenhuma rapariga alguma vez na vida, achava que levar na tromba era namoro e precisava disso para ter sexo.
Ah, estavam a falar do casamento-contrato. Falavam da forma, portanto.
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Eu falava do casamento-instituicao. Uma instituição anterior ao papel e à escrita.
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O casamento, substantivamente, anuncia o início duma família. Não anuncia o início o conjunto de leis que o rege.
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Portanto, se falarem do casamento-contrato ainda conseguem ter menos razão. Justifica-se ainda mais a existência do divórcio. Todo o contrato tem uma resolução.
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O casamento-instituicao tem outros considerandos para lá das leis. A família que se inicia junta duas famílias dos nubentes na festa do casório. Não é apenas a cerimônia de juntar duas pessoas. É a cerimônia de juntar duas famílias que se tornam familiares.
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Eu tenho muitos sobrinhos. Cinco deles vivem com as suas mulheres e tem filhos. Mas apenas dois fizeram um casamento. Ora, eu só conheço as famílias desses dois que casaram. As dos outros não faço ideia de quem são. Está mal.
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Rb
não , eu não falo do casamento contrato , se falasse , em vez de dizer que devia desaparecer , dizia que devia ter prazo , tipo renovável de dois em dois anos ou parecido :)
Boa ideia marina. Automaticamente renovável de cinco em cinco anos, salvo denúncia com pré aviso de uns meses.
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Mas também me pareceu que não estávamos a falar de casamento contrato.
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Rb
Mas há algum casamento religioso sem o contrato civil?
Quando se fala na instituição casamento, estão pressupostas todas essas decorações a adornar o contrato.
Sempre houve zazie.
Podes casar pela Igreja e nao casar pelo civil. Basta um padre e padrinhos. Seres batizada. Mas se casares pela igreja não precisas de casar pelo civil.
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Rb
Claro que não é preciso. Fica automaticamente tudo no BI e nem existe registo civil do caso.
Aliás, pode-se até ser poligâmico com casamento religioso por outra religião. Nas calmas. O Estado acata tudo.
As heranças são reguladas pelas igrejas, não é preciso mais nada.
Ainda bem que nem existiu Revolução Francesa
Ah, e os divórciso. Os divórcios "quando acaba o amor" também são questão tratada pelas "igrejas"
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