28 março 2017

o método cardinalício

Tem demorado, é lento, mas acabaremos por lá chegar: o método cardinalício.

Também aqui no Jornal Oficial.

Se a Igreja não possuísse o melhor sistema político que a humanidade pode conceber e praticar, há muito que tinha desaparecido.

É um sistema político que inclui tudo - democracia, autoridade, lei, assistência aos pobres... -, mas tudo com moderação.

Quando se vira as costas à Igreja, é o exagero em tudo - seja por excesso seja por defeito.

E o desgoverno.

2 comentários:

José Lopes da Silva disse...

Tendo a concordar. O PCP sempre utilizou esse método e continua a ser uma organização muito mais estável que, por exemplo, o BE.

Vivendi disse...

"Sem preferir a democracia, o Doutor comum considera que, concretamente, o melhor regime político é uma monarquia na qual todos os cidadãos têm uma certa participação no poder elegendo, por exemplo, aqueles que vão governar sob as ordens do monarca; este é, diz São Tomás, “um regime que alia bem a monarquia, a aristocracia e a democracia”

A monarquia francesa do Antigo Regime, como muitas outras, era mais ou menos deste tipo apesar do que dizem os liberais; existia então entre o monarca e a multidão de súbditos toda uma ordem e hierarquia de inúmeros corpos intermediários que podiam expor suas opiniões diante das autoridades superiores, quando necessário.
A Igreja católica não dá preferência por este ou aquele regime; admite que os povos escolham a forma de governo mais adaptado à sua índole e às circunstâncias:

“Nada impede à Igreja aprovar o governo de um só ou de vários, sempre e quando o governo seja justo e ordenado para o bem comum. Por isto, em absoluto, não está proibido aos povos esta ou aquela forma política que melhor se adapte à sua índole ou às suas tradições e a seus costumes”"

Do Liberalismo à Apostasia – Mons. Marcel Lefebvre

http://literaturamarginalis.blogspot.pt/2017/03/mons-marcel-lefebvre.html