28 fevereiro 2017

América católica

No seguimento do meu post anterior:

A América vai tornar-se cada vez mais católica. A cultura católica é a única que pode assegurar a paz social naquele grande e muito variado país.

Num país que nasceu com o catolicismo proibido, o catolicismo é hoje a religião maioritária nos EUA.

Os católicos foram dos eleitores que mais votaram em Trump porque um católico quer no poder uma figura semelhante à de um Papa, um homem com autoridade e que lhe assegure a liberdade, e não uma espécie de comité central como é próprio das tradições protestantes.

A América possui uma cultura de racionalidade, e só um homem pode responder racionalmente pela sua governação e assumir responsabilidades por ela. Um comité central nunca o consegue fazer.

No final do mandato de Trump, os poderes do Presidente americano, que já de si são grandes, sairão reforçados, tornando-o cada vez mais parecido com  um "Papa". E em Roma, um americano está destinado a ser Papa nos próximos anos.

E é um erro pensar que o grande conflito da administração  Trump será com os chineses, os russos, os muçulmanos ou os mexicanos (católicos).

Será com os judeus. O confronto com o New York Times é o primeiro sinal.


4 comentários:

José Lopes da Silva disse...

O PA referia há 10 anos que a América não toleraria um presidente católico que ameaçasse a sua cultura. Logo, faz sentido que não haja silêncio dos derrotados quando o vencedor não é uma autoridade de tipo protestante, mas sim um papa. Não há nada mais protestante que a reacção contra uma autoridade pessoal. (Uma vez que, aparentemente, não foram os protestantes a votar Trump.)

O PA também lembrou o exemplo de Kennedy para frisar que uma autoridade católica na América deveria ter muito cuidado.

Ricciardi disse...

' será com os judeus'
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Não deve confundir uma vontade particular com a vontade trumpetina.
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Anyway, se e quando houver um conflito com os judeus, Trump perde as eleições... e o financiamento para os hotéis...
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Rb

Ricciardi disse...

Comunicação social que Trump permite estar presente:

MSNBC- jews
NBC - jews
Bloomberg-jews
Npr- jews
ABC- jews
CNBC- jews
Reuters- jews
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Portanto, não é crível nem sustentada em factos a ideia de que Trump começou uma ofensiva contra judeus. Se começou não parece nada.
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Rb

lusitânea disse...

Pois pois tanto judeu a dizer-nos que devemos africanizar...