25 janeiro 2017

PNL

PNL

O que é a Programação Neurolinguística – PNL

A PNL é uma disciplina que usa métodos psicológicos e a interação pessoal para efeitos de desenvolvimento pessoal e tratamento de problemas psicossociais. Pode ser entendida como uma escola de psicoterapia, pelo seu âmbito e objeto, sem esquecer que os seus métodos têm encontrado aplicação em muitas outras áreas, como a comunicação, a educação, a psicologia das organizações, a gestão, e até o treino militar.

A PNL nasceu da observação do trabalho clínico de três personalidades incontornáveis da psicoterapia, Milton Erickson, Fritz Perls (ambos psiquiatras) e Virgínia Satir. Esta observação sistemática, efetuada inicialmente por Richard Bandler (psicólogo) e John Grinder (linguista), permitiu deduzir os elementos fundamentais da prática clínica destes três psicoterapeutas e estruturá-los de uma forma coerente que foi batizada como “Programação Neurolinguística”.

Imagino o impacto que terá tido sobre Bandler e Grinder, em particular sobre este último, por ser linguista, a observação da experiência psicoterapêutica, conduzida por três grandes mestres da psicoterapia. Como é que uma conversa, recorrendo apenas à linguagem – (incluo aqui também a linguagem não verbal e a corporal) – pode curar ataques de pânico, fobias e depressões? Parece um milagre!

Era como se a linguagem reprogramasse o cérebro, daí “Neuro-linguistic Programming” ou Programação Neurolinguística.

Alguns princípios emergiram das observações de Bandler e de Grinder, a que chamaram pressupostos operacionais da PNL. Pressupostos que são, no fundo, princípios implícitos no processo psicoterapêutico. E que, salvo melhor entendimento, estão presentes em quase todas as escolas de psicoterapia.

Pressupostos operacionais:

  1. O mapa não é o território
  2. Ter escolhas é melhor do que não as ter
  3. As pessoas fazem as melhores escolhas que podem na altura
  4. As pessoas agem de modo perfeito
  5. Todos os comportamentos têm um propósito
  6. Todos os comportamentos têm uma intenção positiva
  7. A comunicação é o “feed-back”
  8. Temos todos os recursos de que precisamos e a capacidade para criar novos
  9. A mente e o corpo são um todo
  10. Não há fracassos, apenas “feed-back”
  11. Num grupo, a pessoa com mais flexibilidade é a mais influente
  12. Modelar o sucesso leva à excelência
  13. Todos os processos devem procurar a congruência
  14. Se queres compreender – age
Cada um destes pressupostos tem muito que se lhe diga e merce estudo atento. Permitam-me apenas, a título de exemplo, abordar o ponto 9).

A mente e o corpo são um todo

É um pressuposto fácil de compreender, mas de grande importância porque nos alerta para a necessidade de uma vida saudável, especialmente no que diz respeito à alimentação, ao exercício físico e ao descanso, se queremos desfrutar de uma mente sã. Um princípio de vida milenar, mas tantas vezes esquecido.

Por fim, gostaria de refutar acusações de que a PNL é uma pseudociência ou uma disciplina que não pode ser comprovada cientificamente. É um facto que a PNL, por abordar cada caso individualmente, não permite o mesmo estudo empírico a que se prestam, por exemplo, tratamentos massificados, não difere, contudo, neste aspecto, de qualquer outra escola de psicoterapia.


Alguém despreza, porém, a psicoterapia, em geral, por este motivo? Claro que não, a abordagem pessoal e individualizada da psicoterapia tem, e terá sempre, o seu lugar. A ciência empírica ocupa uma posição destacada neste século XXI, mas é preciso não esquecer que ‹‹há vida para além do empirismo científico››.

6 comentários:

Euro2cent disse...

> Alguém despreza, porém, a psicoterapia, em geral, por este motivo? Claro que não,

Claro que sim, eu por exemplo estou sempre pronto a desprezar coisas pelos motivos mais comezinhos.

Fico logo com o tarot do feng-shui em alto astral. Na ponta da pirâmide, ali a focar o magnetismo das chakras todas.

"Bazoom, science, bitches!", como dizem nas internetes.

marina disse...

olha , um post mesmo à maneira para deixar um estudo sobre o judeu negociante vendedor de banha da cobra Freud . uma delicia , o texto. não podia fugir à costela , o Freud . quando viu que filão sexo dava foi sempre a andar :)

http://iduc.uc.pt/index.php/rppedagogia/article/viewFile/1336/784

ADM disse...

PNL é uma uma banha da cobra para enganar lorpas

Anónimo disse...

https://www.degruyter.com/downloadpdf/j/ppb.2010.41.issue-2/v10059-010-0008-0/v10059-010-0008-0.xml

Anónimo disse...

É código para paneleiro.

Anónimo disse...

Mas não era isso que vinha aqui dizer. Vinha perguntar se se confirma que aquele maluquinho apanhado dentro dum audi estacionado na praia de Leça, com uma velinha acessa no tablier e uma figura de Nossa Senhora na mão, a esgalhar uma punheta, era, na verdade, o professor doutor Arroja?