Está aqui e é tão engraçado.
Ao mesmo tempo que prega os valores da isenção e da imparcialidade, escreve o artigo mais tendencioso e parcial que se pode imaginar.
Não é o nome que dá medo... O que realmente dá medo nele é o discurso.
Coitadinhos. Eles lá no Público têm medo das palavras, da conversa.
[Olhe] bem para a foto na primeira página da edição impressa deste sábado. É verdade, dá um bocadinho [de medo]
Não quero imaginar a carantonha que eles lá puseram do Trump.
Aqui no PÚBLICO discutimos esta primeira página com redobrado cuidado.
Vê-se.
E a palavra medo, aqui, tem obrigatoriamente de ser medida. Medimos, mas escrevemos...
Mediram, mas escreveram. Que coragem. Que heróis, que napoleões de hospício.
Seja aqui, em Portugal, seja em França ... seja no país que mais influencia o que se passa no mundo, os Estados Unidos da América...
Que universalismo, o desta rapaziada do Público. Dão a volta ao mundo. Ninguém os pára.
...está em causa a tradição da liberdade... está em causa o nosso modo de vida, a civilização como nós a construímos ...
Vejam só o que está em causa...
Não tenhamos, portanto, medo da palavra: "Medo."
Que tirada... Que valentes!... Eles lá no Público não têm medo da palavra medo.
Faltam apenas três dias.
Agora, passaram apenas três dias.
Mas só nos últimos meses os jornais americanos acordaram para o medo de Donald Trump...
A rapaziada do Público já estava acordada há que tempos, foram eles até que acordaram os americanos.
Num notável editorial, o Dallas Morning News explicou porque declarava o apoio a Hillary, a primeira democrata que apoia desde a II Guerra Mundial.
Vindo de um grande jornal como o Dallas Morning News só se pode esperar um grande editorial. Pouca sorte para a Clinton. Aconteceu-lhe como ao Kennedy. Foi a dá-las mas comeu-as.
Os seus insultos improvisados e tweets à meia-noite...
Claro que é preciso dar um desconto, a essa hora o homem já não diz coisa-com-coisa.
Que a sorte a proteja.
E Deus também. E à rapaziada do Público.
9 comentários:
É impressão minha ou o Público ainda está mais esquerdista com o novo director?
O pessoal da extrema direita gosta mesmo é disto:
Guns, perseguição ao imigrante, wall's, fechar fronteiras, erguer barreiras alfandegárias, discurso belicista.
Tudo isso é importante, afiançam os extremistas de direita, porque é bom para o American worker.
Trump teve esse tipo de discurso. Que desune, em vez de unir.
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Com efeitos claros na construção de paz. Afiança Trump que vai apoiar Israel one hundred percent. Isto significa que vai humilhar os palestinianos. Novas intifadas, portanto. Mais guerra, obviamente. Diz que vai rasgar o acordo nuclear com o irao. Deve querer com isso que o irao reaja bem?
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Trump é um palerma impreperado. Que ganhou a prometer coisas deste tipo para convencer o American worker.
Tenho a esperança que seja um treteiro inconsequente. Mas, como diz o outro, como o tipo não é político, nunca podemos saber se aquilo que promete não é para cumprir.
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Rb
Ao ler as notícias da manhã reparei que, no espaço de dois dias, Trump, afinal, já não vai expulsar muçulmanos e já admite não mexer muito com o obamacare.
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Agora, só tem de recuar no acordo com cuba, irão e dar uma palavrinha de incentivo à criação da palestina. Só tem de recuar e manter os acordos ambientais.
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É provável, portanto, que Trump, para disfarçar a inergumenice das ideias bem patente na campanha, venha a abraçar temas sem importância substancial e fazer delas o campo de batalha. Vai manter o acesso a armas de guerra fácil, uns toques propagandísticos nos acordos comerciais com o México et voila, vão andar os empedernidos apoiantes do Trump entretidos a discutir lateralidades.
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Rb
O Ku Klux Klan festeja vitória de Trump:
http://www.rtp.pt/noticias/mundo/ku-klux-klan-convoca-desfile-para-festejar-vitoria-de-trump_n961389
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Os neonazis portugueses parece que também vão fazer uma festarola.
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Bom para American Worker.
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Rb
Porra, este avençado xuxa até nas eleições americanas pega. Abençoado Trump, que os pôs de trombas!
"napoleões de hospício"
EHEHEH! Essa é de antologia. :-)
Não tenhamos, portanto, medo da palavra: "Medo."
Está visto que o espírito do falecido Franklin D. Roosevelt também participou na dita reunião:
"There's nothing to fear, but fear itself"
Muito bom :)
É impressão minha, ou o Rb fez uma lobotomia?
Dantes ainda dizia coisa com coisa, agora parece um estagiário a debitar "talking-points" avulsos para fazer folha de obra.
Devolvam-nos o Rb original, ratos!
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