25 março 2016

peta de Abril

Penso que se trata de uma peta de Abril, publicada com uma semana de antecedência.

Não recebi nenhuma notificação.

Mas a ser verdade,  duas conclusões são devidas:

1) Criminoso já há, ainda andam é à procura do crime.
2) Confirmado já está um crime - o da violação do segredo de justiça pela procuradora do processo.

E fico desconcertado por ter sido objecto de uma votação no Parlamento, ainda por cima unânime. A ideia de que o Parlamento da República parou, nem que tenha sido por apenas um minuto, para falar de mim, e que o tenha feito de forma unânime, já me levou a pedir a alguém que procure essas imagens no Canal do Parlamento para eu um dia mostrar aos netos.

18 comentários:

zazie disse...

é impossível.

Inquérito a quê? está online. Não há que inquirir nada.

Quanto muito as pascácias, incluindo a velha, podiam era interpor acção em tribunal, dizendo que tinham sido insultadas.

Nunca por nunca, em discriminação de género. Para isso era preciso os respectivos pascácios bloquistas, acharem que também estavam a ser discriminados por não terem sido insultados.

Esses é que podiam meter acção em tribunal, exigindo paridade no insulto
ehehehehe

Anónimo disse...

No fundo as esganiçadas estão contra o direito de escolha do Pedro Arroja: "não querer uma mulher nem dada". Isto não é contra o Pedro ... é contra metade da humanidade.

Anónimo disse...

Muito bem visto pelo Anónimo das 2:12 da tarde.
Só errou nas contas: mais de metade da humanidade não quer uma mulher nem dada... Foi pelo género!
Esqueceu os fofos e as fufas...

Anónimo disse...

Entre dormir com uma esganiçada ao lado ou um tijolo eu prefiro o tijolo.

marina disse...

esganiçado nem sequer é insulto. é uma apreciação do tom de voz das garinas. o PA considera que é muito agudo ou estridente , porque tem o ouvido sensível. só de pensar casar com uma e sofrer de poluição sonora constante arrepiou-se todo. e está nos eu direito.

Euro2cent disse...

> está no seu direito

Lá estão estão outra vez a acreditar nos publicitários. Depois compram os produtos e tramam-se.

Só tem direitos se tiver poder para os impor. "A justiça é uma questão entre iguais."

(Os atenienses de Tucídides, há 2400 anos, catano. Continua a ser verdade.)

zazie disse...

Então não era a Liberdade e há 2500 anos?
Esse Tucídides tem dias e anos.
":OP

Euro2cent disse...

Faz agora 2431 anos, foi em 416 a.C. Eu, para arredondar, faço como o Bocage, uma vez numa, outra vez noutra ...

O original fala em justiça, eu por vezes faço a paráfrase, mas costumo explicitar.

Como um pobre com pouquissimo latim e nenhum grego, tenho de ler traduções, que variam na escolha de palavras. Por exemplo, a da Wikipedia tem a minha formulação preferida:

"Right, as the world goes, is only in question between equals in power, while the strong do what they can and the weak suffer what they must."

Mas pode-se ir procurar no paragrafo 89 da récita completa, por exemplo aqui: http://www.shsu.edu/~his_ncp/Melian.html ("into the discussion of human affairs the question of justice only enters where the pressure of necessity is equal, and that the powerful exact what they can, and the weak grant what they must.")

(Mais tarde o camarada Brennus sintetizou em duas palavras: "vae victis.")

zazie disse...

":O)

Thanks

Mas ele dizia muito mais coisas acerca da justiça que invalidam o sentido que v. lhe quer dar sempre.

zazie disse...

O uso do poder anula a igualdade dos direitos.

Por isso mesmo é que ele também dizia que só quando os que não sentem as injúrias se rebelassem como os que as sentem, a justiça podia existir em Atenas

(Algo no género mas a ideia era essa. O Euro2Cent aproveita as frases para invalidar a justiça- como se dela é que viessem os problemas de prepotência do Poder)

zazie disse...

Com a Liberdade a ideia também é sempre circular. Como se vende a possibilidade de Liberdade para melhor ter domesticados a votar, então o bom seria retirar ambos.

zazie disse...

É claro que neste caso nada tem a ver com "estar no seu direito de dizer o que quer que seja".

Ninguém lhe tira o direito, a questão é de tacto.

Para o caso, tudo isso é secundário perante a anedota desta Comissão de "géneros"- copyright seu- e do caso ir para investigação no DIAP.

lusitânea disse...

A táctica do salame às fatias fininhas a caminho do socialismo real sem fuzilamentos, campos de reeducação e hospitais psiquiátricos acaba por não funcionar...

Zé Maravilha disse...


Acho bem que avancem com o processo, pois assim será muito mais difícil as pessoas esquecerem-se do adjectivo esganiçadas e a quem foi dirigido.

Além disso, este processo é apenas mais um a emperrar o sistema judicial o que é magnífico, pois os custos irão aumentar e assim sendo aumenta a pressão financeira sobre o Estado que lá terá que pedir mais dinheiro emprestado ao exterior, aumentar impostos ou ainda praticar a austeridade.

zazie disse...

Mas a marina tem razão. Na volta, se isto se aplicasse assim na lei, era literalmente proibir as pessoas de falarem ou comentarem qualquer coisa.

O que vem na lei é ameaçar ou difamar. E na ameaça ou difamação ou no incitamento a perseguição é que pode estar o sexo a que se pertence.

Logo, esta anormalidade nem pernas legais tem para poder andar.

Nem todas as mulheres são esganiçadas. Só podia haver queixa individual e a velha saltava fora
ehehehe

zazie disse...

O outro rabeta também se foi queixar ao tribunal internacional que tinha sido discriminado na rabetice por lhe terem chamado a mulher mais mal-vestida.

E o tribunal mandou-o passear confirmando que se veste que nem uma mulher e diz que é rabeta, portanto não se queixe das piadas

eehhehehe

zazie disse...

A parte que eu gramei foi terem dito que o modo colorido e espampanante como se veste é coisa de mulher.

Vão precisar de inventar um tribunal especial para policiar decisões deste.

Anónimo disse...

PA, a ideia de que o parlamento se ocupou de si é ilusória. Não se ponha em bicos de pés. Foi apenas uma decisão burocrática, sem história nenhuma, daí que tenha sido por unanimidade.