22 junho 2015

não têm nada a perder

For the affluent, life without the euro is almost unimaginable. The single currency made it easier for them to send children to study abroad and purchase property and luxury goods elsewhere in Europe. More than that, it distinguished Greece from its impoverished Balkan neighbours, confirming its place at the centre of a prosperous Europe.

But as the crisis has dragged on, other Greeks — particularly supporters of the left-wing premier Alex Tsipras — increasingly equate membership of the currency with crippling public spending cuts and social inequality. Until now, much of the country’s elite had assumed Mr Tsipras’s defiance to the country’s creditors was a calculated bluff to extract more aid from EU leaders fearful of the ramifications of a Greek exit from the eurozone.

But at the north Athens party, it was dawning on some that many Syriza supporters feel they have nothing to lose, and are therefore willing to take a leap into the unknown with a potential default rather than suffer the ignominy of a climbdown and more cuts to public spending. “The working class with no money to spend and empty bank accounts . . . has nothing to lose,” said Patroklos Koudounis, founder of Adequate, a political risk consultancy. “Hence, they support the government and, as polls clearly show, half of them are in favour of a Grexit.”

FT

Comentário: Eis aqui, preto no branco, o que eu sempre tenho dito. Os ricos é que pagam as crises, como aconteceu em Portugal e como continua a acontecer na Grécia.

15 comentários:

Anónimo disse...

Eu quero ser rico para pagar a crise e queixar-me muito disso.

Rui Alves disse...

LOLOL!!
Essa foi cinco estrelas, caro Anónimo :-)

Antonio disse...

Também são os ricos que as criam, pois os pobres não têm dinheiro para isso. Assim sendo, é justo.

Anónimo disse...

Os ricos pagam a crise? Ai pagam, pagam que os desgraçados dos pobres não têm onde cair mortos.

Mas, bem vistas as coisas, os ricos ainda podem pôr a maior parte do seu dinheiro na segurança dos paraísos fiscais e, na sua maior parte, há muito que se financeirizaram - não são donos de nada (as suas propriedades imobiliárias estão todas em nome de fundações ou de sociedade anónimas), mas controlam tudo - enquanto os pés-descalços só têm o recurso de emigrar para escaparem à miséria - olhem para o que se passa no Mediterrâneo.

Em conclusão, as políticas populistas, estatizantes e socialistas têm sempre o efeito de prejudicar muito mais os pobres do que os ricos. Por isso, pobrezinhos, vamos ter juízo e um mínimo de bom-senso para saber escolher o mal menor.

Harry Lime disse...

Jaquim, sempre em defesa dos pobres e dos oprimidos...

Rui Silva

PS. Brilhante a entrada do anonimo.

Harry Lime disse...

Jaquim, sempre em defesa dos pobres e dos oprimidos...

Rui Silva

PS. Brilhante a entrada do anonimo.

Harry Lime disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
marina disse...

tadinho do Joaquim , o anonimo e o Antonio deram lhe cabo do choradinho :)

marina disse...

bem , aqui esta explicado o q eh quase intuitivo : andamos a transformar com o nosso trabalho , comido em impostos para pagar juros e divida , dinheiro q nunca existiu em riqueza verdadeira para esses cabroes ( fico danada) e aposto q a maioria dos rentistas tem um grande nariz.



http://www.abc.es/historico-opinion/index.asp?ff=20150622&idn=1621342009897

Rui Alves disse...

Marina
O artigo começa logo bem:

"unas viragos tan anafrodisíacas como Merkel o Lagarde"

eheheh!!

PS: Descobri que "virago" também é um termo português, que confesso que desconhecia.

Anónimo disse...

«Também são os ricos que as criam, pois os pobres não têm dinheiro para isso. Assim sendo, é justo.»

De que ricos é que fala? Do senhor da padaria que se levanta às cinco da manhã para vender pão? Do médico especialista que trabalha 12 horas por dia? Do dono da fábrica de calçado que não tira férias há 15 anos e passa os fins-de-semana a tratar da contabilidade? Do agricultor alentejano que trabalha parte do ano com 30ºC à sombra?

Anónimo disse...

«Também são os ricos que as criam, pois os pobres não têm dinheiro para isso. Assim sendo, é justo.»

De que ricos é que fala? Do senhor da padaria que se levanta às cinco da manhã para vender pão? Do médico especialista que trabalha 12 horas por dia? Do dono da fábrica de calçado que não tira férias há 15 anos e passa os fins-de-semana a tratar da contabilidade? Do agricultor alentejano que trabalha parte do ano com 30ºC à sombra?

Anónimo disse...

Marina,

só se põe a jeito dos narigudos quem é parvo.

Por cá houve um espertalhão a quem os ninguém deu a volta, o Salazar.

A política dele: acumular riqueza geração após geração e nada de dívidas. Era fino e gostava de ouro. Já imaginou o que seria Portugal se tivesse continuado acumular ouro nestes 40 anos? Hoje seríamos uma Suíça e cantaríamos de galo.

Não emprestes nem peças emprestado.

marina disse...

claro , um governante adulto , paciente e rico de espirito faz assim. concordo em absoluto , nem cartao de credito tenho :)
mas emprestar " dinheiro " impresso sem corresponder a nada eh um grande golpe. os gregos e outros paises deviam agora imprimir " dinheiro" para pagar esse "dinheiro" 😃😃😃

Harry Lime disse...

marina,

Provavelmente se saissem do Euro era isso que ia acontecer.

E não haveria mal nenhum com isso. Antes pelo contrário.

Rui Silva