20 março 2015

tia patinhas

Temos os cofres cheios

Aqui está uma observação muito foleira, num país que tem procurado equilibrar as contas públicas pelo lado da receita.
Estado com os cofres cheios e população com os cofres vazios, eis uma realidade confrangedora.

2 comentários:

Rui Alves disse...

Declaração de interesse:
Fui e ainda sou fã das histórias de Walt Disney, em especial das personagens da "família dos patos", e orgulho-me de já ter transmitido essa paixão à minha prole.

Portanto, aqui vai uma opinião não isenta de um admirador da personagem em causa. :-)

Vá lá, é injusta a sua comparação com o Tio Patinhas. É verdade, ele é implacável nos negócios, ele é avarento e somítico para trabalhadores e parentes. Contudo é honesto e possuidor de uma réstea de bom coração.

Respeita escrupulosamente contratos e acordos. Mesmo quando descobre que estes lhe resultam desfavoráveis, cumpre-os sempre e nunca em vez alguma retira a palavra dada.

Deve o que tem ao talento, ao trabalho árduo, a uma vida poupada e frugal (se bem que a descambar para a avareza), ao seu (literal) faro para ouro, e ainda ao seu indomável espírito de oportunidade e aventura.

Nada obteve extorquindo riqueza alheia. Nas histórias em que isso sucede, cedo ou tarde arrepende-se e trata de desfazer o mal feito. Há mesmo histórias em que ele devolve dinheiro legitimamente ganho em apostas ao dar-se de conta da situação aflitiva em que coloca o perdedor.

Nada que se assemelhe portanto com a troupe do Ministério das Finanças.

Talvez seja mais certeira a comparação com o lendário Xerife de Nottigham, que se regalava e banqueteava de cofres cheios na sua fortaleza enquanto lá fora esmifrava o povo com impostos.

Anónimo disse...

Mais uma recaída no socialismo.
Desvirtuar o sentido das palavras para poder fazer demagogia.