Aqui está uma observação muito foleira, num país que tem procurado equilibrar as contas públicas pelo lado da receita.
Estado com os cofres cheios e população com os cofres vazios, eis uma realidade confrangedora.
Declaração de interesse: Fui e ainda sou fã das histórias de Walt Disney, em especial das personagens da "família dos patos", e orgulho-me de já ter transmitido essa paixão à minha prole.
Portanto, aqui vai uma opinião não isenta de um admirador da personagem em causa. :-)
Vá lá, é injusta a sua comparação com o Tio Patinhas. É verdade, ele é implacável nos negócios, ele é avarento e somítico para trabalhadores e parentes. Contudo é honesto e possuidor de uma réstea de bom coração.
Respeita escrupulosamente contratos e acordos. Mesmo quando descobre que estes lhe resultam desfavoráveis, cumpre-os sempre e nunca em vez alguma retira a palavra dada.
Deve o que tem ao talento, ao trabalho árduo, a uma vida poupada e frugal (se bem que a descambar para a avareza), ao seu (literal) faro para ouro, e ainda ao seu indomável espírito de oportunidade e aventura.
Nada obteve extorquindo riqueza alheia. Nas histórias em que isso sucede, cedo ou tarde arrepende-se e trata de desfazer o mal feito. Há mesmo histórias em que ele devolve dinheiro legitimamente ganho em apostas ao dar-se de conta da situação aflitiva em que coloca o perdedor.
Nada que se assemelhe portanto com a troupe do Ministério das Finanças.
Talvez seja mais certeira a comparação com o lendário Xerife de Nottigham, que se regalava e banqueteava de cofres cheios na sua fortaleza enquanto lá fora esmifrava o povo com impostos.
2 comentários:
Declaração de interesse:
Fui e ainda sou fã das histórias de Walt Disney, em especial das personagens da "família dos patos", e orgulho-me de já ter transmitido essa paixão à minha prole.
Portanto, aqui vai uma opinião não isenta de um admirador da personagem em causa. :-)
Vá lá, é injusta a sua comparação com o Tio Patinhas. É verdade, ele é implacável nos negócios, ele é avarento e somítico para trabalhadores e parentes. Contudo é honesto e possuidor de uma réstea de bom coração.
Respeita escrupulosamente contratos e acordos. Mesmo quando descobre que estes lhe resultam desfavoráveis, cumpre-os sempre e nunca em vez alguma retira a palavra dada.
Deve o que tem ao talento, ao trabalho árduo, a uma vida poupada e frugal (se bem que a descambar para a avareza), ao seu (literal) faro para ouro, e ainda ao seu indomável espírito de oportunidade e aventura.
Nada obteve extorquindo riqueza alheia. Nas histórias em que isso sucede, cedo ou tarde arrepende-se e trata de desfazer o mal feito. Há mesmo histórias em que ele devolve dinheiro legitimamente ganho em apostas ao dar-se de conta da situação aflitiva em que coloca o perdedor.
Nada que se assemelhe portanto com a troupe do Ministério das Finanças.
Talvez seja mais certeira a comparação com o lendário Xerife de Nottigham, que se regalava e banqueteava de cofres cheios na sua fortaleza enquanto lá fora esmifrava o povo com impostos.
Mais uma recaída no socialismo.
Desvirtuar o sentido das palavras para poder fazer demagogia.
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