Nos anos setenta havia uns cartazes espalhados
por Lisboa que ameaçavam:
DROGA – LOUCURA – MORTE
Era uma progressão que aterrorizava a classe
média quando os respectivos descendentes entravam no ciclo infernal que se
iniciava com uns charros, passava para o haxixe, chegava às anfetaminas e à
coca e acabava na heroína; com a crescente alienação mental da realidade,
loucura e finalmente a morte.
Esta expectativa catastrófica sobre as drogas
concretiza-se no plano social com outra droga que, para mim, é o socialismo.
Com o desrespeito pelos direitos cívicos, pela propriedade privada e, em última
análise, pela vida.
A democracia-cristã são os charros, a
social-democracia é o haxixe, o socialismo é a cocaína e, por fim, o comunismo
é a heroína e o ópio. À medida que uma sociedade desce por esta quelha surge a
loucura e a morte, isto é: a ingovernabilidade e, eventualmente, a guerra
civil.
O Podemos, esse partido asqueroso que cativa
os “nuestros hermanos” é um “pusher” da pesada. Não é a religião que é o ópio
do povo, é o socialismo estúpidos.
Quando leio críticas destas, penso: então não
viram no que isto ia dar? Não perceberam que o assalto à propriedade privada e
a violação da liberdade individual nunca conheceria limites. Não sabem que
cesteiro que faz um cesto faz um cento?
Os Podemos deste mundo são os cesteiros do
socialismo. Que isto vai acabar mal é evidente, como também é evidente que não
foram eles que atiraram a primeira pedra ao edifício civilizacional.
13 comentários:
Olhando para a sociedade alucinada em que vivemos, com especial relevo para a flippage total em que se transformou a Educação, eu diria que algures entre a cocaína e o ópio fizemos uma pausa para o LSD.
pois , mas quem deixou isto de rastos foram os viciados em dinheiro....vicio a quem o Joaquim nao da qualquer importancia , ne?
Olá marina,
O problema são os que estão viciados no dinheiro dos outros.
:-)
pois Joaquim , a crise do subprime , as bolhas e demais judiarias financeiras foram mesmo coisa dos socialistas americanos :) e grande golpe o dos tipos isto de andarmos a transforrmar dinheiro virtual em dinheiro real com o nosso trabalho sugado em impostos.
Cara marina
as bolhas e demais judiarias financeiras
Na mouche...
Veja lá que ainda vai a tempo de se candidatar a ver socialistas por trás da figueira.
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O médico que via socialistas pode muito bem substituir o rapaz que via mortos e ser um exito cinematografico equivalente.
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Os xuxas. Os xuuuxxxas. Eles estão aí a drogar o pessoal com derivatives, swaps, funds, options... e off-shores to make even more money.
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Quer saber uma coisa, meu caro Joachim?
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De tanta selvajaria capitalista financeira ainda se arriscam a ressuscitar os mortos, como quem diz, os socialistas.
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A vida é assim mesmo. Filho és pai serás. Um gajo esquece rápido o que já foi e às tantas dá preferência àquilo que já esqueceu do que a isto que nos consome a alma.
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Rb
É por isso que eu não confio nos ventos que correm.
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Eu já vi isto. Do sossego passasse num ápice para o desassossego. Bastam um punhado de gentes e a construção de toda uma vida cai como um perdiz em época de caça.
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Aconselho vivamente o pessoal que ainda tem algum sossego a transferi-lo imediatamente para nenhures ou converte-lo noutra coisa qualquer controlável. A morte vem sem avisar. Note bem o que lhe digo hoje porque quando o encontrar amanha não gostava nada de lhe dizer que o avisei.
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A culpa? já não interessa descobrir isso. O que sei é que o abuso de um sistema coloca o outro em alternativa. Até estou a ver o grafico da coisa e quer-me parecer que estamos quase no ponto mais alto da curva anarco-capitalista de onde nos despenharemos socialismo abaixo a todo vapor estatelando-nos cá baixo com toda a força.
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Rb
A república, essa sim, é um cocktail de todas as drogas.
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É estranho como meia dúzia de pessoas se arrogam no direito de decidir usar a massa da comunidade para seu beneficio particular.
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O PR decidiu que quer um escritório num convento. Decidiu em causa própria e para beneficio próprio e não olha a despesas. E a lei, que é feita por eles, permite. Permite-lhes.
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Estes melros tambem decidem em causa própria. Eles decidem mudar de carros, atribuir cartões de crédito, beneficiar de ajudas disto e daquilo, para a residência, almoços e deslocações, decidem adjudicar serviços a eles próprios... decidem isso e muito mais. Decidem, usando o dinheiro dos outros e julgam-se dele proprietários.
O que é que se pode fazer com esta tropa fandanga?
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Costa pode muito bem beber inspiração naquele procedimento parisiense em que se multa o turista que tire fotografias à noite porcausa dos direitos de autor do arquitecto das luzes da torre eifel.
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Beber até até ao estado comatoso e aproveitar o Mosteiro dos Jerónimos para colocar um fiscal em cada canto e outros tantos a pilotar drones (não vá o pessoal tirar fotos às escondidas) para cobrar ao turista um euro por fotografia a título de direitos de autor de D.Manuel I que lá tenta desesperadamente descansar não fora os cliques e os flashes incessantes das maquinas fotograficas.
Assim, em face dos argumentos apresentados para cobrança de taxinha a turistas (financiar obras turistas da cidade), fica aqui a sugestão mais honesta que segue o principio da especialidade e proporcionalidade que é devida a qualquer taxa, incluindo as taxinhas.
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Quem diz os Jeronimos tambem diz a Torre de Belém. Mas neste caso, devido ao facto de Manuel I já estar ressarcido noutra obra da cidade podia justificar-se atribuir ao arquitecto Francisco da Arruda ou descendência os respectivos direitos de autor da Torre de Belém-nhe.
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Rb
Talvez fosse boa ideia reflectir acerca da oportunidade em colocar papelinhos nas urnas que não escolhem coisa alguma senão o prato confeccionado que os partidos nos colocam na manjedoura, como diria o Dragão.
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Atribuir o direito a comer palha ou palhota é apenas uma forma de dizer que a erva fresca não faz parte do menu. Palha ou palhota. Não tem nada que enganar.
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Há, no entanto, uma certeza: comeremos invariavelmente erva seca.
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Os partidos alimentam-se da populaça e desunem-na, por isso é que se chamam Partidos e não Unidos, como diria o PA.
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Primeiro alimentam a bicheza, depois possuem-na e finalmente abduzem-lhe a alma fazendo crer que ou são eles ou é o Caos.
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Pessoalmente preferia o Caos. O Caos é a força primordial do universo; um deus mitologico grego. O neto Cronos comia os próprios filhos porque tinha o dom de prever o futuro e terá lido nas estrelas que um filho iria substitui-lo no poder.
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A mulher, Reia, ludibriou Cronos e colocou um pedra no berço do ultimo filho - Zeus - e este sobreviveu aos apetites do paizinho e liderou o Olimpus para todo o sempre.
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Em suma, os partidos estão para a populaça como Cronos está para os seus filhos. Deixam-nos nascer para os comer.
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Ainda não vislumbro quem se proponha para o papel de Reia, mas noutros tempos, nos anos 30 e em circunstancias económicas igualmente más às presentes ela apareceu de rompante e acabou com o martírio e frenesim partidário velho, caduco, corrupto e velhaco...
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Rb
Segurem-me se não não me calo.
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Passei 4 horas parado no transito numa zona tenebrosa and became neurotic. Botai tenebrosa nisso. Uma espécie de afegnanistão.
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E tive um furo nessa zona. Resmas de brutamontes a comerem-me com os olhos e sabe-se lá com que mais. Eu senti-me uma virgem loira a passar pela ala dos condenados a perpetua.
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No dia em que o marmanjo do meu motorista faltou acontecem-me estes stresses. Queriam ajudar-me. Eram tantos a querer ajudar que desataram à porrada uns com os outros. Ia sobrar para mim. Meti-me no carro e andei até a jante botar lume, um bocado mais à frente. Vieram todos outra vez para me ajudar. Vi-os a correr lá do fundo. Uma mancha negra intensa a aproximar-se.
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De forma que, a desetressar apetecia-me massacrar alguém para espiar o pecado.
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Massacrar não é bem o termo. É mesmo sacrificar alguém a ver se se aplaca a ira das divindades.
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Quem se propõe para tão elevada e grandiosa missão?
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Garanto resultados no PiB e no défice e na taxa de desemprego geral.
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Não. Não se trata de Bambuzisses. É coisa que as divindades me pedem mesmo. Oh Rb aplaca-nos a ira e dá-nos de sacrificio alguém com sangue nas guelras.
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Pensei imediatamente em ti oh Zazie.
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Rb
ehehehe
Dizem que isso em África ainda é pior que cá.
Eu passo-me com os automobilistas. Passo a vida a deitar-lhes o dedinho.
Uma vergonha porque só não calhou de alguém conhecido me ver nestes preparos por mero acaso.
Caro Rb,
:-) smile
Joaquim
A liberdade é a cocaína do povo.
(Os passadores de liberdade têm umas mansões catitas.)
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