Em Portugal o aborto é feito a pedido da mãe e financiado pelos contribuintes. Em certos casos (malformações fetais) até às 24 semanas e a "mãe" ainda tem direito a uma licença de 14 a 30 dias de baixa.
A maioria dos portugueses parece favorável a esta permissividade (Lei foi aprovada após referendo).
Mas se um prematuro resolver abandonar o útero materno às 25 semanas e fazer pela vida, os mesmos contribuintes também estão imediatamente dispostos a gastar dezenas de milhares de Euros para lhe dar uma ajudinha. Mesmo considerando que prematuros com este tempo de gestação têm poucas possibilidades de sobreviver e ainda menos de virem a desfrutar de uma existência saudável.
A finalidade deste post não é tomar partido na questão do aborto, nem criticar os meus colegas da neonatologia.
Apenas refletir sobre a diferença que 1 semana faz. Fará?
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