05 novembro 2013

ou o temperamento acima do poder político

O Temperamento Político das Nações Católicas


In the case of war, the soldiers of Catholic nations must be thoroughly convinced of the sensibleness of the cause. If these convictions are lacking among Catholic soldiers—who often do not feel bound by the Protestant concept of "duty" (Pflicht), mutinies or mass desertions may easily result. Hence the greater reliability of Protestant groups and organizations bound by oaths, promises, etc. These will act efficiently and according to plan even if their belief and conviction in the cause has vanished a long time ago. "Mechanical action" is fairly alien to the Catholic, who is primarily motivated by his (frequently very subjective) conscience. It seems that only a filial affection can supplant conscience and conviction— a mere appeal to "duty" (or "law") will not do the trick. All of which reminds us of Paul Valéry's outcry about the Germans: "Savoir et devoir, vous êtes suspects". On the other hand, the Portuguese in the Spanish Foreign Legion (the Tercio) were among the best soldiers; during the recent civil war they had accepted the explanation that this struggle was a crusade. But in 1918 they simply had run away before the Germans, since they had not the slightest desire to make Sleswig-Holstein or the Carpatho-Ukraine safe for democracy. The Italian soldier has almost the selfsame reactions. It was said that South Italian soldiers during World War I often applauded with shouts of Bravo, capitano! their officers who, trying to lead them into action, went "over the top". These sons of workers and peasants had not the slightest interest in dying for the cause of a North Italian irredenta, a cause dear to the hearts of their officers with a very different political outlook. Yet to generalize about Italian "cowardice" is nonsense and merely betrays a lack of imagination. The Spanish pride, on the other hand, produces quite different effects. Compare the Spanish proverb: "To the king must be sacrificed one's estate and one's life, but honour is the patrimony of the soul—and the soul belongs to God only."

Erik von Kuenheldt-LeddihnLiberty or Equality


Bolds meus.

210 comentários:

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Carlos Duarte disse...

Caro CN,

É por isso que concepções de moral do estilo Kantiano funcionam mal em países católicos. E igualmente por isso que fico irritado quando me falam do excesso de nepotismo nos países do Sul da Europa.

Para nós, a sociedade é organizada de baixo para cima e começa não no eu (erro tipicamente "protestante") mas no nós, na família, na comunidade. Eu sou Português, mas antes sou Portuense e antes disso sou "dos Duartes" e ainda antes disso tenho a minha família. Pedir que abdique dos meus mais imediatos em prol dos mais distantes é disparatado.

O que depois "cimenta" isto tudo é uma noção de partilha em Deus (o catolicismo é comunitário, a maioria do protestantismo individualista) e nos outros. Devemos aos outros por uma questão moral, por laços criados e existentes, e não tanto por uma noção de "dever".

Regressando à moral e ética, a nossa é aristoteliana (com algum tomismo e augustinismo "em disputa") e, daí, tradições como o racionalismo (de Kant) ou o "liberalismo" anglo-saxónico (de Locke em diante) não fazem sentido. Mesmo olhando "à esquerda", por cá vinga muito mais os movimentos de raízes anarquistas do que o "marxismo" puro do Norte da Europa.

muja disse...

Em que sentido pode o sentido de "dever" estar alheio à consciência - que é dizer - à moral?

Por um lado, os portugueses também se distinguiram entre as tropas napoleónicas na Rússia.

Por outro, dificilmente se pode dizer que as tropas em operações no Ultramar considerassem o que lá andavam a fazer uma "cruzada", tanto como o consideravam o seu "dever". E o número de deserções não só era baixo, como diminuiu sempre, disparando depois do 25.

Não sei. Parece-me evidente que as tropas que crêem na justiça da sua causa demonstrarão sempre mais valor em combate, independentemente de serem protestantes ou católicos.

Também não entendo bem o que quer a última frase significar. Fala-se claramente de honra e não em orgulho. Além do mais, não é um provérbio, é um trecho da peça "El alcalde de Zalamea" de Calderón de la Barca.

«Al rey la hacienda y la vida se ha de dar, /
pero el honor es patrimonio del alma, /
y el alma sólo es de Dios...»



Carlos Duarte disse...

A diferença está exactamente entre ser um imperativo moral de raiz positivista (como em Kant) ou de raiz clássica (Aristóteles). Pondo de outra forma, a desculpa dos oficiais alemães julgados em Nuremberga de que apenas "seguiam ordens" é absolutamente alheia à nossa moral. O único que nos pode dar ordens absolutas é Deus (e depois, com menor gradação, os nossos pais, familiares e por aí fora).

Zephyrus disse...

Por isso o Estado Social não funciona em Portugal. Nem há espaço público. Que se tenha isso em atenção na organização do Estado.

Zephyrus disse...

Portugal só funciona com um Estado mínimo e «orientador» e «protector» em áreas muito específicas.

Ricciardi disse...

A percentagem de jovens que desertaram do país para se livrar da guerra em África foi de cerca de 11% em 1961, número que aumentaria em todos os anos até chegar a cerca de 20% na década de 1970. Os motivos da deserção foram os mais variados, desde a motivação política, a objecção de consciência, motivos económicos, sociais ou outros. O destino principal foi a França, que alcançaram “a salto” e por lá se mantiveram até ao regresso.
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As guerras em Angola, na Guiné e em Moçambique sorveram avultados meios financeiros, calculando-se que, durante os treze anos, uma média de 33% do Orçamento do Estado tivessem sido canalizados para a «defesa» e que, nos anos 60, foram mesmo ultrapassados os 40%.
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- Uma informação da delegação de Coimbra da PIDE/DGS deu conta que, em 1971, muitos «mancebos» de todas as classes sociais não tinham levantado as guias de marcha para se apresentarem nas unidades de incorporação.

"- Por seu turno, o próprio EMGFA afirmou, que 25% do total de recenseados faltavam ao cumprimento do serviço militar.

- Segundo números oficiais divulgados em Maio de 1974 teria havido, durante os treze anos de guerra, entre cerca de 110 a 170.000 jovens faltosos ao serviço militar, refractários e desertores."
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Rb

Ricciardi disse...

Quer dizer, oh muja, o numero de desertores disparou depois do 25 de abril??
.
. Desertaram depois da guerra acabar. Ahahaha
.
Rb

muja disse...

Pronto, e V. queria tréguas... Ahahaha!

A percentagem de jovens que desertaram do país para se livrar da guerra em África foi de cerca de 11% em 1961, número que aumentaria em todos os anos até chegar a cerca de 20% na década de 1970.

Fonte?

O General Silvino Silvério Marques, recentemente falecido, num artigo no Semanário de 1984, escreve:

«A guerra em África custara 97 milhões de contos. As despesas com os três ramos das Forças Armadas imputáveis à guerra tinham-se cifrado em 13,3% das despesas públicas de todo o país (Europa e todo o Ultramar). Os custos totais das Forças Armadas em todo o país tinham atingido, em relação às despesas públicas, um máximo de 34%, em 1968, e haviam descido para 23% em 1973. A comparticipação de Portugal europeu, em relação ao seu orçamento de despesa que chegara a ser de 46%, em 1969, decrescera para 29%, em 1973. Estas despesas não se haviam dissipado apenas em consumo. Pelo contrário, tinham dado lugar a um importante investimento no Portugal europeu e, muito especialmente, nas Províncias em guerra. E tinham proporcionado valiosa promoção para os cerca de 800 mil homens mobilizados e para grande parte da população do Ultramar.»

« o número de indivíduos do contingente geral fugidos (compelidos e refractários) à incorporação que antes da guerra, entre 1958 e 1960, era da ordem dos 2,8% dos incorporados, baixou para 2,1% durante a guerra, entre 1961 e 1973, subiu para 3,3% a seguir ao 25 de Abril, entre 1974 e 1977, e vai em 4,8%, sem objectores de consciência, entre 1978 e 1983, e me 12,4% com objectores de consciência. Estes atingiram, em 1983, 32,5% dos incorporados!»

está aqui o artigo publicado no PortaDaLoja:

http://portadaloja.blogspot.co.uk/2013/10/morreu-silvino-silverio-marques.html

Recordo que o General foi Governador de Cabo Verde e Angola, nesta última por duas vezes, a última das quais entre Maio e Julho de 74, salvo o erro.

Diga-nos lá de que fidedigna fonte vêm essas patranhas que para aí deixou...

Não percebo que puta de vontade é essa de denegrir o seu país... Deve ser para passar por gajo porreiro ou assim... Mas a única coisa que faz, porém, é figura de urso.

muja disse...

Ria-se para aí, seu urso.

muja disse...

E em chegando a casa, vou buscar o livro do Brandão Ferreira que tem lá mais. Muito mais.

Ricciardi disse...

Senhor urso, se faz favor.
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Denegrir o país?
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Nada disso. Passei a mal a mensagem. Queria mesmo denigrir os lideres do país. E nesse aspecto concreto.
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Vc é que ama Salazar. Tudo nele. Desde as botas, ao pijama, bem como aos supensorios do homem.
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Tivera ele hemorroidas e teria em si o alivio instantaneo.
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Rb

Ricciardi disse...

Entao aqui vai mais um bocadinho:
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Ahahahahahaha
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Os desertores disparam DEPOIS da guerra acabar.
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Ahahahahahahah.
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Como é que ruge um urso?
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Auuuurrffffff.
Rb

muja disse...

Está bem, está...

Urso, e a fonte? Ou é só espalhar mentira e depois fazer alarido para disfarçar?

muja disse...

E se V. não fosse um urso, já teria tido ensejo de aprender um bocado mais sobre os assuntos em que persiste botar opinião pouco abonatória para as gentes do seu país.

Assim, saberia que o último território africano a receber oficialmente a "independência" foi Angola, a 11 de Novembro de 1975. Até lá, as tropas portuguesas permaneceram no território.

Quanto à guerra, só acabou com o assassinato de Jonas Savimbi, há uns anos. Se é que não continuam para lá matar-se.

Ricciardi disse...

E, portanto, prezado comentador do Urso, de Abril a Novembro dispararam as desercoes.
.
Ahahahahaha
.
Rb

José** disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
José** disse...

"O destino principal foi a França, que alcançaram “a salto” e por lá se mantiveram até ao regresso." Ricciardi.


Nota-se que, ao contrario do que tantas vezes a propaganda antiportuguesa clamou, o número de mancebos que emigrava para fugir ao serviço militar era relativamente pequeno, embora tivesse aumentado nos últimos anos e mas nas classes burguesas e entre os meninos ricos, do que no povo. O que acontecia em larga escala, isso sim, era voltarem de África os homens que lá tinham sido soldados e não quererem regressar aos trabalhos de campo, emigrando a seguir.

em Depoimento por Marcelo Caetano (p.100)

Ricciardi disse...

Eu gosto especialmente de observar o mundo animal. Os Ursos por exemplo. Mas o melhor exemplo sao os cães.
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Com uma simples mija marcam território. Numa arvore ou num poste. A partir daquele gesto tornam-se proprietários da zona marcada.
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A mija é, pois, a escritura ou promessa de compra e venda.
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Com as colonias passou-se a mesma coisa. Uma mija em africa, outra na america do sul e umas pingas na asia, lavraram escritura perpectua de posse.
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E isto faz-me pensar. Um urso tambem pensa. Este é o pior argumento que se pode ter para reclamar a posse de alguma coisa. Desvaloriza as nossas próprias guerras pela independencia. Todas elas. Desde aquelas com os mouros que nos colonizaram cerca de 500 anos, até aos romanos que o fizerem pelo dobro do tempo. Ainda assim, os mesmos que acham que uma mija vale escritura perpectua nas colonias, sao os mesmos que desconsideram que a mija que os mouros e os romanos deram neste rectangulo já nao vale.
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Claro que nao vale. As mijas nao dão direito algum perpectuo. Mijam em territórios que nao lhes pertencem, com povos culturalmente distantes, que falam outras linguad, que teem outros credos, e arrogam-se no direito de achar que a mija é escritura.
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Rb

muja disse...

Bom, se prefere mentiroso também lhe faço a vontade.

Que é da fonte?

Ricciardi disse...

José, a propaganda nao é arma exclusiva dos antiportugueses. Os pro portugueses tambem dominavam a arte. E bem. Nao ha boa ditadura que nao tenha em boa conta os servicos inestimaveis da propaganda. Sejam eles de esquerda ou de direita.
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É por isso que, mais do que fazer fé nas propagandas, de um lado e do outro, sempre contraditórias, interessa sobretudo sentir a populacao. E faz-se falando com as pessoas comuns. Nos cafesnas conversas de amigos.
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Nao há propaganda q resista aos nossos sentidos.
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É como a questao ambiental. Nao vale a pena ler argumebtos e contraargumentos dos pro e dos anti alteracoes climaticas. Basta respirar o ar, observar as tempestades sucessivas, lembrar-se que aquela praia era maior do que é hoje.
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Pois bem, o pessoal que podia safar-se da guerra fazia-o. Era rara a pessoa que sentia que, ao ser incorporado, que estava a defender a sua casa. com atestados medicos ou sem eles. Nao se apresentando à incorporacao. Fugindo para o estrangeiro. Quem pudesse basava.
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Principalmente a meio da guerra. Porque foi a meio da guerra que se percepcionou que ela nao levava a lado algum. Era dar a vida para nada.
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Ora, ninguem está disponivel a dar a vida desta forma. Uma pessoa dá a vida por coisas concretas. Defender a nossa casa.
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Uma guerra é perdida precisamente qdo o povo nao percepciona vantagem em continua-la.
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Isso viu-se, por ex, no vietname.
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Rb

Ricciardi disse...

Eu peço a alguem que traduza a linguagem dos ursos para o Muja.
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É que eu farto-me de grunhir e ele nao me entende.
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Se vc quer falar comigo tem de baixar ao nivel do urso.
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Um uarrrftttt para voçe tambem.
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Rb

José** disse...

Para ser completo sobre a complexidade do caso do "salto", acrescento o texto que antecede a citação acima por Marcelo Caetano, no mesmo Depoimento.


Sempre se emigrou de Portugal. A maior parte da população vivia de agricultura e esta era a atividade menos progressiva e mais escassa contribuição relativa para o Produto Nacional. Nos trabalhos agrícolas havia para desemprego sazonal a que era preciso ocorrer com expedientes, de maneira a garantir o mínimo de subsistência aos trabalhadores; e mesmo os que tinham trabalho todo o ano, estavam em regime de subemprego, com ocupação deficiente a que não podiam corresponder altos salários. Anos e anos houve em que o principal problema do governo nos meios rurais era assegurar a todos os camponeses a possibilidade de subsistirem - no que, diga-se a verdade, era ajudado pelo sentimento de solidariedade comunitária ainda existente nesses meios. Acrescente-se que a população rural era muito prolífica e em geral sem preparação profissional especializada. Mas formada por gente muito boa, com um fundo cristão como já raramente se poderia encontrar neste mundo.

Os países de destino dos emigrantes estavam sobretudo na Américas e em especial no Brasil. Ora, na segunda metade da década de 50 e no princípio da década de 60 a alta conjuntura da economia do centro da Europa determinou uma escassez enorme de mão de obra. A França, tradicionalmente subpovoada, começou a empregar quantidades maciças de trabalhadores estrangeiros: primeiro argelinos e marroquinos, depois italianos, espanhóis, turcos, iugoslavos... Até que, esgotadas as reservas dos países vizinhos, os engajadores descobriram Portugal. E começou a intensificar-se a emigração para França, e em menor escala para a Alemanha, Suíça e o Luxemburgo.

O governo do Dr. Salazar quis, de início, disciplinar a emigração, de modo a que só emigrassem os portugueses em boas condições de saúde, com instrução elementar, pelo menos, e alguma preparação profissional e que tivessem trabalho garantido no País de destino. Os acordos celebrados, então, funcionaram sempre regularmente com a Alemanha.

Mas os franceses estavam esfomeados de trabalhadores, aos patrões até convinha poderem dispor de pessoal em condições irregulares, que deles ficasse totalmente dependente, as autoridades francesas não são muito zelosas (senão quando lhes convém) e daí resultou que, a par da emigração legalizada, começou a crescer a onda de emigração clandestina. Os rurais portugueses emigravam "a salto", passando a fronteira furtivamente, confiados em engajadores que lhes levavam couro e cabelo... Para se pouparem aos incômodos das formalidades administrativas da emigração legal e ao risco de ser rejeitada nalguns casos a concessão de passaporte, os camponeses gastavam o que tinham e o que não tinham, sujeitavam-se a mil martírios e vexames, e davam em França uma imagem deplorável do País de origem: apreciados pelas suas qualidades de honestidade, docilidade e apego ao trabalho, viam-nos rudes, ignorantes e bisonhos e imaginavam-nos fugidos da miséria e do medo. Quando muitos dos emigrantes, que iam viver em França nas mais precárias condições a fim de poupar quanto possível, deixavam na sua terra um patrimônio razoável, casas e fazendas, e nela gozavam situação respeitável sem problemas políticos. Mas era preciso "sair da cepa torta" e abrir melhores perspectivas ao futuro dos filhos...

A emigração para França foi assim engrossando até se tornar gravemente patológica. Iam uns porque tinham ido os outros... Quase era vergonha não emigrar também... E ainda por cima, não se ia para muito longe e, em poucas horas, podia-se vir ver a família e os amigos (mesmo os clandestinos, tornavam a entrar clandestinamente no País quando queriam, e a sair outra vez...)

muja disse...

Faz bem em deixar isso José. Mas desengane-se se pensa que o Rb vai ler isso. Como já deve percebido, ele já sabe tudo. Até lá andou em África, na altura, a sentir a população, veja lá...

O Marcello Caetano também lá andou, mas claro que o Rb é que sabe. Sabe tanto que nem precisa de dizer onde vai buscar as tretas que aqui põe.

Faz-me lembrar uma outra gente, que quando é apanhada com as calças na mão a enganar e a mentir, faz muito espalhafato, gane muito, até choraminga se preciso fôr, para ver se se desenrasca da triste figura em que foi apanhada.

---

Rb,
V. espalha mentiras e mais depressa se apanha um côxo, que um mentiroso. Como se acabou de ver. O pior é que V. nem os tem para dizer onde as foi buscar ou admitir que possam ser balela. Penso que estamos conversados.

Euro2cent disse...

> mais depressa se apanha um côxo, que um mentiroso

Vice-versa - mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.

Aparte isso, bom trabalho, obrigado a si e ao José.


> Vc é que ama Salazar.

"Atrás de mim virá quem de mim bom fará", dizia-se. Quarenta anos de deboche democrático têm tendência a fazer do mais impoluto - e à época ingénuo - anti-fascista um admirador do homem que melhor soube governar Portugal.

Se os jacobinos tivessem dois dedos de testa, calavam-se com essas coisas do "ah pois, salazarista, as botas, haha", porque ainda lhes sai pela culatra. Mas temos uma esquerda basto bronca. Talvez mesmo a mais estúpida da Europa.

muja disse...

E para os que acham que isto são "mimos", meditem no seguinte:

Se, como se diz acima, cumprir ordens não justifica, perante a moral católica, logo portuguesa, todas as consequências das ordens que se cumprem. Por outras palavras, se a desculpa que os tais oficiais alemães deram em Nuremberga, não vale, também não vale para os portugueses.

Se admitirem como verdadeiras as aleivosias, as mentiras e as falsidades que hoje se pretendem imputar à conduta portuguesa na defesa do Ultramar e das suas gentes, exemplo das quais têm as que o Rb aqui deixa, voluntária e gratuitamente; se as admitirem, ainda que pelo silêncio que consente perante quem as combate e denuncia, então, pelo vosso Aristóteles, serão forçados a concluir que os vossos irmãos, pais, filhos, primos, tios, amigos, conjuges, amigos; todos os que se sacrificaram lá longe, pela sua Pátria e pelo seu povo, são ou foram assassinos sem escrúpulos, degenerados criminosos com sangue nas mãos, que oprimiram não um, mas vários povos que apenas aspiravam a libertação que nós impedimos pela violência. Repito, não há outra conclusão possível.

Eu sei que isso não é verdade, objectivamente. Procuro demonstrá-lo o melhor que posso, e muito me falta aprender e saber. Mas o que sei é já suficiente, muito pelo menos, para o maior céptico, se honesto, nos dar o benefício da dúvida.

Oliveira Salazar disse uma vez:
"Tempos houve em que os portugueses se dividiam acerca da forma de melhor servir a Pátria; talvez se aproximem tempos em que a grande divisão, o inultrapassável abismo há-de ser entre os que servem a Pátria e os que a negam. "

Eu recuso-me a negar a minha.

muja disse...

É isso Euro2cent, ehehe
Obrigado!

Ricciardi disse...

Quais mentiras?
.
O que o jose escreveu eu partilho. E resume-se a dizer que a imensa emigracao portuguesa na decada de 60 teve a ver com a extrema pobreza que se vivia em portugal a par da necessidade de mao de obra na europa.
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Nunca eu lhe disse que a unica causa da emigracao se devia à fuga da guerra colonial. Nada disso. O q disse é q se intensificou a emigracao por causa da guerra.
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Vejamos, qdo vc fala em estatisticas de desercao, alem de se socorrer do q é veiculado pelo governo de entao, nao deve saber o que significa desercao.
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Desertar é abandonar. Como é q quer q um soldado em África, a 5 mil quilometros de casa, deserte?
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E se o numero é o que vc disse, de cerca de 3%, eu considero um numero demasiado grande para ser verdade. Ninguem deserta longe de casa num continente como aquele.
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O que se discute é a fuga à incorporacao, homem de alá.
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Rebonine a cassete e pense.
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Porque é q acha q as noticias da guerra eram quase nulas na televisao? E as que passavm eram filtradas para o povo pensar de acordo com o regime.
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Mas olhe, eu nao sei q idade vc tem. Mas talvez fosse boa ideia crescer um bocadinho. E agora, pronto, já nao brinco mais consigo. vc é um miúdo mal educado.
.
Oh mae o muja chamou-me nomes feios.
.
Rb

Ricciardi disse...

Muja se o país estivesse em guerra vc era o primeiro a dar a soleta.
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Eu desconfio logo que um tipo se poe a armar ao patriota.
.
Vc adora o Salazar e tudo o que ele fez. Nem consegue distinguir aquilo que teve de bom e aquilo que teve de mau. É o que se chama de idolatria.
.
Rb
.

muja disse...

Vá ao dicionário ver o significado da palavra refractário, se não compreende português. Ou traduza-a para hebraico no google, se entender melhor.

Que é da fonte?

V. fala fala, mas não diz nada. Ponha aí a puta da fonte de onde retirou o que escreveu, senão cale-se.

Cale-se e não se envergonhe mais.




Anónimo disse...

Que é que o Salazar teve de mau?... -- JRF

Anónimo disse...

Um lambe «botas» é um «mau» suficiente.
.
Rb

muja disse...

JRF,

não se trata aqui de Salazar. Ele não precisa que o defendam.

O que se trata é que o Rb atirou para aí com uma data de números e estatísticas, à espera de fazer boa figura denegrindo Portugal.
Correu-lhe mal porque eu tinha o artigo do Silvério Marques à mão.

Agora, se ele cojones e estivesse verdadeiramente interessado em chegar ao fundo da questão, só tinha que divulgar as fontes dele - como eu divulguei as minhas, inequivocamente - e partíamos daí.

Em vez disso, vira-se para o ad hominem e prefere chamar-me idólatra, cobarde, desertor, etc. Ao mesmo tempo, dá o dito por não dito, e tenta distorcer, ou pelo menos tenta que ninguém repare no signficado das palavras, fazendo dele ou de nós, conforme se prefira, estúpidos.

Enfim, é a desesperação argumentativa como se constata.

Que as pessoas não saibam e até possam espalhar falsidades por ignorância, eu compreendo. Levam com aquilo todos os dias. Eu também não sabia até aprender. Agora, este comportamento, por alguém com dois dedos de testa e aparentemente desimpedido de filiação política, ao ponto de irracionalmente persistir na denegrição da sua própria gente, isso já o não posso compreender eu.

Anónimo disse...

vc além de idolatra pretende conseguir subverter a verdade?
.
Então não foi vc que fez ataques sucessivos à minha pessoa e que me chamou urso e mentiroso, entre outros mimos menores?
.
Vc faz descer o nível da discussão ao nível da sua educação.
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Há falta de bons argumentos, refugia-se no insulto e na brejeirice.
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Rb

Anónimo disse...

«...Fazer boa figura denegrindo portugal»
.
Denegrindo Portugal, a minha pequerrucha do papá.
.
ahahahaha
,
Rb

Anónimo disse...

Trate-se, guerreiro de Alá.
.
Rb

Euro2cent disse...

> irracionalmente persistir na denegrição da sua própria gente

Há por aí umas embaixadas com orçamento para essas coisas.

Ás vezes não são demasiado subtis, têm os "locals" em pouca conta.

muja disse...

E continuo aqui aberto e disposto à discussão, com o Rb ou com quem quer que seja.

Eu já por mais que uma vez aqui demonstrei que não tenho problema em admitir, senão o meu erro, pelo menos a possibilidade de os outros estarem certos.

Acho que é a honestidade que se deve a com quem se discute e, para além disso, evita-me agravar, pelo orgulho ou obstinação, as figuras de urso em que por ignorância também caio.

O que não faço é calar-me, porque isto afecta-nos a todos. Vivemos oprimidos por este tabú que afinal é uma mentira, porra! É a própria essência da nossa tragédia colectiva!
É em África que está demonstrada a nossa capacidade, e escondem-no-na. Se os portugueses tivessem consciência do que foi feito lá, e porquanto percebessem o que somos comprovadamente capazes de fazer, as coisas mudavam muito, ai disso não tenho dúvida!

muja disse...

Mas V. fez figura de urso! Ou triste, se quiser. Fez, e continua fazendo.

E a prova está em que V. ainda não foi capaz de dizer onde foi buscar esses números que botou para aí, todo lampeiro.

Ora, para que os botou então?

Fez figura de urso porque eu apresentei uns a sério, que contradizem os seus.

O resto, está aí para toda a gente ler e ajuízar. Já lhe disse que não guardo cá ressentimentos.

zazie disse...

ehehehe

É tão fácil saber onde o morgadinho desencanta as "fontes".

Olha aqui:

https://cc3413.wordpress.com/2010/05/17/

zazie disse...

Olha só o resto do artigo da cubata:

«Trago este tema “à baila” porque no site do candidato presidencial Manuel Alegre deparei com um comunicado, que pode ser lido AQUI, onde afirma que cumpriu o serviço militar. Face a rumores que têm corrido sobre este tema viu-se na necessidade de clarificar a sua situação militar e agora já todos ficamos a saber que aqueles que persistirem nesta dúvida da sua vida militar estão sujeitos a processo judicial.

A grande maioria dos militares que cumpriram o seu dever em terras de África, sabe muito bem que o candidato também foi um dos que lá esteve e por isso não pode ser “desertor”, mas é um facto que este termo é usado frequentemente como sinónimo de “traidor”, e deste último rótulo, parece que também seria necessária uma clarificação, pelo seu papel que desempenhou na rádio “Voz da Liberdade” em Argel onde esteve refugiado desde 1964.
»

AHAHAHAHHAHAHAHA

Figuras de ursos fazem v.s que ainda lhe dão trela

":O)))))))))))))

zazie disse...

Ah, depois de ter ido à cata do grande herói Manuel Alegre, o nosso morgadinho foi-se documentar ao Jugular xuxilista:

http://jugular.blogs.sapo.pt/2535614.html

zazie disse...

Informação completamente isenta da grande histoiradora comuna: Irene Pimentel

AHAHAHAHHAHAHA

Marrano é assim- sempre patriota por Israel, sempre comuna pelo país onde nasceu

Vivendi disse...

Continue assim RB que qualquer dia entra para a ordem Jacobina.

No dia que os seus amigos quiserem discutir Salazar de verdade eu cá estarei para abater qualquer mito falsificado e se for preciso até rasgar algumas jugulares.

JACOBINOS... Há mais de 200 anos sempre a querer destruir Portugal.

E já agora hoje emigra-se para desertar de quê?

Vivendi disse...

Isto os cornos da jugular não publicam:

DEPOIMENTO DE NELSON PESTANA, ESCRITOR ANGOLANO DE ESQUERDA

O papel de Cuba em Angola, do meu ponto de vista foi um papel de potência de segundo grau e de colonização. Os cubanos representaram um mercenarismo de Estado. Da mesma maneira que houve a intervenção de outros exércitos, como o sul-africano e o zairense, por parte dos outros movimentos de libertação, Cuba interveio para apoiar o MPLA. E interveio como força expedicionária que se apropriou da riqueza nacional, inclusive porque os cubanos, a uma determinada altura, mandavam no país. Os angolanos eram marionetes nas mãos dos cubanos. O poder angolano de Agostinho Neto dependia da força expedicionária cubana. Tanto é assim que, quando houve uma cisão dentro do MPLA e há um golpe de Estado em 27 de maio de 1977, esse golpe é controlado pelos cubanos, que estão do lado de Neto. São os cubanos que reprimem a tentativa de golpe de estado dessa corrente do MPLA, que era comandada por Nito Alves e que tinha o apoio da União Soviética. Os cubanos tinham interesses próprios, como potência regional de segunda ordem, e, nesse caso, ficaram em lado oposto aos soviéticos.

Vivendi disse...

A intervenção em Angola trazia um desafogo para a própria economia cubana. O internacionalismo é discurso de propaganda. Os cubanos eram pagos e bem pagos, inclusive os soldados, não era só o pessoal civil que era pago. Lembro-me que, numa determinada altura, cada soldado cubano custava mil dólares para Angola, por mês. Era uma factura muito elevada. O internacionalismo era apenas um discurso de legitimação. Essas quantias em dólares pagas aos cubanos deram um desafogo à economia de Cuba, que estava extremamente estrangulada na altura em que eles fizeram a intervenção em Angola. Daí os interesses diferentes de cubanos e soviéticos. Cuba apoiou Neto porque ele dava maior garantia aos cubanos de permanência no país. Cuba chegou a ter 60 mil pessoas em Angola, entre soldados e civis. Não eram os angolanos que diziam: “Agora, precisamos de 20 médicos”. Cuba que mandava 30 médicos. Angola tinha que os aceitar e lhes pagar os salários, além de comprar todo o material que era operado pelos cubanos. Inclusive, antes de Angola estruturar sua própria força repressiva, os cubanos é que torturavam diretamente os angolanos.

Vivendi disse...

Os cubanos são idolatrados como internacionalistas, sei que na América Latina eles têm essa imagem, mas, pelo lado da população angolana, eles são vistos como força de intervenção. Eles tiveram as práticas de todas as forças de intervenção, como violação de mulheres, apropriação de fábricas completas. Os cubanos, normalmente, eram os primeiros que chegavam às cidades desertadas pelas forças sul-africanas e de outros movimentos de libertação. Então, os cubanos se apropriavam de tudo aquilo que lhes interessava. Conta-se, inclusive, uma anedota, que acho que tem a ver com a realidade, que, numa primeira viagem de Estado que Agostinho Neto fez a Cuba, ele levou vários ministros, entre eles o ministro da Justiça, que teve a surpresa de ver, em Havana, o carro que lhe tinha sido roubado em Havana. Muitos carros circulavam em Havana com a matrícula “MP”, que significava “matrícula pedida”. Eram carros roubados em Angola, levados para Cuba e, depois, matriculados com uma nova chapa cubana. Mas não foram só carros. Foram roubadas até fábricas. Eram desmontadas as fábricas, postas em barcos e levadas para Cuba, assim como clínicas e hospitais.

Vivendi disse...

Os cubanos fizeram uma depredação histórica em Angola, não só porque arrancavam coisas para levar para Cuba, mas também porque quebraram monumentos, alegando que eram alusivos ao colono. E a depredação dos cubanos não foi só na retirada deles, mas assim que chegaram. Era uma depredação organizada. Por exemplo, em Cabinda, que é uma região de floresta, que tem madeiras preciosas, eles cortavam a madeira, punham nos barcos e levavam, simplesmente não pagavam impostos, não pagavam a madeira, não pagavam nada. Faziam uma exploração da madeira, por conta própria, sem qualquer autorização ou acordo entre Cuba e Angola. Os cubanos destruíram a produção de cana-de-açúcar em Angola. Os cubanos comandaram, durante muito tempo, a marinha mercante angolana, e fretavam barcos para servirem à sua própria marinha mercante. E nós pagávamos frete de barcos cubanos que serviam à sua marinha mercante.
Eles fizeram imensas coisas. Há coisas que já estão sendo mais ou menos relatadas por cubanos dissidentes. De qualquer maneira, os cubanos não saíram totalmente de Angola. Saíram as tropas. Muitos deles converteram-se em negociantes e continuam em Angola, com lojas de comércio externo, clínicas, entre outros negócios. Alguns deles são uma força de reserva do próprio regime, porque um general que vira comerciante é sempre general. Há bem pouco tempo, o presidente angolano José Eduardo dos Santos visitou Cuba para um novo incremento da colaboração militar com Cuba. Apesar dos pesares, não temos uma atitude revanchista em relação aos cubanos. Naquilo que eles forem interessantes para Angola, conversamos muito bem, pode haver colaboração com Cuba.

Ricciardi disse...

Os factos sao esses. Nao ha volta a dar.
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Visto de longe, no tempo, já sabemos que a guerra foi inútil. Morreram dezenas de milhares de portugueses para nada.
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Mesmo Salazar dificultando a emigraçao, o pessoal fazia-o na mesma. Clandestinamente. A guerra veio acelerar a emigracao. Mais de 30% das pessoas mobilizaveis nem sequer apareciam para a inspecao.
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Mas enfim, visto o jogo depois de decorrer poder-se-ia dizer que se trata de demagogia. Mas nao é.
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Ninguem esteve ao lado de Salazar. Ninguem. Nem a ONU, nem a Igreja. Ele estava teimosamente só.
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Nem o próprio povo estava com ele. Fugiam do país como o diabo foge da cruz.
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E se é certo q no inicio impunha-se fazer a guerra, deixou de fazer sentido continua-la tendo perfeita noçao de que seria uma empresa sem futuro.
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Só mesmo os idolatradores de Salazar é que veem a coisa de outro modo. E quem discorda de Salazar nao é portugues, pois claro.
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Isto assemelha-se à idolatria por mao, che, lenin, hitler. E da mesma natureza.
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O que me parece é que, no que à guerra diz respeito, os portugueses a desaprovavam fortemente com a excepcao da fase inicial. As pessoas que conheço e que por lá lutaram todas elas foram contrariadas e sem sentido de missao algum.
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Rb

Ricciardi disse...

Até se chegou a criar policia especializada em caçar refractarios. Era ve-los a bater às portas das moradas e as maezinhas a responderem foi para franca senhor agente. Foi para franca.
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Rb

Ricciardi disse...

As contas da PIDE que eu acima referi demonstram bem isso.
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Que a propaganda nao vence guerras. Nem as torna justas.
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Rb

Vivendi disse...

Onu 68 anos
Portugal 870 anos

A situação está outra vez a ficar bonita para os Portugueses em Moçambique. Chamem a ONU.

Ricciardi disse...

Mais "bonita"está para os indianos de moçambique que representam boa parte da populacao. Principalmente a mais rica. Esses tem sido raptados com frequencia ha já muitos anos.
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Quer-me parecer que se trata de um arrufo de namorados.
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Rb

BLUESMILE disse...

O holocausto seria impossível em Portugal. Precisamente porque não cumprimos mecanicamente ordens desumanas. Muito menos tropa. ( Já agora, isso explica o 25 e abril)

Ricciardi disse...

"E já agora hoje emigra-se para desertar de quê?"vivendi
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Da pobreza, como sempre. Ninguem emigra sem motivos. As necessidades de mao de obra da europa no pos guerra nao justificam a emigracao.
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A emigracao da-se por causa da pobreza e falta de perspectivad, e da guerra no caso dos tempos da guerra colonial.
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O povo era tão pobre e desgraçado na decada de sessenta como o está a ser agora. Pelo menos agora emigra mas tem educacao, o que permite auferir bons salarios e reconstruir a vida bem longe do país.
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Ficam os acomodados e subsidiados. Os mais capazes e empreendedores, aqueles que arriscam, saem aos magotes. E isto acontece ha decadas seguidas. É por estas razoes que nunca conseguimos arrumar o país.
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Rb

BLUESMILE disse...

Ricciardi - tem toda a razão.
A guerra foi inútil e estúpia. Morreram dezenas de milhares de portugueses e angolanos /guineenses/moçambicano para nada.


Salazar era basicamente um misantropo provinciano, sem perspectivas de estratégia política para Portugal. Teve o seu tempo, é certo, mas deixou-se arrastar no poder entre galinhas e ninfetas atá estar tão esclerosado que não conseguiu acompanhar os ventos da história e nos lançou para uma guerra trágica de décadas. Uma figura mais cómica que trágica, a quem devemos boa parte do cinzentismo luso. E também há quem ainda defenda a propaganda fascista do estado novo - e quem lambuze esparsos "conhecimentos históricos" lidos aqui e acolá , lambuzados e colados à pressa em caixas de comentários.
Facto histórico - A guerra colonial foi trágica e politicamente mal conduzida; os seus custos ainda hoje se estão a pagar. E a própria retirada inevitável dos portugueses dos países colonizados foi o corolários de uma guerra arrastada sem uma busca de solução política de alianças e independências.

BLUESMILE disse...

A onda de emigração que hoje está a exaurir o nosso país é ainda mais dramática que a da década de sessenta.
Por uma razão simples.
Um país pobre e exaurido, sob ameaça de uma guerra global ( é uma guerra económica, mas ainda assim estamos em guerra) está a perder o que de melhor, único e insubstituível tem um país - as pessoas.
Pessoas que são sobretudo jovens qualificados.
O impacto que isto vai ter num país semiperiférico é absolutamente brutal.

muja disse...

Só faltava este monte de merda.

Jovens qualificados! ahahahah! Qualificados como tu, supõe-se? Ahahaha!

Essa gente morreu toda para que merdas como vocês possam passar aqui por humanistas. Olha sorrisinho azul, também achas que Israel só mata terroristas não é?

As guerras de Israel já não foram inúteis e estúpidas, ou foram? Como é, vais fazer parelha com o teu amigo nessa também, só para poderes dizer mal do país que teve o azar de te parir?

Ahahah!

Ricciardi disse...

Oh muja,
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Mas eu faço-lhe uma pergunta. Uma pergunta de um milhao de euros.
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Se vc pudesse viajar no tempo, e pudesse aconselhar Salazar dir-lhe-ia para fazer tudo igual ou aconselhava outro modo de fazer as coisas?
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Dito de outra forma. Acha que se Salazar soubesse da porcaria que fez teria feito as mesmas opçoes?
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É claro que nao. Ele nao era inergumeno. Podia estar errado porque nao sabia o que o futuro lhe reservava. Mas vc sabe o passado. E sabe no que resultou a poitica de guerra no ultramar.
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Assim, eu pergunto, se na sua perspectiva as opcoes foram as correctas, entao vc nao mudava nada?
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A vantagem de pensarmos depois das coisas acontecerem é essa. Um gajo reconhecer que errou ou que acertou.
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Tenho a certeza absoluta que soubera Salazar o que vc sabe hoje teria agido de forma completamente diferente. Teria poupado os portugueses ao sofrimento e, sobretudo, teria evitado que saissem das colonias com uma mao atras e outra à frente.
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A inteligencia que Salazar teve em nos poupar à segunda grande guerra é inversamente proprocional à falta dela em colocar os portugueses numa outra guerra fraticida.
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Guerra que, além de dizimar portugueses, consumia cerca de 40% do orcamento de estado. Guerra que depauperou as finacas publicas. Para nada.
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Rb

muja disse...

Ó Zazie,

lembra-se da conversa que houve no portadaloja, sobre a progressão destas ideologias de merda, não lembra?

Pois aí tem V. a razão pela qual elas se espalharam: ninguém lhe dava trela.

Como toda a gente se achava acima de lhes ter que dar trela, e pensava que o que era óbvio para eles próprios, o era para todos, sucedia que ao final de contas, a única coisa que havia e que se via era este exterco ideológico.

Veja lá se estes dois totós se calam. Veja se eles desistem. Veja se eles transigem, se cedem. E são só dois totós, que não sabem merda nenhuma. Nem a data da independência de Angola. Que acham que a guerra acabou no 25. Que o Salazar era cómico, embora tenha salvo os coiros dos pais e avós de irem bater à 2a Guerra Mundial.

Agora pense, se estes dois surrobecos são assim, completamente fanáticos, como não serão os outros, devidamente treinados para isto.
Enquanto nós nos não damos ao trabalho de lhes dar trela, de os confrontar, de os denunciar, eles nunca mas nunca se cansam e não perdem uma oportunidade para espalhar a merda ideológica deles.

Não lhes dar trela, foi o que nos perdeu.

muja disse...

Rb, vá bardamerda está bem?

V. nem colhões tem para dizer onde vai buscar essas porcarias que aí põe, e agora vem-me fazer perguntas a mim? Ahahahah! O que é que eu dizia ao Salazar! Ahahah!

Eu sei lá o que é que lhe dizia pá! Se calhar dizia-lhe - olhe sr. dr., V. Excia. volte mas é para o Vimieiro ou para Coimbra e deixe isto desfazer-se tudo em merda porque hão-de vir uns grunhos, mais tarde, que hão-de mamar da sua obra e ainda o hão-de acusar de lhes não dar de mamar o suficiente. E merda tudo se vai tornar assim como assim.
Ou talvez lhe dissesse, olhe, para recolocar a sua família e a da sua amiga, por exemplo, para as zonas de operações das guerrilhas, para Vs. poderem confraternizar com os libertadores, que era tudo gente boa, e testemunharem a opressão exercida pelos portugueses maus em pessoa.

Ahahahaha!


zazie disse...

Pois há-de ter razão. ó Mujah mas isto é virtual.

O morgadinho, aposto, nem na cubata palra.

A outra tem os Novos Rumos e a Maçonaria para tribuna e quem sou eu para me meter com freiras cagotas...

zazie disse...

Agora o problema é que os factos não são esses e há volta a dar-lhes.

A volta é mostrar como essas betas comunas à Irene Pimentel falsicam a História.

Anónimo disse...

A mensagem de um "terrorista":

http://www.padoca.org/pag/Docs/alvor-neto.pdf

muja disse...

Pois é mesmo a mensagem de um terrorista.

Muito lindo.

Ele esqueceu-se foi de informar o povo que, embora ele e MPLA defendessem a democracia, não ia haver eleições para ninguém. O que era bom durante o colonialismo português e o opressor não fazia, deixou de o ser, porque o país não estava preparado.

A não-realização de eleições em Angola há-de ter sido a única parte do Acordo do Alvor, em que estavam todos, os movimentos terroristas e o governo terrorista português, de acordo.

Esqueceram-se foi de avisar a malta.
Entretanto já se estropiava nas ruas de Luanda, os Russos desembarcavam armas vindas da Checa e os cubanos começavam discretamente a chegar... Tudo com a conivência de Lisboa e o apoio do Almirante Vermelho, Rosa Coutinho.

Tudo pela democracia...

Ricciardi disse...

Quase todos os países de africa já tinham logrado obter a independencia. Penso que só mesmo a namibia o fez depois de Portugal.
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Um movimento independentista absolutamente justo. As mijas colonialistas tinham de acabar. E acabaram, felizmente. A italia retirou. A franca retirou. A inglaterra. A alemanha. A espanha. Todas estas potencias imperialistas retiraram dos territorios.
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Boa parte desses países consiguiu o mais importante. Que os direitos das populacoes residentes, pretos ou brancos, se mantivessem. Houve excepcoes nas colonias francesas e, principalmente, nas portuguesas.
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Os interesses dos portugueses foram postos em causa pela maluquice em teimar numa guerra que já se percebera como perdida. Essa maluqueira custou vidas e bens.
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A continuidade na guerra e a politica do orgulhosamente sós foi, de facto, o maior gesto anti-portugues que ha memoria.
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Embargados por todos os países, orgaulhosamente sós, as finanças do país mergulharam no abismo. De superavites passamos a defices. A divida passou de 17 para 34 milhoes de contos. O dobro.
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O pessoal basava para o estrangeiro aos magotes. Devia ser porque gostavam muito de cá estar. A salto. Fugiam da pobreza e da incorporacao militar.
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Podia ter sido diferente.
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Podia, mas o muja nao sabe responder. Mas eu digo-lhe podia ter sido diferente se os lideres nao fossem caturros. Casmurros. Brincaram com a vida dos portugueses. Com a vida e com os bens.
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Nao faltaram avisos. Da ONU. Do Papa, imagine-se. Até embargos ao país se fez. Nada nem ninguem pode evitar os sedentos de mais sangue. Tudo ou nada. Ficamos com nada.
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E ainda ha gente neste portugal com a lata despudurada em defender uma guerra que se provou, consubstanciada nas provas da realidade, que se provou inútil.
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Ha gente que nem com a experiencia aprende. Nem com as consequencias conseguem enxergar o erro.
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E depois confundem tudo. Misturam todos os alegados males do mundo para justicar o seu mal maior, a guerra.
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Eu pergunto ao muja o que teria feito de diferente se pudesse viajar no tempo e ele nao sabe responder. Se ele disser que nao mudava nada, perdia, porque perdemos todos. Se ele disser que mudava quer dizer que tem de criticar o seu master de no e Salazar. Ora, isso bem pensar. Beliscar nesse santo homem é pecado.
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Nao contente, e ha falta de bons argumentos que justifiquem uma guerra que nao serviu para nada, passa para o insulto. À falta de argumentos junta-se a falta de descernimento e educacao.
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O mundo perfeito, para este tipo de gente, éum mundo onde se governa com uma arma na mao. Que se impoe pela via militar a nossa vontade.
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Nunca pensam em dar a palavra aos interessados. Isso nao interessa para nada.
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Rb

Ricciardi disse...

Este é o tipo de gente que consegue chamar ao Dom Duarte de antipatriota por este criticar a politica ultramarina.
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Quem se mete com o Salazar, leva.
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Estes lambe cus de Salazar nem sequer eram nascidos. Nem conhecem as ex-colonias e o verdadeiro sentimento daquelas gentes e arrogam-se no direito de, a força da bala, obrigar os povos à submissao.
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É que podiam gostar de Salazar enquanto financeiro brilhante como eu gosto. Podiam gostar de salazar porque foi importante no equilibrio das contas publicas como eu gosto. Mas daí a lamber-lhe o cu vai uma distancia muito grande. Principalmente na questao da guerra colonial.
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Rb

José** disse...

A volta é mostrar como (...) falsificam a História. zazie



Subscrevo integralmente. Vai ser muito difícil mas é vital termos um debate contraditório, honesto, elevado e publico.

"Eles e elas" não ficariam mal aceitando tal contraditório a atenção de todos visto a incidência das questões sensíveis de Historia sobre a sanidade da comunidade.

"Eles e elas" reclamando-se do Bem, deveriam incentivar tal contraditório.

Ricciardi disse...

Portugal está mesmo entregue a esta bicharada. De um lado os lambe cus de Salazar que nos empurrou para a desgraça com a guerra colonial e do outro lado os insolentes que nacionalizaram o património das pessoas e empresas no 25 de abril.
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De um lado os mentecaptos apoiantes de quanto mais dura melhor a dita. Do outro quanto mais roubarmos o patrimonio das pessoas melhor.
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Parecem todos uma cambada de lunaticos. Sao iguais. Nao encontro diferença alguma no muja salazarista e no comunas da revolucao. Sao uvas da mesma cepa.
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Rb

José** disse...

Desculpa Rb mas o Sr. tem que analisar a escolha das palavras e o torno simplista dado a eventos, no fundo gravíssimos.

É comum a vossa geração ter dificuldades em ser julgado por nós, os mais jovens.

Talvez reconhecer os erros implica apontar responsabilidades. Mas o que nós queremos é entender objectivamente as escolhas pessoais dos antepassados – escolhas do passado que nós condicionam hoje.

A analogia que o Sr. faz com a guerra do Vietnam é interessante porque ela esclarece e tende a confirmar a motivação pacifista e humanista que muitos tinham.

Mas repara: o Sr. teve uma motivação humanista. Mas mesmo de uma forma imperfeita, era humanismo também que guiava o Governo de Portugal nesta guerra. Sem duvida, uma guerra justa da qual devia ter nascido outro equilíbrio para o bem de todos.

José** disse...

A luz de hoje, é claro que o anátema híper-pejorativo feito a nível internacional ao governo Português de então, respondia a critérios que não tinham nada a ver com o humanismo pacifista moderno e tinha mais a ver com banditismo e messianismo.

E é evidente que África sem Portugal ficou mais incerta e empobreceu “humanisticamente” como Portugal também o ficou sem África – e temos que compreender como aconteceu

Por isso é importante que avaliado sem preconceitos ideológicos os feitos da Nação em África porque é vital para nós como para as gerações vindouras.

José** disse...

Foi uma guerra justa porque contra, notavelmente, um sistema que se afundiu (o sistema Soviético) e contra uma Nação que faz parte, hoje, das mais atrasadas do Mundo (Cuba).


zazie disse...

O morgadinho é puto. Andava de gatas no 25 de Abril

Ele aprendeu história no Jugular

zazie disse...

E nem dá para levar a sério. É como o Birgolino.

V. fartou-se de lhe perguntar quem tinha dito aqueles números e ele teve vergonha de dizer que foi a Kamarada Historiadora do Povo- Irene Pimentel.

zazie disse...

E também teve vergonha de dizer que tinha o exemplo de um herói do da luta de libertação popular de carapinha, no kamarada Poeta- Manuel Alegre.

muja disse...

Eia bem, ó Rb.

Tenha calma homem. Eu a pensar que V. era todo cool e tal. Meto-lhe medo? Ou é a verdade que V. não suporta? Nunca o vi largar assim torrentes e torrentes de propaganda. Quer dizer, excepto quando estamos a falar de Israel. O comportamento é muito semelhante...

V. nem diz onde foi buscar os números, precisa que uma mulher diga por si, essa é que é essa. Depois lá vem com os lambe cus, até o Duarte Pio vai buscar! E diz que sou da mesma cepa que os comunas, ahahaha! Mas a ver se não foi aos comunas que V. foi buscar os números... São maus, são maus, mas para algumas coisas já são bons. A gente percebe.

E a culpa do estado do país é minha! Ahaha! Ei Rb! Ei! Cuidado! Avise os seus primos polacos que ainda apareço lá para invadir aquilo outra vez! Ze germanz are coming! Ai não espere. Mas os seus primaços é que eram todos comunas... Oh diabo, assim torna-se complicado... Já não sei quem sou. Ás tantas ainda somos primos ó Rb! Isso é que tinha piada!

Continue que está a ser divertido. A lição de História já terminou. Agora é começa a de psiquiatria.
A sua amiga é que perdeu a vontade de acompanhar, o que é pena. Estava curioso acerca da opinião dela sobre os seus (nossos?) primaços que ainda agora autorizaram mais não sei quantos colonatos. A ver se ela também é uva da mesma cepa que eu... Espero que não, mas nunca se sabe!

Ahahaha!
Mande aí mais umas primaço!


zazie disse...

A cena de Israel fede e foi a última utopia criada com mistura de ideologia nazi e comunista.

Eles disfarçam sempre com o "serem contra os colunatos" mas isso é paleio par aboi dormir.

Porque, os colunatos são como os "erros dos excessos comunistas". Tirando os excessos até Estaline era boa pessoa.

Quem eu nem sabia que tinha saltado fora e denunciado aquela trampa desde o princípio foi o Bruno Betheleim

Esse tipo acompanhou a utopia desde o princípio e deve-se até a ele a documentação minuciosa dos kibutzs de crianças- famílias à Peter Pan- sem pai nem mãoe- filhos do Estado.

Anónimo disse...

Meto-me na conversa porque me revejo na imagem bem humorada que o Rb pinta dos seus adversários nesta discussão:
- admirador de Salazar (check)
- nascido após o 25/4/74 (double check)
- que nunca pôs os pés em África (bingo)

Creio haver na abordagem do Caro Rb um problema de fundo que ele não consegue resolver satisfatoriamente:
É que em 24/4/1974 não havia conflito militar em Angola (dados claramente enunciados por responsáveis militares do lado português, bem como do MPLA e FNLA, segundo os testemunhos das mais diversas origens, os últimos dos quais do documentário do Joaquim Furtado, que não creio ter sido lambe-cus Salazarista, como eu ou o Mujah).
Assim, se não havia tiros em 24/4, mas havia massacres e todo o tipo de violências meia dúzia de meses mais tarde, a culpa é de Salazar (ou do Marcello)?
Havia centenas de milhares de portugueses em Angola em 24/4 e dos relatos que conheço da altura, não havia nenhum movimento de massas no sentido do abandono de Angola por receio do futuro.
Se meia dúzia de meses mais tarde a miséria abate-se sobre aquela gente e fogem da forma mais aviltante que se possa imaginar, a culpa é de Salazar?

Recapitulando, se com o Salazarismo a guerra estava resolvida e as populações fixadas nas terras que escolheram para viver e com o fim do Salazarismo tudo se inverte, a culpa é de Salazar?

Seguindo o seu raciocínio, agora a provocação:
É Hitler o verdadeiro pai do Estado de Israel? E se sim, deveria ser reconhecido como tal?

Miguel D

Miguel D

Ricciardi disse...

Certo Jose.
Eu sempre afirmei que a guerra foi justificavel na sua fase inicial. Nao era possivel medir as consequencias e a ideia de proteger as colonias era benigna, e portanto, justa.
.
No entanto, jose, a partir do momento em que vislumbramos a impossibilidade de as manter, e verificamos que os movimentos independentistas eram maiores do que as nossas forças, que a comunidade internacional, toda ela, procurava que os povos de africa lograssem obter a sua independencia se essa fosse a sua vontade (autodeterminacao), nao vejo qualquer razao patriotica em manter uma guerra nesses moldes.
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A minha motivação nao sei se é humanista. É apenas uma opinião q sustenta q os povos devem ser livres de escolherem o que querem. Nao pode ser bom, nem razoavel, que se mantenham territórios à lei da bala.
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A fazer um verdadeiro debate acerca do assunto, nao interessa muito os pormenores das decisoes politicas de permeio. Interessa, isso sim, começar o debate por aquilo que é fundamental saber-se.
.
O caro josé considera ou nao que os povos africanos deviam poder determinar o seu proprio futuro?
.
Tudo começa nisto. A sequência das coisas deriva sempre desta pergunta.

Se vc acha que um povo nao deve ter o direito de dizer aquilo que quer, pois, estará no seu direito, mas teria de justificar o nosso próprio direito nas conquistas pela independencia pela historia fora.
.
Se vc acha que um povo tem o direito de dizer aquilo que quer, entao termos de questionar a força exercida pelo regime de salazar.
.
Repare bem, mesmo que o regime estivesse coberto de razoes, só o simples facto de estarmos isolados contra o mundo já seria motivo de fazer repensar a estratégia politica. Nunca ninguem ganhou sozinho contra o mundo. Sejam que poderes forem.
.
A alternativa à guerra passava obviamente pela negociacao numa base semelhante à commonwealth. Onde os interesses das pessoas residentes se mantinham.
.
Rb

zazie disse...

Pai não- filho ideológico do sionismo

":OP

zazie disse...

Macaqueou-os em tudo.

Eles tinham um povo eleito- ele quis ter uma raça superior.

Eles tinham o culto do super-homem das termas gregas, ele inventou os deuses do Estádio:

Eles tinham um terra decretada por Deus para ocuparem; eles tiveram de inventar o mesmo em segunda mão e foram recambiados, enquanto que os outros estão ali para mostrar as variantes do mesmo adoptadas pela ONU.

zazie disse...

Resumindo- a genética é a mãe, a filha dela é Israel.

Ricciardi disse...

"Seguindo o seu raciocínio, agora a provocação:
É Hitler o verdadeiro pai do Estado de Israel? E se sim, deveria ser reconhecido como tal?" Miguel
.
Eheheh
.
Nao, nao provoca nada, caro Miguel. Hitler é, de facto, o pai de Israel. Nao ha dúvida alguma acerca disso.
.
Mas agora deixe-me que o provoque a si tambem. Seguindo oo seu raciocionio Salazar é o verdadeiro pai do país Angola e deveria ser reconhecido como tal.
.
Rb

Ricciardi disse...

Pois, de certa forma estou a ser muito injusto para com o regime de Salazar. Afinal de contas foi a politica prosseguida pelo regime, contraria aos interesses da nacao, tal como a de hitler, que levou a que os dois povos pudessem obter escritura.
.
Rb

Ricciardi disse...

E, portanto, um big big clap clap clap para Salazar. Só foi pena, muita pena mesmo, que milhares de portugueses, de carne e osso, tivessem que morrer para que esse desiderato pudesse acontecer. Mas, do mal o menos, os judeus foram aos milhoes.
.
Se a relatividade dos numeros nao nos consola, pelo menos atenua a dor.
.
Rb

Anónimo disse...

Caro Rb,
Aqui não acompanho a Zazie, eu não acho que o Hitler seja o pai de Israel, (embora creio ter lido que algures nos anos 30 chegou a considerar a hipótese) esse é o corolário do seu raciocínio. O meu raciocínio é distinto: se em 24/4 não há tiros nem fuga de calças na mão, tal deve-se a quem responde até essa data. Se há tiros e a miséria após 24/4, onde antes não havia tal, isso deve-se a quem responde a partir daí. V. achará simplista, mas eu acho o inverso má-fé.

Miguel D

Anónimo disse...

Já agora corrijo, a Zazie também não atribui a Hitler a paternidade de Israel.
As minhas desculpas à Zazie e ao Rb

Miguel D

Ricciardi disse...

A zazie tem dias. Ha dias que atribui a hitler. Outros dias aos onzeneiros dos sionistas. Outros insinua que os onzeneiros estavam de combinacao com o Hitler e que provocavam o holocausto para poder exigir um territorio para as vitimas. Enfim, é consoante o lado para onde estiver virada.
.
Eu dou-lhe sempre razao. Foi hitler, a incasavel luta dos sionistas, a influencia dos judeus importantes na inglaterra. Tudo junto, reunidas todas as razoes deram origem à justiça derradeira. O estado de israel.
.
Rb

Ricciardi disse...

Israel é. Angola é. Portugal é.
.
O resto é conversa de facciosos.
.
Rb

muja disse...

Ahaha, a lição de história acabou amigos. Acham que o Rb lê alguma coisa do aqui se escreve? Eheheh!

A guerra era impossível de ganhar diz ele! Ele já viu tudo, sabe tudo! (O facto de estar a ser ganha até decidirem deixar de combater, não interessa nada!)

E depois, estávamos sozinhos. Como toda a gente sabe, a partir do momento em que uma pessoa se vê só, perde a razão toda! Se tiver parceiro, sim senhora. O parceiro vai à casa de banho, perde-se a razão (menos se se fôr Israel, aí já é diferente)!

E os movimentos liberadores? Ui! Muito maiores que nós! Só actuavam nas fronteiras porque eram gajos porreiros, era para não estragarem o miolo... Ahaha!

E depois, a comunidade internacional - essa benemérita, esse farol de justiça no mundo (viu-se como foi com Goa e Timor, que luminosos exemplos!) - estava muito empenhada em dar a autodeterminação aos povos. Não podia ser era por referendo ou eleição. A não ser que lhes fosse favorável. Portanto a autodeterminação era mesmo isso: automaticamente determinada. Os povos eram livres de escolher, desde que não escolhessem Portugal. É justo. Esse pretos, que é que eles sabem? Coitados, se pudessem escolher livremente, ainda lhes dava para escolherem o ficar com o abjecto colonizador... O Rb e o resto da comunidade é que sabem o que era bom para eles ora atão!

No entanto, já podia haver Commonwealth (claro que, neste caso, o facto de a ONU e OUA recusarem essa solução, por ser neo-colonialista, já não interessa nada, aí já podíamos estar sozinhos, é complicada a política Rbiana)! Porque, como toda a gente sabe, Portugal tinha pouco menos recursos que a Grã-Bretanha. Neste caso já se podia considerar um grande império! O Rb até explicava que como é que isso ia funcionar, mas a gente não ia perceber porque nunca pôs os pés em África!

E afinal, num volte-face tremendo, o bom do Salazar é que deu a independência a Angola! Ou terá sido o Hitler? Hmmm... Cá para mim, o Hitler também está metido nisso...

Ah ganda primaço! Aristóteles, rói-te de inveja. Tomara tu poderes argumentar assim, com esta lógica cristalina!


muja disse...

Miguel D, para que é que vem com factos? Não sabe que quem apresenta ou liga a factos é um faccioso? É daí que vem o nome, ou não sabia?

Ainda por cima factos que contradizem a Verdade.

Que vergonha Miguel...

Anónimo disse...

Vc não consegue engolir que um bom patriota, como é o nosso Duque de Bragança, critique, nos mesmissimos moldes em que eu o faço a politica do regime no que à descolonizacao diz respeito.
.
Como pode ver, o verdadeiro problema reside na sua cabeça. A atestar isso a sua frase magnifica e reveladora daquilo que o move, afinal, o ódio "Esse pretos, que é que eles sabem? Coitados..."
.
Vc disse tudo. O que é que esses pretos sabem daquilo que querem?
.
Rb

Anónimo disse...

Às vezes, para variar, sabe bem ler e contra-argumentar em comentários com pessoas civilizadas. Mesmo estando em desacordo com elas.
.
Não, Muja, vc ainda não chegou a esse patamar. Mas vai chegar lá. Tem que comer muita papinha cerelac, mas depois disso é sempre a abrir, rumo à civilidade.
.
Até lá, olhe, se estiver assim nervoso e tenso pense no Salazar; lambuze-se com ele. Vai ver que alivia.
.
Rb

José** disse...

pela negociacao
Rb

A negociação era impossível sobre bases serias.

A via de um intermédio pelo Governo Britânico - ao apelo de Lisboa - foi impedido por forças em presença que tudo fizeram para tramar a ação legitima do Governo Português.

Hoje, não podemos estar satisfeitos com o equilíbrio que nasceu do golpe comunista de 74. Vamos ter que muda-lo porque é vital.

Como? Não sei mas vai ter que acontecer.

Talvez formando os Estados-Unidos de Portugal como o imaginava Caetano.

Pronto. Eu acabo aqui.

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Mas antes de ir embora quero deixar claro que acho no mínimo injusto que se vilipendia o Nacionalismo Português e que ao mesmo tempo se apoia o Nacionalismo Sionista.
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zazie disse...

Não. O que eu disse é histórico.

Basta ler o Nordau:

http://www.jafi.org.il/NR/rdonlyres/2BA0B741-ABEF-466A-BF6D-0B66EE33BFBA/0/modernismmodernity.pdf

Está aqui a ideologia sionista com décadas de antecipação da ideologia nazi.

José** disse...

Cumps. a todos e todas.

Anónimo disse...

Por acaso, José, gostava de ouvir a sua opinião, acerca da pergunta que lhe fiz. Vc concorda que um povo que se distinguem de outro povo pelas diferenças culturais, geograficas, religiosas, costumes etc, dizia, concorda que possam ter direito a escolher o seu próprio futuro ou não?
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É que isso é que é importante para tudo o resto.
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Cumpts.
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Rb

muja disse...

Eu não gosto de Cerelac. Nunca gostei. Deve ser por isso. A minha mãe dava-me mioleira de carneiro pelos vistos. Mas eu não lembro.
De maneira que nunca vou poder ter uma discussão civiizada, como V. lhe chama, até porque para si, civilizado, é o que aceita as suas cantigas e não o entala.

Comigo V. lixa-se, que eu entalo-o. E V. já percebeu isso, tanto que até já lhe passou o ar cool. Já não está para brincadeiras... Ahaha! Mas não faz mal. Porque eu vou continuar aqui a entalá-lo, enquanto V. continuar aqui a espalhar merda sobre o meu país. E até lhe dou uma benesse: deixo-o à vontade sobre Israel. Pode dizer o que quiser sobre eles que eu não digo nada. Agora sobre Portugal, meu amigo, V. não se cansa, mas eu também não. E como não há nenhum MFA que me traia, pode preparar-se para um campanha longa... tão longa quanto V. quiser.

Mas explique lá uma coisa à gente: o Duque de Bragança é bom patriota porque critica (se é que critica, já lhe pedi para me mostrar onde é que está, mas V., como de costume, nada. Deve estar à espera que venha uma mulher outra vez fazer o que V. não tem cojones para fazer...), dizia, porque critica as coisas nos mesmos moldes que o Rb, é isso?

Eu critica as coisas assim, porque é bom patriota?
Já, agora, eu a pensar que V. nem gostava de gajos patriotas. pelo menos foi o que escreveu ali para cima. Pode sempre dar o dito por não dito outra vez. Já é um clássico.

Abraço primaço! Ahahah!

Anónimo disse...

"...o Nacionalismo Português e que ao mesmo tempo se apoia o Nacionalismo Sionista. »
.
É ao contrário. O movimento sionista está para israel, como os movimento independentistas estão para angola e moçambique...
.
O facto de a nossa pátria ser uma das partes não deve influenciar o julgamento daquilo que achamos que é acertado e justo.
.
Rb

Anónimo disse...

Caso contrário, estariamos a ser parciais.
.
Rb

Anónimo disse...

Nada disso Muja. Dom Duarte critica a politica portuguesa ultramarina apesar de ser um bom patriota.
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O que ele defendia era que se tivesse arrepiado caminho quando se teve a noção clara de que não podiamos vencer o mundo. E arrepiar caminho quer dizer defender os melhores interesses dos portugueses que lá estavam. Como de resto aconteceu na maior parte das colonias de outros paises europeus. Dizia tambem que a politica unica e comum para as africas era um erro tremendo. Cada colonia devia ter tratamento distinto porque as motivacoes e problemas eram tambem elas distintas.
.
Rb

Anónimo disse...

Folgo em constactar, no entanto, oh muja, que moderou a linguagem.
.
Só lhe fica bem. O dialogo só é possivel assim.
.
Continue que vai bem. Com cerelac ou com mioleira de carneiro. Voce é que sabe o que lhe faz melhor ao espirito.
.
Rb

Anónimo disse...

Eu nao percebi bem essa do primo. Vc é de origem polaca?
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E o que é que isso tem a ver comigo?
.
Eu sou portugues. O lado do meu pai é portugues desde ha seculos. A minha mãe é que é bifa inglesa.
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Não tem nada a ver com polacos.
.
Rb

Anónimo disse...

Mas olhe, até lhe vou dar um exemplo de como poderia uma guerra ser justa. A guerra em Angola com os Holandeses.
.
Justa. Enviamos para lá reforços quando os holandeses tomaram a cidade de Luanda. Eles quiseram usucapiar o território sem razão.
.
E nós mobilizamos pessoal e uns meses mais tarde recuperamos a cidade.
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Agora, fazer guerra às vontades do povo da própria colonia é que não lembra ao diabo. E se dúvidas houvesse de que era essa a vontade daquele povo, então, eles que demonstrassem pelo referendo.
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Como não se fez nada disso. Como se usou a força bruta para calar toda a gente, os movimentos foram ganhando iunfluencia no mundo. Ao ponto do Papa os receber. E vincaram posição na ONU que decretou a retirada de Portugal.
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A força bruta e cega moldaram a história que podia ter sido bem diferente. Para bem melhor.
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Rb

muja disse...

Rb, bardamerda, já lhe disse.

Eu não moderei a linguagem nem deixei de moderar. Dispenso o seu paternalismo. A única coisa que me fica bem é não trair a memória do meu país, que é o que V. faz.
Se quiser dialogar, dialoga, se não quer, ignore porque é o que faz quando lhe desagrada o que eu escrevo porque o entala. É que nem lhe toca.
Como lhe disse, enquanto espalhar merda, eu cá estarei para a apontar. É tão simples quanto isso.

Eu não me interessa falar de mais nenhuma guerra justa porque a do Ultramar foi justa.

Mais umas para V. não tocar:

E arrepiar caminho quer dizer defender os melhores interesses dos portugueses que lá estavam.

É V. que decide quais eram portugueses e quais não eram?

Como de resto aconteceu na maior parte das colonias de outros paises europeus.

Foi? Quais, por exemplo, diga lá.

Ricciardi disse...

Pronto, voltou ao estado normal. De brejeirice, enfim. Tome a mioleira de carneiro outra vez. Reforce a dose.
.
Dizem que se acompanhar com um copo de yayin ajuda a clarificar as ideias.
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Experimente, vá, vai ver que melhora.
.
Rb

Ricciardi disse...

Ah, vc afinal nao sabe os paises onde se deu a independencia sem problemas de maior. Eu logo vi. Vc só tem olhinhos para o Salazar e depois nao vê o resto.
.
Mas eu digo-lhe.
.
Olhe, é mais facil, vá ao google e procure descolonizacao europeia de africa. Vai ver o que vai aprender e o qto a posicao de Salazar era anacronica e errada.
.rb

muja disse...

Ahahah!

Não estava à espera de mais...

Nem os números, nem o Duarte Pio a dizer o que V. Alega que ele diz, nem os países onde ocorreu a boa descolonização...

Então eu digo-lhe assim: não houve um único país em África, particularmente, a sub-sahariana onde tenha havido uma descolonização decente. Um único. Desafio-o a indicar um.

Quem diz a si, diz a qualquer pessoa claro. Porque de V. eu já sei que há-de vir qualquer treta nova, porque V. não rebate nenhum dos argumentos. Quanto muito, vai repetindo as tangas.

Podiam ter existido descolonizações decentes, isso podiam. Nomeadmente as nossas, se a defesa dos territórios continuasse a ser progressivamente mais autónoma como estava a ser. No momento em que os territórios fossem auto-suficientes em quadros militares e de defesa - e o problema já só se punha, no geral, ao nível dos oficiais - a independência estava efectivada. Apenas restaria a passagem formal do poder e o reconhecimento por parte do Governo português. A nível económico Angola estava quase lá e Moçambique para lá caminhava. Assim que estes territórios se pudessem defender autonomamente, estava resolvido o problema.

O que nunca, mas nunca, poderia ocorrer, era entregar aos movimentos terroristas que massacravam e massacraram depois, como se viu, as populações que diziam querer libertar. Não passavam de assassinos sedentos de poder e sem escrúpulos, a soldo de imperialismos estrangeiros. A nossa traição foi essa: entregar a essa escumalha aquela gente toda.

Claro que para V. isto é chinês porque V. é um ignorante e persiste em sê-lo e, além disso, está-se bem a cagar para o destino que levou aquela gente toda. O que lhe interessa é estar à moda, a favor dos "ventos da história". Porque senão, nunca teria escrito, como escreveu, que quem está sozinho perde a razão. Ora Portugal estava sozinho em não querer entregar à chacina a gente daqueles territórios, porque todo o resto do Mundo queria que nós o fizéssemos.

Não fora a traição e eu acho que teríamos conseguido. Assim, olhe, estão bons para ir para lá o Rb ajudar, com certeza, ao desenvolvimento deles.

Ahahaha!

Anónimo disse...

Rb, Rb aprenda dos outros. Nem pense com a sua cabecinha...
Aqui falouse em levar de acompanhante no viagem de ideas uma mulher.
Uma mulher !. Nunca antes ninguem falou em subir no carromato tambem um mujah...:)

Ricciardi disse...

Na diga disparates, homem. Leia aqui
.
http://pt.wikipedia.org/wiki/História_da_descolonização_de_África
.
Como vê sao muitos os paises. E ainda faltam a grande maioria deles de origem inglesa que pode ver aqui:
.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Descolonização_britânica_da_África
.
De onde saliento esta primeira frase:

"Nas regiões de colonização inglesa, o movimento descolonizador caracterizou–se, em geral, pela ruptura pacífica."
.
Entao?
.
Se a ignorancia pagasse imposto vc resolveia o nosso defice publico.
.
Que grande calhau. O tipo nem sabia que os outros paises já tinham descolonizado, e em grande parte deles a coina correu bastante bem.
.
É por causa dessas palas que vc nao enxerga que a nossa guerra foi um crime. Vc, afinal, nao sabe o que se passou no mundo.
.
Ahahah
.
Nossa senhora.
.
Rb

Ricciardi disse...

Embrulhe e medite agora assente no que acabou de aprender.
.
Faça um ouuuuummmm e repita comigo. A guerra colonial nao serviu nenhum dos interesses possiveis de portugal. Nenhum. Rigorosamente nenhum.
.
E vc ainda vem dizer que fazia tudo igual?
.
Que tonteria.
.
Rb

Ricciardi disse...

Mas pronto "esses pretos" nao tem competencia para saber o que querem para eles próprios, nao é?
.
Vc e salazar é que sabem o que eles querem. Nem é preciso consulta-los. Vc intui que sao raça inferior e como tal incompetentes para tomar decisoes.
.
Rb

muja disse...

Ahahah! Tome lá a ruptura pacífica:

http://en.wikipedia.org/wiki/Mau_Mau

Pode ver aqui, ao vivo e a cores também:

http://www.imdb.com/title/tt0060073/

Às vezes fico na dúvida se V. está a mangar comigo ou se acredita realmente no que escreve.
Mas do meu ponto de vista, na realidade, pouco importa. De uma ou de outra forma, o interesse como diz a Zazie, é repôr a verdade.

Olhe, e o D. Duarte, onde é que aparece a dizer aquelas tais coisas, só por curiosidade?

Ricciardi disse...

Oh comentador do Urso, senhor Calhau, vc disse que nao havia UM país onde a descolonizacao tivesse sido efectauda sem grandes problemas. Eu dei-lhe uma lista deles.
.
E vc argumenta com Mau Mau?
.
Isto nao é normal.
.
Vc nao se trate nao.
.
Rb

Ricciardi disse...

Opá mas agora vc quer que eu lhe dê a painha cerelac toda. Procure vc as entrevistas do homem. Ora essa.
.
Rb

Ricciardi disse...

Fui.
.
Rb

muja disse...

V. deu-me uma lista? Eu pedi-lhe um e V. disse - ah e tal, todos.

E ainda dá relevo aos ignorantes da wikipedia de que a britânica foi pacífica.

Eu acabei de lhe demonstrar que todos, não foram. E a britânica também não.

Vá, vá. Mas não se esqueça que eu cá estou para quando voltar a escrever porcarias sobre o meu país.

Vivendi disse...

Boa descolonização em África...

É caso para dizer que a África é um mundo! Não é assim?

Mas a realidade é que a África não é mais que um barril de pólvora com uma colonização intensiva dos chineses onde abunda matéria prima...

Vivendi disse...

O legado dos portugueses em África foi sem dúvida alguma um dos melhores expoentes civilizacionais (só efetivado no Estado Novo) naquele continente.

Mas o RB acha que a obra portugesa foi uma filha da putice.

Veja uns videos da época e tenha respeito pelos portugueses que foram horrivelmente chacinados (foi assim que a guerra começou) pela seita de selvagens de inspiração marxista.

As ex-colónias estão melhores hoje?

E porque justificação S. Tomé e Príncipe e Cabo Verde que foram descobertas e colonizadas pelos portugueses são independentes?

A descolonização de Timor então foi o consolo que se viu.

Um Socialista é mesmo um ser obtuso.

zézinho disse...

Hoje fiquei com a certeza daquilo de que há muito suspeitava. Esse tal ricciardi(com aquele ridículo e pretensioso duplo cc)não passa de um "cristão(?)novo" encoberto, um marrano nojento infiltrado, como todos os da sua má raça, nos países onde medram, para criar a cizânia e subverter os valores das nações. No fundo são apátridas
a que as suas vítimas( essas mesmas nações infiltradas) vão concedendo, estupidamente, a nacionalidade e a cidadania. Esse marrano devia ir pregar as suas teorias para a Namíbia, que foi um dos locais onde esteve para ser instalada essa monstruosa burla, essa infâmia, esse reduto de criminosos belicistas, escandalosamente impunes, chamada israel. E agora vou de férias, dou por terminado o encontro, e quero que esse ricciadi da porra , vá levar na cloaca, que é onde levam as galinhas. P.Q.P.

Anónimo disse...

Caro RB então comprovou-se que a guerra não serviu para nada?... Que miséria franciscana aí vai... E Angola? Agora é que vai vem e recomenda-se?...
O RB passa uma tarde inteira a partir ovos, a fazer doçaria de todo o tipo... Vem uma vara de suínos e - peço imensa desculpa - fode-lhe tudo... Lá se foram os bolos, a cozinha está um nojo praticamente sem remédio... E o RB, conclui piedosamente que afinal não valeu a pena bater as gemas e as claras?... Está certo... Eu a cada passo concluo que isto está tudo bem assim e não podia ser de outra naneira... -- JRF

Anónimo disse...

E digo-lhe mesmo mais: a vara de porcos na sua cozinha é Sonasol comparado com o que se passou neste país e nesses agora grandes estados independentes... Muita gente não merecia, designadamente as populações que continuam a sofrer... Ou nem isso vê em Angola? Podia por exemplo concluir que afinal as independencias não valeram a pena... -- JRF

Ricciardi disse...

Entao, oh JRF, o facto de Portugal estar em crise e a sofrer vamos concluir, pela sua lógica, de que nao terá valido a pena as nossas próprias guerras pela indpendencia?
.
Essa é boa.
.
Vivenvi, as ilhas de que falou deviam ter sido de facto, pelo menos uma delas, alvo de politicas diferentes por parte do regime. Culpe o regime por ter tratado tudo da mesma maneira. Como diz, e bem, Dom Duarte, esse foi um erro clamoroso do regime. Tratar por igual o que era diferente.
.
Rb

Anónimo disse...

Tratar por igual o que era diferente.

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Para um tal-chamado-de-Solzhenitsyn,(e admirado por outros tais e tantos) isso mesmo foi que fizeram no seu pais com a descoloninizaçao das ex-republicas socialistas...
Mais leite derramada. E para o bem da Historia tudo vem a significar mesma coisa: peanuts.

muja disse...

O que o Duarte Pio não diz, é o que é que fazia diferente. E isso já estava tudo no texto de Franco Nogueira. As pessoas que advogam uma solução moderada, de consenso, mas que depois nunca concretizam. Nunca explicam, em termos prácticos, o que é que faziam: negociavam com quem? Os movimentos? Os chefes dos movimentos? A ONU? A OUA? A URSS? Os EUA? Com quem? E o que proporiam, que não tivesse já sido proposto por Portugal e rejeitado?

Nada disto dizem.

A ONU e a OUA queriam Portugal fora de África e as hostilidades não cessariam de forma nenhuma. Pois se nem quando Portugal saiu cessaram! Antes pelo contrário, intensificaram-se. De uma guerra de fronteira, de guerrilha, passou-se à guerra civil total.

Duarte Pio tenta agradar a gregos e troianos e, com isso, faz a única coisa que não podia fazer, sendo quem é e, calcula-se, querendo ser quem não é: trair a memória do seu país. Percebe-se porque o faz. Mas é um erro.

Se de hoje para amanhã, Portugal se vir na necessidade de se defender, e aquele homem for Rei, que fará? Apenas defenderá o país se a guerra fôr curta? Ou, talvez, como o Rb, partilhe a opinião de que a razão está com os números - e no momento que estivermos sozinhos, no momento que em apenas nós estivermos dispostos a lutar por nós, entregue o país. Afinal, de vale estar contra a "comunidade internacional"?

Um Rei não pode vacilar. Nem pode comprometer o interesse nacional. Duarte Pio fá-lo. Numa tentativa de estar a par dos tempos e procurar um compromisso entre os que ignoram a justiça da guerra e os que a sabem, faz apenas o jogo dos que quiseram a guerra para começar. Parece ignorar porém, que "os tempos" são um grão de areia no Tempo que já tem Portugal. "Os tempos" duram há 70 anos. Havia 20 anos, na altura. Portugal tem quase nove séculos de existência. Para pensar a vinte anos, não precisamos de Rei. Um "presidento" de republiqueta serve muito bem.

Ricciardi disse...

Bom senso, muja. É apenas uma questao de bom senso.
.
Teimar numa guerra contra tudo e contra todos nao é boa politica. Nao defende os interesses das pessoas.
.
Se no inicio de pensava que se tratava apenas de um arrufozinho, apesar de que quase todas as potencias europeias estivessem em processo avançado de descolonizacao, deixou de fazer sentido perpectuar a guerra por treze anos qdo se tornou evidente que nao podiamos suster aquilo que eram os movimentos independentistas comuns a todos os impérios europeus. Principalmente qdo as onus passam a intervir. Qdo instituicoes como a igreja passam a condenar.
.
É apenas uma questao de bom senso, ter repensado a estratégia. Nao estamos sozinhos no mundo. Temos de saber lidar com as contingencias de vivermos acompanhados.
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Falar, negociar, retirar com ordem, passar o testemunho num prazo, dar possibilidade de escolha aos residentes, estabelecer compromissos com a onu, com os movimentos e obter garantias para que quem por lá residia no sentido de nao serem despojados dos seus bens.
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Ao mesmo tempo, territorios como cabo verde deviam ter tido estrategias diferentes. E nunca se devia ter dado aso a que movimentos da guiné pudessem, digamos, resgatar, a ilha em frente para um movimento sem sentido. Sao tome é um caso diferente. A ilha foi, digamos, povoada com cristaos novos portugueses. Principalmente criancas que eram retiradas aos pais por teimarem em nao se converter aos cristianismo.
.
Rb

zazie disse...

Nem merece a pena. Estes malucos nem entendem que Angola ou Moçambique nem países eram para poder haver a menor comparação com a Independência de Portugal face a ocupação castelhana.

Eram tribos que estavam até sob o domínio do Reino do Congo e, noutros casos, tribos na selva.

Quem fez daqueles territórios países foram os portugueses.

A independência deles serviu para destruir o que foi feito.

Agora em Moçambique continuam na barbárie em raptos e massacres e em Angola pratica-se esclavagismo com chineses

É este o tipo de progresso que agrada a sionista.

Eles fazem o mesmo- ocuparam terras onde nunca tinham vivido para fazerem escravos os que lá estavam.

zazie disse...

Sionismo é racismo- sempre o foi- nos seus fundamentos de povo superior.

Entre eles também sempre praticaram racismo por casta.

Por pedegree como aos cães; por análise de sangie para atribuir nacionalidade- como nunca os nazis conseguiram fazer.

Em Israel estão concentradas as clínicas de genética do mundo. Essa trampa que levou à diabolização dos alemães continua vivinha da silva naquele local merdoso de meter nojo a qualquer pessoa minimamente coerente.

Ora que haja patetinhas cheios de humanismo e sem saberem nada de História nem do que foi a real ameaça comunista, que ainda digam que teria sido melhor Portugal fazer como fez a Inglaterra- coisa sem a menor comparação porque nunca o Império inglês esteve ameaçado de ser tornado numa Cuba da Europa como nós estivemos há 39 anos, ainda é das tais coisas- desculpa-se por palermice e ignorâmcia.

Agora um sionista que se vem a defender toda a trampa ideológica com que foi feito aquele pseudo-país de interesses geo-estrategicos, é coisa demasiado idiota e nem merece sequer ser tomada como questão teórica a debater racionalmente.

zazie disse...

E eu curto muito o morgadinho da cubata.

Mas, tal como o Dragão percebeu logo, nestas coisas não merece a pena conversa porque ele chateia-se e nós chateamo-nos para nada.

Para nada. Fanatismo não sai. Pode mudar de causa mas não acaba nunca.

zazie disse...

Mas confirma-se o ditado- quem tem duas casas é como quem tem duas pátrias- perde o tino.

zazie disse...

É que até os judeus ortodoxos- à séria- praticantes do judaísmo- não apenas simpatizantes- são anti-sionistas porque seguem as escrituras onde se diz que a Terra Prometida só pode ser dada por Deus e não pela ONU.

Portanto, querer ser mais papista que o Papa torna-se tão caricato como os pretos skins da Linha de Sintra.

Esses também rapam a carapinha e depois fazem-se de lusitanos a combaterem em nome do white power

":O))))))

muja disse...

Bom-senso tem V. às carradas, Rb. Paletes e paletes dele...

Isso vê-se pela maneira como V. ignora todas as minhas questões cuja resposta V. sabe que me dão razão. Ignora todos os meus argumentos cujo rebatimento V. não pode fazer, embora gostasse, mas que se fizesse, apenas o embaraçariam mais. Quando confrontado, evita revelar as fontes em que se baseia porque sabe que não são fidedignas.
Por outras palavras, V. sabe perfeitamente que argumentos ignorar a seu favor, o que significa que os compreende.
Isto quanto a bom-senso.

Quanto a Cabo Verde, que é que V. queria, afinal?
Nunca houve operações militares lá. Não havia lá terroristas. Portanto, pela sua lógica, o povo Cabo Verdiano estava perfeitamente de acordo em manter-se português.

Porque foi então a descolonização, lá? Sabe explicar?
E porque é que os cabo-verdianos queriam ser portugueses (já que não havia lá "movimentos de libertação") e os outros não queriam? Aliás, em nenhuma ilha houve movimentos desses. Porque que é que os ilhéus não se "revoltaram"? E antes que comece a pegar em coisas fora de contexto, como já fez acima, isto é segundo a sua lógica de que havia "movimentos de libertação" porque o povo era oprimido.
Porque é que nas ilhas não havia, então, opressão?

A explicação real é esta: não havia nas ilhas, porque é difícil infiltrar armas e combatentes estrangeiros por mar. Porque é difícil ter bases e apoios internacionais no mar. Nenhum movimento começou ou se baseou em território português até à descolonização. Faziam incursões a partir de países vizinhos, para onde regressavam e onde tinham a sua logística.
Ora isto não se coaduna com a tese de uma sublevação popular que, por definição, teria que originar nos próprios territórios, e não em países vizinhos. Donde é forçoso concluir que não era o povo que se revoltava. Nem poderia ser porque, se fosse, Portugal não teria capacidade para manter a ordem em territórios vastíssimos como eram os nossos.
Ora, os terroristas sabiam isto perfeitamente. Só que não encontravam apoio dentro dos territórios por parte de ninguém. Não houve revoltas ou sublevações de apoio aos terroristas. O território não estava sequer especialmente policiado ou militarizado, como é atestado pelos relatos de vários diplomatas estrangeiros de visita.

Anónimo disse...

Grande malha RB... aplica a sua completa falta de senso neste assunto a mim e a Portugal, como se fosse o mesmo... entregar aquilo aos comunas e tal... já para não falar que esta crise também é consequência disso... enfim...
Sabe uma coisa?... Começo a desconfiar que é difícil conseguir que alguém compreenda qualquer coisa quando o que ganha depende de não compreender nada... Angola está bem e recomenda-se não há dúvida... há muitos qwanzas a ganhar... e Moçambique? E a Guiné? Um prodígio!... Eh pá, em Timor acho que nem a bandeira arriaram... S. Tomé e Cabo Verde? Esses nem independência queriam... foi bónus... -- JRF

Vivendi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vivendi disse...

No dia em que quiser entender a história de verdade vai perceber que tanto o Brasil como as ex-colónias em África foi uma grande filha putice armada contra os portugueses pelos maçons e sionistas.

Se no Brasil bastou uma lavagem cerebral ao rei maçónico com Salazar a luta já era até cair de pé.

Tiveram de partir por dentro a nação com a revolta dos jacobinos e comunas para depois a África cair.

A miséria de hoje? Eles riem-se e estão só a espera que os portugueses paguem a dívida.

Estudem primeiro antes de invocar o nome de Portugal.

Vivendi disse...

Perguntem ao D. Duarte o que ele pensa da independência do Brasil.

Só depois da resposta dele saberei se merece algum tipo de credibilidade.

Um Rei que não incorpora uma missão tradicionalista para mim é só puxar o autoclismo.

Ricciardi disse...

Ninguem merece credibilidade se estiver contra as praticas do regime de salazar. Pois claro. Bela teoria.
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A realidade é, porém, outra. E os factos provam, à saciedade, que vcs estao errados.
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Nem portugal manteve qualquer territorio com a vergonhosa guerra que fez, nem os portugueses q lá estavam foram protegidos.
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Parabens. O regime conseguiu destruir tudo. E vcs apluadem. De pé.
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E um gajo mostra, com exemplos de outros paises coloniazadores, que haviam formas de fazer as coisas de modo diferente. Mas nao, nao querem ver.
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É mais fácil dizer tonterias e acusar as pessoas. Olha o gajo é sionista, é parido pela cloaca da galinha, tem duas casas. Um até vê socialistas atras das figueiras. Eu sei lá, inventam o que for preciso para nao ter q discutir o problema e desviam a atencao para o acessorio.
.
E se um gajo lhes pergunta o que fariam de diferente se pudessem recuar no tempo e refazer as decisoes entao tomadas, calam-se. Nao dizem nada.
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E esta é a pergunta que eu faço sempre aos meus vendedores. Olha lá, o que fizeste nao deu certo. O que farias de diferente para que desse certo?
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E eles tem de dizer o que refaziam. E este exercicio é fundamental para se perceber o que foi mal feito.
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Sendo assim, eu pergunto novamente, tendo em conta que nada deu certo, que ficamos sem nada, o que se poderia ter feito de diferente?
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Se responderem a esta pergunta, facilmente chegam à conclusao que haviam alternativas mais vantajosas para os portugueses. E até nem é preciso pensar muito. Basta ver os paises onde correu bem.
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Rb

Ricciardi disse...

E eu nao me conformo com esta parcialidade.
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Ha pouco tempo, mostramos ao mundo como se podiam fazer as coisas a bem. Em timor que estava anexado coercivamente à indonesia. Se tivessemos mandado para lá tropas, além de provavelmente sairmos derrotados, o mais provavel era que nada se tinha resolvido.
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A pressao diplomatica q fizemos nos tempo do guterres foi eficaz. Na onu, com o clinton, com a ue. Mobilizamos o mundo para condenar a indonesia. E conseguimos. Aquele povo tinha o direito a nao querer ser governados pela força. Foi-lhes dada opotunidade de serem livres.
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E sao livres. Livres de escolher. Se escolhem mal ou escolhem, se os seus governantes sao fracos ou fortes nao interessa para nada. Isso é problema deles e que eles irao resolver.
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Rb

Ricciardi disse...

E a nossa legitimidade advem de estar em sintonia com a justeza. Em sintonia com o mundo. Nao podemos estar contra o mundo, em dessintonia com quem lidera as instituicoes importantes do mundo.
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E isto foi a primeira machadada no regime de salazar. A politica do orgulhosamente sós foi de uma imbecilidade atroz. Bem reveladora da total incapacidade diplomatica dos lideres de entao. Talvez movidos pela soberba, nao sei.
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Rb

muja disse...

Timor? Ahaha!

Os mesmos que descolonizaram eram os que achavam que Timor pertencia à Indonésia! Nomeadamente um tal Mário Soares. Ou seja, os que pensavam como o Rb!
Boa primaço, mais um tiro no pé!

E não se ponha com merdas. Factos? Que factos? Os que V. não enumera ou os que ignora quando eu os ponho aqui? Quer uma lista?

Não se podia fazer nada diferente. E a prova está em que, no preciso momento em que se fez algo diferente, ruiu tudo em três tempos.
Que parte de "a guerra estava a ser ganha e V. não apresentou um único argumento com fonte verificável" é que V. ainda não percebeu? Apenas V. persiste no mito estúpido de que a guerra não podia ser ganha. A guerra estava a ser ganha. A guerra ia ser ganha. Sabe como? Através da independência - política ou não - dos territórios. Não a de fancaria que V. tanto apregoa, não a independência do José Eduardo dos Santos. Mas a independência real, efectiva, pacífica, construída sobre o já existia. Por outras palavras, natural.

V. nega que os chamados "movimentos de libertação", não passavam de organizações de guerrilha e terrorismo, financiadas e logística e ideologicamente fundadas em imperialismos estrangeiros, nomeadamente os soviético, americano e chinês? E que cumpriam - exclusivamente - a agenda dessas potências?

zazie disse...

Era me são.

Não havia qualquer representação de nada que merecesse credibilidade.

Eles próprios ainda hoje não a consideram entre eles.

Por esse motivo, depois de sairmos morreu mais gente do que em toda a dita guerra colonial.


Há quem goste de apagar este detalhe.

O que houve foi outra coisa- foi racismo do "black power" onde se dizia que a África devia ser para os pretos.

A judiaria entende isto muito bem- racismo geográfico é com eles.

zazie disse...

Não eram nem são.

Era isso que queria dizer- Nunca houve qualquer legitimidade por parte desses bandos de terroristas que entretanto se foram exterminando alegremente.

E exterminam- tibalismo é isso.

Países são outra coisa- aquilo era selva que foi transformada em países- com estradas, aeroportos, todas as infraestruturas, serviços, medicina educação que não existiam e que eles próprios não iriam conseguir fazer nos séculos fora.

Como não fazem. Fazem merda com fossa a céu aberto e escravatura chinesa para ficar merda ainda mais barata.

Ricciardi disse...

" o Ministro Marcelo Caetano defendeu a tese federalista para o império português. Foi sob a pressão internacional dos princípios vertidos na Carta da ONU, do dever das potências colonizadoras de fazerem caminhar as colónias para a autonomia administrativa, ou mesmo para a sua independência, e do dever de serem tomados em conta os interesses das populações nativas, que se constituíram o conjunto de necessidades que influenciaram a alteração estratégica da política colonial portuguesa no fim do conflito mundial.

Porém, Marcelo Caetano argumentou ser inaceitável a independência das colónias portuguesas, no contexto do pós-guerra, devido ao facto do atraso civilizacional das colónias ultramarinas. E assim o desenvolvimento da autonomia administrativa e da participação das populações autóctones no governo local, mas não recomendava a concessão da independência das colónias no caso de territórios que revelassem ainda imaturidade política, social e económica, o que a seu ver se verificava na maioria das colónias lusas.

Por conseguinte, foi perante esta conjuntura, hostil, anticolonialista que Marcelo Caetano como Ministro das Colónias sustentou retoricamente a tese federalista para o império português, com os objectivos de garantir a continuação da soberania de Portugal sobre a maioria das suas colónias por longo tempo ( dado o atraso civilizacional das mesmas ) e, simultaneamente, de dar resposta aos princípios declarados legais pela comunidade internacional, em sede das Nações Unidas, designadamente os princípios fundamentais da “descentralização administrativa” e da “dignificação dos interesses das populações nativas”, mas Salazar resistiu sempre a esta tese política."
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Salazar resistiu sempre. Sempre.
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Eu tenho Caetano em boa conta. Acho mesmo que ele nao conseguia convencer o regime a tomar as politicas certas. Nao nao conseguiu. Por um lado Salazar opunha-se, por outro lado, já com ele a liderar, a maquina de guerra nao queria perder poder. Havia muita gente a ganhar dinheiro com a guerra.
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E tambem tenho Salazar em boa conta intelectual. Estou mesmo convencido de que se ele pudesse falar do sitio onde está renegaria os actuais seguidores e fieis do homem.
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Eu acho mesmo que se perguntasse a Salazar se teria feito as coisas de forma diferente, que ele me respondia afirmativamente. Na tenho duvidas algumas acerca disso.
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Ele nao era estupido. Nem parvo. E só os burros é ue impancam e nao andam. Nao mudam de opiniao. Se ele pudesse intervir outra vez na questao ultramarina, ele tinha feito tudo diferente. Tudo.
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Rb

Ricciardi disse...

"..." Nuno Sotto Mayor Ferrão
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Rb

Ricciardi disse...

Portanto, Caetano tinha, na minha perspectiva, e pelo que intuo, uma ideia mto próxima da minha. Nao conseguiu implementa-la. O regime foi maior do que a capacidade dele. Sobrepos-se à sua propria vontade.
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E foi pena. Salazar nao devia ter durado no poder tanto tempo. Devia ter saido a meio do "reinado". Teria sido mto bom para poryugal.
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Rb

zazie disse...

Qual foi o país europeu que teve domínios territoriais durante mais de 400 anos?

Nenhum!

Os outros colonizaram países. Portugal descobriu terras desconhecidas.

Só os imbecis sionistas podem dizer que isto é igual e teimar que irem tipos louros de olhos azuis para Israel é que não é colonização moderna.

Ricciardi disse...

Bem, e agora dou por terminada a conversa.
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Um abraço ao pessoal comentadeiro e um especial pedido de desculpas para o Muja pelo facto de, algumas vezes, nao ter sido correcto com ele.
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Rb

Ricciardi disse...

Zazie, nao é bem assim. De facto só existiam duas potencias iniciais, portugal e espanha e logoa seguir a holanada.

Olha, as colonais espanholas na América sao um bom exemplo. As colonias na asia da holanda. Na asia na ponta de africa do sul por volta de 1600. A frança e a inglaterra por volta dos anos de 1700 e 1800.
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Tens aqui um mapa interactivo:
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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/89/Colonisation2.gif
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Ricciardi disse...

Nesse mapa, chamo a atençao para o facto de em 1974 praticamente já nao haviam colonias... excepto as nossas.
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Rb

zazie disse...

Era para aqui que o morgadinho devia ir pregar contra o racismo:

http://www.youtube.com/watch?v=2mmqVxLMrJU#t=118

zazie disse...

Portuga ldescobriu terras.

Os espanhois descobriram e exterminaram os nativos.

Todos os outros foram atrás e colonizaram países feitos. Países conhecidos e reconhecidos enquanto tal.

Portugal fez da selva países e traçou fronteiras a tribos que sem isso eram tribos sob domínio de outros reinos árabes.

Os portugueses foram convidados para se instalarem em Angola. Convidados para ajudarem a combater o reino do Congo.

Os askhenazi é melhor nem falar porque é cena de fossa a céu aberto.

Todo o bebé alemão à nascença tem logo de pagar tributo a Israel para contribouir para o colonatozinho.

zazie disse...

reinos africanos, queria dizer.

Não havia qualquer país em África quando para lá fomos, ao contrário da Índia ou da China com os teus exemplos.

Anónimo disse...

"O regime conseguiu destruir tudo. " É o que andamos a dizer caro RB... este regime destruiu tudo e ainda há gente que consegue ver bondade nessa destruição... e no caso do RB pelos vistos bondade não vê, mas atribui ao anterior regime a responsabilidade pela vara de porcos...
A única coisa de que é culpado o antigo regime foi de ter deixado a porta aberta... foi frouxo... Cunhais, Soares e Cia, se tivessem apanhado um bocadinho de calor não lhes fazia mal nenhum... -- JRF

Anónimo disse...

Por falar nisso... anda para aí um filme sobre cunhal que até li algures que "iluminou o parlamento"... e ainda há quem pergunte como é que isto está como está... já foi ver RB?... aquilo deve elevar a sétima arte a sétimo céu... -- JRF

Ricciardi disse...

Oh JRF, Nao eram apenas os cunhais e os soares que deviam apanhar sol. Esse deviam, sem dúvida. Mas Salazar tambem devia ter apanhado sol muito tempo antes de bater a bota. Fazia-lhe bem a ele e aos portugueses.
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Rb

Ricciardi disse...

Zazie, eu estive há uns dois anos nos precisos locais (regioes) onde se fazia a caça ao preto. E os portugueses até tiveram uma ideia original que nos dias de hoje serve de modelo ao pentagono.
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A quantidade de pretos requeridos para exportacao para as americas suscitou um plano infalivel na caça ao preto. A regiao é a zona da Muxima em angola, hoje um santuario do generodo de Fatima. Mas a ideia passada à pratica foi a de fazer amizade com duas ou tres tribos locais. Era dificil caçar pretos naquelas terras que eram deles. Eles tinham mais agilidade e conhecimentos de terreno. E portanto os portugueses travaram amizade com algumas poucas tribos com a ideia de os armar para que estes caçassem pretos de tribos diferentes. Todos para exportacao.
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Faziam amizade oferecendo-lhes armas bonitas e mais sofisticadas. Em contrapartida essas tribos tinham de apanhar mais pretos.
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Isto fez-se decadas a fio. As plantacoes no brasil e nas americas procuravam carne para o trabalho.
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O pentagono, inspirado nos portugueses de entao, fazem hoje o mesmissimo procedimento. Armam grupos para combater os governos inimigos.
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Rb

Anónimo disse...

Portugal contemporaneo?. Bahhhhhhh

Ricciardi disse...

E olha, na zona de angola existiam reinos. N''gola por exemplo, que era o maior. Por volta dos ano 1520.
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Este reino travou relacoes com os exploradores portugueses. Este reino sob a ameaca do outro reino Congo pediu ajuda militar aos portugueses. Uma das missoes dos portugueses, atraves do neto de bartolomeu dias, ajudou o reino Ngola. Fe-lo pelo rio kwanza no qual eu tambem estive.
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Mais tarde a corte portuguesa decidiu formar colonia nas terras de ngola, autorizando dias de novais a fazer conquistas na regiao e a fazer fortes tambem. Fortes que tambem visitei. Dias de novais fez acordo com os teinos ngola e congo e em troca ajudava-os a combater outro reino. O reino de jaga. Os portugueses serviram de mercenarios.
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E daí para a frente tu já deves conhecer a história.
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Rb

Ricciardi disse...

Olha tens aqui um resumo da parte da rainha Ginga, que tem estatua no centro de luanda. Uma mulher de armas.
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Lê por é interessanty saber que as coisas nao sao exctamente como nos ensinam na escola.
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http://aeppea.wordpress.com/2011/03/01/sabe-que-foi-a-rainha-ginga-considerada-a-fundadora-do-reino-de-angola/
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Rb

zazie disse...

E esse reino estava sob o domínio de quem, pascácio?
De quem?

Ricciardi disse...

Pascácia é a tua maezinha.
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Rb

zazie disse...

Os reinos tribais afrianos descobertos pelos portugueses não tinham a menor comparação com Arg+elia, Índia, China dos outros que colonizaram em tempos mais recentes, sem precisarem de descobrir nada.

E nem sequer essa ocupação em África teve a menor das menores semelhanças com o que os alemães fizeram na Namíbia ou os ingleses em toda a parte.


E nem falo do que os bons dos sionistas ainda fazem hoje em Israel porque esses foram os tais negreiros marranos que te enojam tanto.

zazie disse...

ehehe

O pacacito da cubata enxofrou-se. Não foi capaz de dizer que o Reino de N'Gola estava sob o domínio do Reino do Congo.

E este dito reino era uma cena minúscula. O resto era despovoado.

Havia tribos de povos rivais. Os ingleses até teimam que foram eles que colonizaram e não nós.

Os bantu são descritos pelo Livingstone.

Ricciardi disse...

Claro q enojam.
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Os judeus e arabes eram os traders, os portugueses os armadores e a coroa e a igreja os financiadores.
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Havia procura nas americas, havia oferta nas africas. Os portugueses tratavam de os apanhar e transportar, os judeus e arabes travam de localizar os proprietarios que os queriam comprar.
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Qual é a dúvida?
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Rb

zazie disse...

Toma lá os bantus ateus:

http://www.cocanha.com/teratologia-selvagem/

Ricciardi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zazie disse...

Os judeus eram de onde?

ahahahahahhaha


WEram judeus vindos de Israel, só pode.

Os judeus portugueses marranos é que eram os maus e precisavam de intermediários vindos de Israel para fazerem de negreiros por eles


":O))))))))))))))))

Tu és uma anedota. Uma anedota total.

(já tive curiosidade em saber o motivo pelo qual te dizes marrano.
Achas que és marrano tuga de que século?)

É que eu posso estar muito enganada mas judeus em Portugal vieram por encomenda maçónica do Marquês de Pombal para dividir o catolicismo.

zazie disse...

Mesmo os de Belmonte são modernos. São coisa do Marquês que importou protestantes e judeus de toda a parte para destruir a Igreja.

zazie disse...

Mas vou largar isto porque te curto muito, sendo marrano fantástico, ou qualquer outra coisa.

És o morgadinho da cubata e eu não nasci para proselitar nem para converter ninguém à "Verdade".

Estou-me pouco lixando para África e o raio que o parta. Nunca lá pus os pés nem tenciono pôr, a não ser se for a Cabo Verde.
Timor sim. Gosto. O resto, passo.

Ricciardi disse...

Eu nao sei o que se passa contigo. Mas nao é coisa boa.
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Eu falei em israel?
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Tu só inventas.
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Nao è possivel conversar contigo.
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Tens uma estranha fixaçao por judeus.
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Eu falo em alhos tu respondes com bogalhos.
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Isto é uma conversa de malucos.
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Olha, passa bem.
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Rb

zazie disse...

E olha, já que esta conversa de patriotismo se tornou um tanto fedorenta, até te digo mais.

Se há preconceito que tenho não em relação a negros mas em relação a retornados.

Nunca gostei dessa gente.

zazie disse...

Os osbas de lá são iguais aos sobas abrilistas de cá.

Entre famílias Almedia Santos e Eduardo dos Santos, venha o diabo e escolha.

Aprenderam a corrupção uns com os outros.
A nacinha democaca que temos tem esse cunho africano.

zazie disse...

Mas conta lá, porque o resto nem li.

Só por mera curiosidade. És marrano medieval, ou importado pelo marquês?

zazie disse...

O Marquês é que importou judeus e protestantes de Inglaterra.

Anónimo disse...

Zazie:
«Portugal descobriu terras»
Portugal e não só. Castela descobriu grande parte da América Latina. A Inglaterra descobriu a América do Norte. Os franceses descobriram o Quebeque e a região dos Grandes. Os russos descobriram praticamente toda a Sibéria e o Alasca.

«Os espanhois descobriram e exterminaram os nativos»
Os portugueses também exterminaram vários povos indígenas naquilo que hoje é o Brasil. Das antigas nações de índios que povoavam aquele território em 1500, quantas desapareceram? Será preciso lembrar os sermões e a defesa dos índios, massacrados e escravizados pelos portugueses, do padre António Vieira?

«Todos os outros foram atrás e colonizaram países feitos. Países conhecidos e reconhecidos enquanto tal»
Os portugueses colonizaram países, sim. Colonizaram terras habitadas por povos que tinham língua, cultura, tradições próprias. Que as julguemos inferiores às nossas é outro assunto. As culturas quimbundo de Angola ou tupinambá do Brasil, mesmo que as consideremos primitivas, eram originais e reconhecidas como tais pelos seus vizinhos e até pelos próprios portugueses.
Não creio que aqui haja uma diferença significativa entre a colonização portuguesa e a de outros países europeus. Afinal, quando os ingleses colonizaram a América do Norte e a África, ou os franceses o Quebeque (ou a Costa do Marfim) estavam a colonizar terras e povos sem estado e que, nisso, não eram muito diferentes daquilo que se via no Brasil ou na África Portuguesa.

«Portugal fez da selva países e traçou fronteiras a tribos que sem isso eram tribos sob domínio de outros reinos árabes»
Zazie, não havia reinos árabes nenhuns em Angola, ou no Congo, ou no Benim. Nem os povos que viviam na costa ocidental africana estavam sob ameaça de qualquer reino árabe.


«Os portugueses foram convidados para se instalarem em Angola. Convidados para ajudarem a combater o reino do Congo»
De certa forma sim. Os portugueses foram vistos pelos reinos africanos como parceiros comerciais com os quais se podia fazer negócios lucrativos e cuja presença os fortaleceria em relação aos outros reinos africanos. Afinal os portugueses eram fornecedores de armas de fogo que não eram fabricadas em África. E é aqui que reside a chave da presença portuguesa em África, ao longo da história: negócios. Em troca de armas, tecidos, tabaco e aguardente, os portugueses conseguiam dos sobas ouro, marfim e escravos. E a medida que crescia esse comércio, crescia também a influência dos portugueses nessas regiões.

«Todo o bebé alemão à nascença tem logo de pagar tributo a Israel para contribouir para o colonatozinho».
Eu também sou crítico das políticas de Israel. E acho mesmo que o Estado de Israel nunca deveria ter sido criado. Que isso foi uma injustiça tremenda para com os povos que viviam na Palestina, que foram despojados da possibilidade de terem o seu próprio país por causa de um crime que eles não cometeram. Mas, Zazie, não se pode ao mesmo tempo denunciar a colonização da Palestina por Israel e, depois, defender a colonização da África pelos portugueses. É contraditório. Ou se é a favor da colonização (e se achamos que os portugueses tinham legitimidade para colonizar a África então também devemos reconhecer essa mesma legitimidade aos judeus europeus que foram colonizar a Palestina e que, de facto, a desenvolveram economicamente) ou se é contra. Se condenamos a colonização que Israel está a levar a cabo por estar a submeter os povos autóctones dessa região ao seu domínio, então devemos condenar toda a empresa colonizadora que submete os indígenas de uma terra aos colonos vindos de fora, como foi o que aconteceu com a colonização portuguesa de Angola. Não pode haver dois pesos duas medidas, e o que vale para uns, também vale para outros.
No fundo, o que eu quero dizer, é que a colonização portuguesa não teve nada de especial. Foi igualzinha à dos outros povos europeus. Fomos os primeiros. Mas apenas isso.

René Guénon

Vivendi disse...

"Rothschilds alegam que são judeus, quando na verdade eles são khazares. Eles são de um país chamado Khazaria, que ocupava o território cravado entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, que agora é predominantemente ocupado pela Geórgia. A razão pela qual os Rothschilds alegam ser judeus, é que os khazares no âmbito da instrução do Rei , converteram-se à fé judaica em 740 dC, mas é claro que não inclui a conversão de seus genes mongóis asiáticos para os genes do povo judeu. Vai descobrir que cerca de 90 % das pessoas no mundo de hoje que se chamam judeus são realmente os khazares, ou como eles gostam de ser conhecidos, judeus Ashkenazi.
Essas pessoas mentem intencionalmente a todo o mundo com as suas alegações de que a terra de Israel é deles por direito de nascença, quando na realidade a sua verdadeira pátria é a mais de 800 quilómetros de distância , na Geórgia. Então, da próxima vez que ouvir um primeiro-ministro israelita berrando sobre a chamada perseguição dos judeus, considere isto; cada primeiro-ministro de Israel tem sido um judeu Ashkenazi. Portanto, quando todos estes primeiros-ministros têm favores para com o Ocidente por seu re-estabelecimento de uma pátria judaica, eles têm consciente e deliberadamente enganado todos, porque nunca foram daquela Região"

Assim, fiquei a saber porque as malditas pedras com os ditames da Nova Ordem Mundial, ou governo global, se situam num Estado americano de nome Geórgia. Não dão ponto sem nó. Impressionante!

http://marecinza.blogspot.com/2013/11/o-irlandes-que-se-metamorfoseou-em-judeu.html#comment-form

zazie disse...

Eu corrigi árabes para negros.

tudo o resto está certo e v. não infirmou nada.


Portugal descobriu terras. isto não é colunialismo. Muitas delas nem habitadas estavam.

Se tudo é colonialismo, então despovoe-se a América e entregue-se aquilo aos índios.

Esta cena de ser tudo igual e maldito colonialismo resume-se a este sketch:

http://www.youtube.com/watch?v=gb_qHP7VaZE&list=RD02ExWfh6sGyso


zazie disse...

colonialismo, phónix.

Agora vou apanhar com testamento por causa da troca de o por u.

zazie disse...

E eu não defendi puta de colonização alguma.

A outra feira maçónica é que nasceu em Kinshaza.

Eu sou portuguesa. Totalmene portuguesa e nunca ninguém da minha família foi para África.

Excepto um antepassado que devia ser marrano e que morreu em Alcá<er Quibir.

Portanto, passo a merda colonial e já disse que o único preconceito que tenho é com pé-rapado retornado.

Não gosto de quem é rei em terra de cegos.

Agora o que eu disse que era inconsequemte é o inverso.

O morgadinho é que é fanático defensor de todo o pacote pencudo, incluindo o sionsimo ideológico eo passado e a merda israelita do presente.

E ele é que ainda tem o desplante de atacar o colonialimo do seu país.

Mas ele é marrano estrangeirado-importado.

No máximo pelo Marquês. No mais provável pelo Salazar

aahahhahahahaha

zazie disse...

Aliás, ele nem ataca o colonialismo de Portugal- ele nega a existência de uma Nação Portuguesa de Aquém e Além-Mar.

E isso só um palerma estrangeirado pode negar, sendo um idólatra de Israel.

Ricciardi disse...

Zazie, ali o Rene deu-te uma sova que vou-te contar.
.
Ficaste a perceber bem os teus erros?
.
Ele explicou bem a coisa. Muito bem.
.
De ti só saem palavras amaveis para com judeus. Uns mimos, vá. Tu lá deves ter as tuas razoes. Se fosse como tu punha-me a especular. Mas nao faço isso. Deixo essa tarefa para ti.
.
E depois refugias os teus erros e preconceitos em ataques despropositados aos judeus, inventando coisas acerca da minha pessoa. Disparates completos. Uma vergonha, enfim.
.
Rb

Vivendi disse...

Coitado... Já tinha idade para ganhar juízo.

Se ele soubesse o que os portugueses sofreram no Brasil no início do séc xx à custa dos jornais jacobinos e dos maçons. É uma dialética de desconstrução totalmente fundamentada na loucura.

Quando o normal seria que os Souzas e os Moraes (os sobrenomes portugueses dos brasileiros ainda se escrevem desta forma...) e outros milhões de famílias brasileiras deveriam estar a receber um acesso privilegiado à cultura portuguesa...

Ricciardi disse...

Quem te dá o direito de insinuares coisas acerca da minha pessoa?
.
Tu nao tens noçao do ridiculo que fazes ao dizer as palermices q insinuas acerca de mim?
.
Porque é que o fazes?
.
Rb

zazie disse...

Não li.

Não tenho tempo para fanatismos.

Não disse nada acerca de ti a não ser que te curto muito e que és o morgadinho da cubata.

Fora isso, como tu já falaste da tua vida e disseste que és marrano, apenas te perguntei de quando.

O resto é problema público.

Vai ao Google e tecla: Ricciardi disse: Israel.

E vais ver as centenas de posts em que apareces a fazer figura triste em toda a parte- até ao 5 Dias vais lá em nome da Mossad.

zazie disse...

Mas vou ler o pascácio a ver o que é que o tipo disse.

Só li que ele nem leu a minha correcção á gralha dos reinos árabes em África

Ricciardi disse...

É que nao ha um tema que se discuta em que nao apareçam logo com as estorietas de israel e dos judeus.
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Se eles são todos assim tao maus porque é que vcs rezam para Um deles?
.
Se elas sao todas assim tao más porque é que vao a Fátima rezar para uma delas?
.
Rb

zazie disse...

Ora bem. Já li.

O Allôr Allôr não disse nada.

o Allô Allô debitou bacorada anti-colonial é isso é chavão que eu já tinha explicado com a rábula dos Monty Python.

O palerma disse que todas as descobertas de terras são coloniazações.
e depois ainda disse bacorada maior que exterminar povos que se descobrem ou fazer deles cidadãos do país que descobre é igual ao litro.

Passo.

Isto nem para brincar serve.

Não tem nível e cheira demasiado a coisa doente de fanatismo.

Fico fora.

Entretenham-se entre iguais.

zazie disse...

Eu vivi com um judeu ortodoxo.
E ele era anti-sionista.

Ponto final para a conversa com marranices fantásticas.

zazie disse...

E mais.

Não respeito merdas frouxos que têm vergonha da sua Pátria.

Portugal já foi uma grande Nação.

E foi-o tendo sido também uma Nação que descobriu mundos.

Deixou de o ser com o PREC.

Só a trampa dos filhos de Abril conseguem ter nojo do passado memorável de Portugal e não sentirem o fedor da capitulação e traição que começou com o 25 de Abril.

Eu respeito um Israelita que defenda Israel. Não por ser judeu mas por ser essa a sua Pátria.

E entendo que o encanite o Mujah seja precisamente isso.

A ele incomoda-lhe que um português consiga sentir patriotismo por Israel e ter nojo de Portugal por "males" que nem comparação têm com o que Israel é. fez e faz.

É isto.

Eu não vou tão longe porque sei que és maluco e que tudo isto é pancada de marranismo fantástico.

muja disse...

Rb, deixe lá as desculpas. Já lhe disse que não guardo ressentimentos nenhuns. O que me interessa é que V. leia leia o que eu escrevo e pense. E depois que contraponha os argumentos concretos que eu avanço.

Agora já pôs aí uma coisa concreta para se pegar.
V. está mais ou menos certo. Ironicamente, é o seu anti-salazarismo que o impede de ver correctamente a situação.
O Prof. Marcello Caetano foi Ministro das Colónias nos anos quarenta. E foi no ínicio da década de cinquenta que essas opiniões federalistas vieram a público, salvo erro. Ele até teve problemas com isso, porque houve no regime quem se agitasse com aquilo que achava serem tendências esquerdistas. Mas não houve problema nenhum com o Presidente do Conselho, como se pode ver pela correspondência entre os dois, que MC publica nas suas "Memórias de Salazar".
O que V. não sabe, é que o Prof. MC mudou, entretanto, de opinião. Ele próprio o assume, já não sei se no Depoimento, se nas Memórias.

Repare, o problema fundamental, que impedia o entendimento entre Portugal e os EUA (que são os que importam mais, mas não só), em termos de política concreta era o factor tempo. Isto é, os EUA pretendiam de Portugal um prazo para descolonização. Não levantavam problemas com o número concreto, poderia ser de dez, vinte, trinta... Queriam era um prazo. De resto, até se dispunham a concordar com a política portuguesa.
Ora do lado português isso era uma coisa que não faria sentido, por duas razões; uma social e uma táctica. A razão de ordem social era a convicção, de que uma evolução saudável de uma sociedade, não pode ser forçada, e que era impossível prever em anos ou até décadas demoraria esse processo de transformação - que era um, essencialmente, de progresso social e económico. A independência nunca o seria verdadeiramente sem as condições adequadas que a permitissem.
A outra razão, táctica, era esta: era evidente, que dado um prazo por Portugal, toda a pressão empregue para conseguir essa cedência de nós, seria logo aplicada para tentar obter o encurtamento do prazo. E havia ainda a convicção de que isso causaria agitação social.
Este foi o motivo de desentendimento entre Portugal e os EUA. Tudo o mais se considerava mais ou menos possível de chegar a entendimento. Mas neste ponto, Portugal não cedia. E Marcello Caetano também não cedeu e achava que não se devia ceder. A primeira vez que vi esta questão explicada até foi por ele. Só depois li as notas diplomáticas do Ministro Franco Nogueira logo em sessentas.

E a verdade é a política portuguesa estava a dar frutos. Moçambique, mas principalmente Angola, estavam em franco desenvolvimento. A economia angolana crescia na ordem dos 8% em setentas, se não estou em erro. E aliás é ver as fotos da altura. Nem havia em Portugal coisas tão boas como as que lá havia. Os próprios diplomatas estrangeiros de visita referem isso. Não há um que não viesse de lá com óptima impressão!
A guerra existia para proteger este desenvolvimento da ladroagem a soldo de quem queria deitar a pata aquilo e destabilizar. Era gente de fora. Havia paz em todo o território menos nas fronteiras. Porque seria impossível ter crescimentos daquela ordem com uma população em estado de sublevação armada. Teve de haver paz, incluindo paz social, para se registar aquele crescimento.

Era nisto que estávamos orgulhosamente sós. E era apenas, diga-se, publicamente. Em privado, muitos dignatários de países ocidentais exprimiam, informalmente, o seu apoio e admiração. Mais valia estar só com uma política a dar resultados que permitiam que nos orgulhássemos, do que deitar ir tudo por água abaixo, apenas para que nos "aceitassem" no grupo dos "modernaços".

zazie disse...

Aquele Alô aLô só pode ser um filho de abril que levou lavagem ao cérebro e decorou a palavra "colonialismo" - que que lhe ensinaram que foi vergonha nossa e que Abril limpou, saltando tudo fora de terra que só pode ser para pretos.

Vivendi disse...

"uma evolução saudável de uma sociedade, não pode ser forçada"

Este raciocínio para além de seguir a via correta, é carregado de inspiração divina, seja em qualquer parte ou cultura do mundo.

Vivendi disse...

Alguém no seu abono de sinceridade acha mesmo que Salazar não abdicaria do poder se achasse que por algum momento estivesse a incorrer contra a verdade de Portugal.

Haja juízo no debate.

Foram 40 anos de governação, cheios de documentação (que andam por aí escondidas), estatísticas, postura oficial, exemplos, simbologia, organização, numa época de grandes desiquilíbrios e transformações.

Salazar, foi chamado a uma missão porque todos sabiam que ele era o melhor.

Erros. Os existiram. Porque ele também era humano. Mas nunca traiu nem vergou Portugal.

Ricciardi disse...

Certo muja. Mas olhe que nao havia assim tanta paz como pode pensar. Tem de filtrar a propaganda. Haviam vários focus de conflito. Aliás, um deles foi propositadamente gravado na televisao para demonstrar à populacao da metropole o sentido da guerra e puxar pelas razoes da força.
.
E é como lhe digo. A guerra no inicio justificou-se. Nao se sabia bem a dimensao da coisa e onde as coisas iam parar, e quem de facto estava a subverter a ordem.
.
Rb

muja disse...

Portanto, o dr. Salazar tinha a visão correcta das coisas.
Não podíamos ceder, porque tínhamos a nossa maneira de fazer as coisas, e estava a resultar.

E como mudaram os ventos, mudariam novamente. Nós só tínhamos que seguir o nosso caminho.
O Prof. Marcello Caetano manteve a mesma orientação. E se pareceu muito mais aberto a esse respeito, também era porque os territórios estavam muito mais desenvolvidos, logo mais autónomos.

Só que depois deu-se o golpe de estado e pronto, foi o que se viu. Até ao golpe de estado, Angola só tinha comparação com a África do Sul e talvez a Rodésia. Depois do golpe, é o que se vê.

muja disse...

Portanto, fazer diferente, só se fosse desencadear o processo de fomento no Ultramar mais cedo. Mas quer dizer, antes teve que se arrumar a casa na Metrópole. Senão, nem teria havido dinheiro para fazer o muito, mas muito, que se fez.

Ricciardi disse...

Oh vivendi, nunca me viu a demonizar salazar nos aspectos financeiros e economicos do país. Senao em pequenos reparos aqui e acolá.
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E acho mesmo que foi de uma inestimavel ajuda para dirimir a crise que tinhamos. Além disso era pessoa integra e honesta.
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O meu total desacordo é com a politica ultramarina de guerra.
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Além disso, tambem me parece que o reinado dele foi maior do que devia ter sido. Os ultimos quinze anos já nao devia ter sido ele a governar o país.
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Mas é sempre assim q acontece com as ditaduras. Ficam até ao fim. Sejam elas de esquerda ou de direita. O nosso povo é que tem aquela caracteritica única de emigrar em face das dificuldades. E portanto os regimes aguentam-se até cairem de podres.
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Rb

Vivendi disse...

Salazar estava a levantar o império português que começou a ser destruído com Marquês de Pombal.

Vejam como ele se dirigia ao Brasil e sua comunidade:

Não é sem profunda comoção que tento fazer ouvir a minha voz aos portugueses de Além-Atlântico, como se estivessem diante dos meus olhos os que sempre temos no coração, pelo seu trabalho, pela sua iniciativa, pela sua dedicação patriótica, pelo seu amor à terra-mãe de todos nós. E seja a primeira palavra de saudação para o Governo e o povo brasileiro, a cuja protecção se acolheram e em cujo seio vivem como se não foram estrangeiros, mas naturais e amigos, centos de milhares de portugueses que ao Brasil dão o melhor do seu esforço e os melhores anos da sua vida.
Se me fosse permitido, a mim, de certo modo responsável neste momento pelos destinos do País, dizer mais uma palavra, eu diria ser necessário que a colónia portuguesa continue a afirmar-se no Brasil como o que melhor compreende e que mais estranhadamente ama o progresso da grande nação, como a que mais trabalha, com disciplina e quase desinteresse, pelas prosperidades da terra alheia, como se fosse sua. E diria, ainda, que toda essa obra pode ser feita, deve ser feita, como tem sido até ao presente, dentro da mais estreita ligação com a mãe-Pátria, no acrisolado amor a Portugal, que tão bem sentimos vibrar em todas as manifestações da colónia.
Sinto-me feliz por, a convite dos organizadores da «Semana de Portugal», poder saudar, em nome do Governo, os portugueses do Brasil e par poder dizer-lhes com quanta simpatia acompanhamos a sua acção para o interesse e a maior glória do nosso Portugal.


Relações Internacionais: A Comunidade Luso-Brasileira (01)

(«Saudação aos portugueses do Brasil» -Palavras radiodifundidas da Cidadela de Cascais, em 22 de Outubro, para o Brasil, no encerramento da «Semana de Portugal» - «Discursos», Vol. I, págs. 253-254) – 1933

muja disse...

Mas por exemplo, V. não fala de Goa. Aí, o caso é muito curioso, porque estamos na posição oposta à da guerra colonial, e perdemos na mesma.

Portugal ganhou no tribunal internacional em Haia, a disputa que a Índia tinha connosco pelo Estado Português da Índia. A comunidade internacional reconheceu que Portugal tinha todo o direito de conservar aqueles territórios e que as populações estavam contentes de ser portuguesas indianas. Só que em vez de uns merdosos a soldo de comunas, tinha pela frente todo o poderio da União Indiana.
Ora de que valeu a Portugal o apoio da comunidade internacional? Nada. Em Dezembro de 61, a União Indiana agrediu militarmente Portugal e invadiu os territórios, ocupando-os. Nem a aliança inglesa serviu para nada, excepto uma "condenação" por parte da Grã-Bretanha.

Portanto, estar de "bem" com a comunidade internacional, não era garantia de nada. Excepto talvez de mais traições.

Vivendi disse...

E é isso que as pessoas não entendem de Salazar. Ele pegou num país partido pelos partidos e pelos jacobinos.

Reconstruiu-o, reorganizou-o e recriou de uma forma sustentada todo o projeto português do Ultramar da herança dos nossos antepassados dos séculos passados.

Vivendi disse...

E como foi difícil a missão. E como é difícil o mundo. E como é difícil combater aqueles que não estão do lado de Deus e aqueles que não querem perpetuar a glória de todos os nossos antepassados que agiram na razão de Deus.

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