05 novembro 2013

ou o temperamento acima do poder político

O Temperamento Político das Nações Católicas


In the case of war, the soldiers of Catholic nations must be thoroughly convinced of the sensibleness of the cause. If these convictions are lacking among Catholic soldiers—who often do not feel bound by the Protestant concept of "duty" (Pflicht), mutinies or mass desertions may easily result. Hence the greater reliability of Protestant groups and organizations bound by oaths, promises, etc. These will act efficiently and according to plan even if their belief and conviction in the cause has vanished a long time ago. "Mechanical action" is fairly alien to the Catholic, who is primarily motivated by his (frequently very subjective) conscience. It seems that only a filial affection can supplant conscience and conviction— a mere appeal to "duty" (or "law") will not do the trick. All of which reminds us of Paul Valéry's outcry about the Germans: "Savoir et devoir, vous êtes suspects". On the other hand, the Portuguese in the Spanish Foreign Legion (the Tercio) were among the best soldiers; during the recent civil war they had accepted the explanation that this struggle was a crusade. But in 1918 they simply had run away before the Germans, since they had not the slightest desire to make Sleswig-Holstein or the Carpatho-Ukraine safe for democracy. The Italian soldier has almost the selfsame reactions. It was said that South Italian soldiers during World War I often applauded with shouts of Bravo, capitano! their officers who, trying to lead them into action, went "over the top". These sons of workers and peasants had not the slightest interest in dying for the cause of a North Italian irredenta, a cause dear to the hearts of their officers with a very different political outlook. Yet to generalize about Italian "cowardice" is nonsense and merely betrays a lack of imagination. The Spanish pride, on the other hand, produces quite different effects. Compare the Spanish proverb: "To the king must be sacrificed one's estate and one's life, but honour is the patrimony of the soul—and the soul belongs to God only."

Erik von Kuenheldt-LeddihnLiberty or Equality


Bolds meus.

210 comentários:

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zézinho disse...

A pensar como o marrano da cubata ou lá o que é, como lhe chama a Zazie, eh,eh,eh, escravo, parece, do politicamente correcto e da lógica determinista do impossível, Portugal nunca teria existido e se existisse nunca teria descoberto porra nenhuma, muito menos mais que meio mundo, como descobriu. Portugal nasceu contra a lógica capada do não pode ser, do dois e dois são quatro, desde o primeiro Afonso, à arrancada gloriosa mares fora.
É disso que eu me orgulho enquanto português, embora desterrado dentro de um país que já não existe. Parece que o primeiro censo conhecido data de D.João III e o maralhal na época mal chegava ao milhão. Quando avançámos organizadamente em busca de outros Mundos além-Mar, seríamos, portanto, ainda menos. Descontem depois mulheres ,crianças, velhos, doentes, etc, e ficamos reduzidos a número que a lógica marranica, calculista e bestialmente correcta logo levaria a nem sequer pensar nisso. Raça(sem racismo)é isso. E também é por isso que há povos que ficam na História.
Quanto às merdas largadas pelos marranos que por aí persistem, nas tintas. Sou do tempo em que os animais ainda não falavam, e agora já é tarde para me habituar aos seus grunhos.

Anónimo disse...

Próximo epissodio: As increiveis aventuras de Zazie no Congo.

Dirige e pilota a viagem :René Guénon.

Mujah et alius nao apontarse na boleia sob pena de estragar o experimento...:)

Ricciardi disse...

Oh muja, vc tem informacao equivocada acerca de Goa. Ora veja:
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"A resistência à dominação portuguesa na Índia manifestou-se no contexto da descolonização europeia. Após a independência indiana concedida pelos britânicos, em 1947, Portugal recusou-se a aceder ao pedido da Índia para rescindir a sua posse. A atitude era condenada pelo Tribunal Internacional e pela Assembleia das Nações Unidas que se pronunciou a favor da Índia. "
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Salazar nunca mostrou sinais de perceber os ventos da mudança que estavam a acontecer no mundo acerca de colonias. E este foi o grande erro dele.
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Em Goa a situacao foi paradigmatica. Os militares portugueses nem obedeciam às ordens de Salazar. Praticamente nem deram resistencia qdo a india tomou conta. Mas Salazar insistia numa demanda inútil ao ponto de dizer isto: "sacrificio total... pode haver apenas soldados e marinheiros vitoriosos ou mortos».
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Mais uma vez Salazar nao percebeu o mundo em que estava. Louvo-lhe a determinacao, mas critico-lhe a total falta de senso em pretender dar batalha em guerras perdidas a priori.
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E, portanto, mais uma vez, em vez de tentar chegar a bom porto com inteligencia, defendendo as vidas e os interesses patrimoniais dos portugueses, manteve-se irredutivel do tudo ou nada. Foi nada. NADA. Sempre a mesma estória. NADA.
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Nao se trata de patriotismo. Trata-se de idiotice. Pretender dar batalha ao mundo em mudança. Até os nossos aliados ingleses estiveram contra nós na questao de goa. Era-lhes útil, claro, mas tinham sempre a noçao real das coisas e zelavam pelos interesses comerciais e patrimoniais dos ingleses, ao contrario de Salazar. E eu nem digo q o fizesse para prejudicar os portugueses. Ele estava mesmo convencido de que a autoridade, a irredutibilidade era arma suficiente para manter as colonias.
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Mas nao é assim em tudo na vida?
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Um gajo pode querer muita coisa, mas tem de perceber que ha coisas que mais vale usar da prudencia e diploamacia para as obter, em vez da força bruta.
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Rb

Ricciardi disse...

"..:" pedro guerreiro, expresso
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Rb

Ricciardi disse...

O povo resume bem isto com uma máxima:
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" mais vale um passaro na mao do que dois a voar"
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Eu vou mais longe e digo-lhe: " mais vale uma nao mao do que duas no soutien"
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Rb

mm disse...

há uma variável que também é importante notar: os militares, na sua generalidade, nao queriam continuar a guerra. Havia uma opinião quase consensual de que a guerra não podia ser ganha e estava a ser cada vez mais difícil manter as três frentes (particularmente a Guiné).

O tempo que o Regime pedia para a autonomia progressiva simplesmente não existia. E não se trata de “ventos do tempo”; trata-se sim de que já não existia um sentimento comum em relacao à guerra: nem na populacao na metrópole, que via os territórios ultramarinos e a manutencao da guerra como um peso para a economia e com muitas mães (para usar aqui os enfoques do Pedro Arroja) a não acharem graça nenhuma mandar filhos para a guerra; nem nas populacoes dos próprios territórios ultramarinos que se queriam distanciar cada vez mais do governo central; nem nos militares, por muitas das razoes que se conhecem e que, no limite, deram origem aos movimentos que depois foram aproveitados para derrubar o regime.

Ora não se trata por isso somente de estar sozinho contra o mundo (o que não tem que ser necessariamente mau) mas trata-se também de querer manter uma guerra sem o apoio das próprias populações.

Ricciardi disse...

"Sou do tempo em que os animais ainda não falavam, e agora já é tarde para me habituar aos seus grunhos." Zézinho
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Aconselho a leitura do livro - o triunfo dos porcos, de george orwell.
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Em alternativa, se a leitura for empresa difícil para si, aconselho estagio em canil, gatil ou capoeira. Estou convencido de que, qualquer um destes animais, lhe pode suscitar aprendizagem circunstanciada à dimensão do seu cérebro.
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Rb

zézinho disse...

O meu comentário é apenas para perguntar por que bulas cortaram o meu comentário.

zézinho disse...

Pelos vistos, o sevandija picou-se. Depois vem-me com "O triunfo dos Marranos", a armar ao pingarelho. Mas tem uma virtude: o gajo muito diurético. Eu, pelo menos, mijo-me sempre a rir quando o vejo a contorcer-se todo a juntar as letras, na vã tentativa de esconder o presunçoso mas mais que evidente semi(vá lá, sejamos bonzinhos)analfabetismo.

Anónimo disse...

O Marcelo Caetano diz que SEMPRE se emigrou em Portugal enquanto o RB anda sospeitossamente a sugerir (muito aviesa e malevolamente) que alguns preferiam ir estudar franchute do que as jergas impossiveis daqueis pretos...
Va. Ademitamos,so como hipotesis, que ja por essa epoca haveria um minimum (todo lo mais 4 ou 5 )tugas com ganas de aprender na Franca e com gosto refinado.:)

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