18 novembro 2013

Diga 33


Agora que estão na moda os Guiões, gostaria de dar o meu contributo “guionístico” para Portugal. Como poderão constatar, é uma obra-prima do pensamento político, e embora não tendo nem o comprimento nem a espessura dos guiões e contra-guiões que já foram apresentados, tem a beleza da simplicidade. É uma espécie de E=MC2 da política. Resume-se a um número:
33
A despesa pública nunca deve ultrapassar os 33% do PIB. Se este requisito for cumprido, não quero saber em que é que os recursos são gastos. O processo democrático encarregar-se-á das escolhas possíveis.
O que posso garantir é que seremos mais livres, criaremos mais riqueza, haverá menos desemprego e todos seremos mais felizes.
Um contributo tão extraordinário nunca deve passar sem o devido reconhecimento e agradecimento a todos os que contribuíram para a minha formação. Parafraseando o Vítor Gaspar, ‹‹a minha formação foi muito dispendiosa e chegou a altura de retribuir ao país o investimento que o país fez em mim››
Agradeço aos meus professores da FML, da boca de quem ouvi pela primeira vez o ‹‹diga 33››. E ainda aos meus professores da Edinburgh Business School, que me explicaram o impacto negativo de uma fiscalidade extorsionária.
Se consigo ver mais longe, ‹‹é porque estou aos ombros de gigantes››. Diga 33!
Quem diria...

3 comentários:

Vivendi disse...

Salazar fez a festa com os 15% mesmo com a guerra colonial. Marcelo não passou dos 20%.

Pedro Sá disse...

Qualquer dia ainda o querem meter no grau 33 :P

Anónimo disse...

E o João César das Neves?