Agora que estão na moda os Guiões, gostaria de
dar o meu contributo “guionístico” para Portugal. Como poderão constatar, é uma
obra-prima do pensamento político, e embora não tendo nem o comprimento nem a
espessura dos guiões e contra-guiões que já foram apresentados, tem a beleza da
simplicidade. É uma espécie de E=MC2 da política. Resume-se a um número:
33
A despesa pública nunca deve ultrapassar os
33% do PIB. Se este requisito for cumprido, não quero saber em que é que os
recursos são gastos. O processo democrático encarregar-se-á das escolhas
possíveis.
O que posso garantir é que seremos mais
livres, criaremos mais riqueza, haverá menos desemprego e todos seremos mais
felizes.
Um contributo tão extraordinário nunca deve
passar sem o devido reconhecimento e agradecimento a todos os que contribuíram
para a minha formação. Parafraseando o Vítor Gaspar, ‹‹a minha formação foi
muito dispendiosa e chegou a altura de retribuir ao país o investimento que o
país fez em mim››
Agradeço aos meus professores da FML, da boca
de quem ouvi pela primeira vez o ‹‹diga 33››. E ainda aos meus professores da
Edinburgh Business School, que me explicaram o impacto negativo de uma
fiscalidade extorsionária.
Se consigo ver mais longe, ‹‹é porque estou aos
ombros de gigantes››. Diga 33!
Quem diria...
3 comentários:
Salazar fez a festa com os 15% mesmo com a guerra colonial. Marcelo não passou dos 20%.
Qualquer dia ainda o querem meter no grau 33 :P
E o João César das Neves?
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