O movimento dos indignados reformados expressa bem o tipo de divisão que um estado social universal introduz, criando tensões entre classes de interesse que cria. Pouco problema adviria se existisse alguma esquema de segurança subsidiário, mas a imposição de um sistema universal que retira rendimento e capacidade de poupança durante a vida activa para depois criar dependentes é uma forma de:
- destruir os laços de interdependência geracional de uma família e comunidade em crescimento (uma família em crescimento sempre foi uma forma de protecção dos idosos)
- cria uma dependência colectivista de classe que se passa a relacionar politicamente e abstractamente.
- economicamente, o que seria uma componente virtuosa de um ciclo de poupança-investimento-acumulação de capital passa a uma transferência para consumo presente.
A seu tempo, a ordem social desconstrói-se e o estado moderno cria oportunidades para mais saltos para a frente, individualizando a existência do cidadão uniformizado pelo igualitarismo, o bom cidadão, o novo homem, libertado da ordem tradicional, mas preso ao sistema, a sua comunidade passou a ser - a classe.
1 comentário:
Sinceramente! "Não deve haver segurança social para que os mais novos se sintam na obrigação de sustentar os seus familiares mais velhos". Que nojo, a defender assim a dependência financeira das pessoas!
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