No post anterior, afirmei que os lugares principais do sistema de justiça em Portugal são ocupados por homens e mulheres do povo, e essa é a sua grande tragédia. Alguns desses homens e mulheres são figuras públicas, passando o tempo nas rádios, nos jornais e nas televisões, e chegando ao ponto de uma delas já se ter tornado comentadora residente de um programa de rádio.
Aquilo que distingue o povo da elite em Portugal é a sua falta de julgamento. E falta de julgamento é precisamente aquilo que essas pessoas exibem quando aceitam andar a comentar em público os assuntos da justiça. Esta é uma área onde, em nome da eficácia, mas sobretudo em nome da própria justiça, o silêncio ou sigilo é uma regra de ouro. Porém, quando são os responsáveis da justiça a quebrar as regras de ouro da sua própria profissão é sinal de que a falta de julgamento atingiu o limite.
.
Não surpreende assim que ainda há pouco tempo, por entre uma grande multiplicidade de manifestações de falta de senso, uma alta responsável da justiça em Portugal, a propósito do caso Freeport, tenha vindo à televisão falar sobre um caso ... que se encontra em segredo de justiça! Porém, a questão importante a perguntar é outra. Que estas pessoas não possuem julgamento está a vista de todos. Mas o que é que as move, o que é que andam elas a fazer nas rádios, nos jornais e na televisão?
Andam a mentir. Andam a tentar passar ao público uma imagem do sistema de justiça que não corresponde, nem de longe, à realidade. Andam a tentar dourar a pílula. Dentre todas as instituições em Portugal a justiça é - e não podia deixar de ser -, a instituição mais caótica e degradada do país, o maior inferno institucional que existe em Portugal. Aqueles responsáveis, espécies de agentes de marketing, andam em público a procurar passar uma imagem diferente. Desiludam-se. Os criminosos e os burlões não se deixam enganar. Eles sabem muito bem que a justiça não funciona em Portugal e é, precisamente, porque sabem isso, que a criminalidade não deixa de aumentar no país.
Na nossa tradição de cultura católica chega-se à justiça pela verdade. De facto, tudo aquilo que é necessário para fazer justiça é chegar à verdade. Porém, são os próprios responsáveis pelo sistema de justiça que agora se dedicam à mentira. Este sistema de justiça está moribundo e só pode morrer. E, pelos sintomas, já não faltará muito tempo.
Aquilo que distingue o povo da elite em Portugal é a sua falta de julgamento. E falta de julgamento é precisamente aquilo que essas pessoas exibem quando aceitam andar a comentar em público os assuntos da justiça. Esta é uma área onde, em nome da eficácia, mas sobretudo em nome da própria justiça, o silêncio ou sigilo é uma regra de ouro. Porém, quando são os responsáveis da justiça a quebrar as regras de ouro da sua própria profissão é sinal de que a falta de julgamento atingiu o limite.
.
Não surpreende assim que ainda há pouco tempo, por entre uma grande multiplicidade de manifestações de falta de senso, uma alta responsável da justiça em Portugal, a propósito do caso Freeport, tenha vindo à televisão falar sobre um caso ... que se encontra em segredo de justiça! Porém, a questão importante a perguntar é outra. Que estas pessoas não possuem julgamento está a vista de todos. Mas o que é que as move, o que é que andam elas a fazer nas rádios, nos jornais e na televisão?
Andam a mentir. Andam a tentar passar ao público uma imagem do sistema de justiça que não corresponde, nem de longe, à realidade. Andam a tentar dourar a pílula. Dentre todas as instituições em Portugal a justiça é - e não podia deixar de ser -, a instituição mais caótica e degradada do país, o maior inferno institucional que existe em Portugal. Aqueles responsáveis, espécies de agentes de marketing, andam em público a procurar passar uma imagem diferente. Desiludam-se. Os criminosos e os burlões não se deixam enganar. Eles sabem muito bem que a justiça não funciona em Portugal e é, precisamente, porque sabem isso, que a criminalidade não deixa de aumentar no país.
Na nossa tradição de cultura católica chega-se à justiça pela verdade. De facto, tudo aquilo que é necessário para fazer justiça é chegar à verdade. Porém, são os próprios responsáveis pelo sistema de justiça que agora se dedicam à mentira. Este sistema de justiça está moribundo e só pode morrer. E, pelos sintomas, já não faltará muito tempo.
Sem comentários:
Enviar um comentário