Num post anterior, afirmei que para resolver a crise na educação bastaria colocar a Ministro um homem de elite - um homem combinando sabedoria com capacidade de julgamento - e que, em principio, esse lugar estaria reservado a um professor. Pois nem o CN (aqui), que é um comentador com boa capacidade de abstracção, deixou de pensar que eu estava à procura de um super-homem. Mas não estava.
A esse Ministro competiria elaborar o programa do ensino básico e secundário, para jovens com idades entre seis e dezoito anos, e determinar o respectivo método de ensino. O que iria ele fazer? A ideia central da tradição católica é a verdade, e portanto o programa do ensino básico e secundário deveria ser guiado pela verdade. Mas qual verdade, que verdades iria o Ministro incluir no programa? Todas. Todas as verdades conhecidas dos adultos.
A primeira dificuldade estava então resolvida. O programa do ensino básico e secundário iria incluir todas as verdades conhecidas pelos adultos. Assim: aritmética, língua portuguesa, línguas estrangeiras, matemática, ciências naturais, ciências sociais e humanas, incluindo a sexologia, religião, filosofia, história, etc.
A questão seguinte seria a de organizar as matérias por anos e por precedências. Aqui entra o julgamento. Assim, não se deveria ensinar matemática antes da aritmética, nem física antes da matemática. A religião, com ênfase na católica, mas não excluindo outras, como o protestantismo e o judaísmo, seria ensinada logo nos primeiros anos, porque é ela que fornece as regras morais de vivência em sociedade. E a sexologia, quando seria ensinada? Nunca antes da puberdade, mas também não muito depois. Entre os 14 e os 15 anos. As línguas estrangeiras incluiriam o inglês, mas certamente que não o tailandês.
Está feito o programa. Agora era pedir a especialistas de cada uma destas disciplinas que elaborassem os respectivos conteúdos, que o Ministro depois supervisionaria, para que na disciplina de aritmética não se ensinassem contas de dividir antes das de somar, e na de Literatura Portuguesa não se ensinasse Camões antes de se ter ensinado os descobrimentos na disciplina de História de Portugal.
Finalmente, o método de ensino. O objectivo deste sistema de ensino é comunicar a verdade aos jovens dos 6 aos 18 anos, tal como ela é conhecida pelos adultos. Entre os jovens estudantes e os professores que são adultos, quem é mais provável possuir a verdade? Os professores. Portanto, o método de ensino é magistral.
Está feito.
A esse Ministro competiria elaborar o programa do ensino básico e secundário, para jovens com idades entre seis e dezoito anos, e determinar o respectivo método de ensino. O que iria ele fazer? A ideia central da tradição católica é a verdade, e portanto o programa do ensino básico e secundário deveria ser guiado pela verdade. Mas qual verdade, que verdades iria o Ministro incluir no programa? Todas. Todas as verdades conhecidas dos adultos.
A primeira dificuldade estava então resolvida. O programa do ensino básico e secundário iria incluir todas as verdades conhecidas pelos adultos. Assim: aritmética, língua portuguesa, línguas estrangeiras, matemática, ciências naturais, ciências sociais e humanas, incluindo a sexologia, religião, filosofia, história, etc.
A questão seguinte seria a de organizar as matérias por anos e por precedências. Aqui entra o julgamento. Assim, não se deveria ensinar matemática antes da aritmética, nem física antes da matemática. A religião, com ênfase na católica, mas não excluindo outras, como o protestantismo e o judaísmo, seria ensinada logo nos primeiros anos, porque é ela que fornece as regras morais de vivência em sociedade. E a sexologia, quando seria ensinada? Nunca antes da puberdade, mas também não muito depois. Entre os 14 e os 15 anos. As línguas estrangeiras incluiriam o inglês, mas certamente que não o tailandês.
Está feito o programa. Agora era pedir a especialistas de cada uma destas disciplinas que elaborassem os respectivos conteúdos, que o Ministro depois supervisionaria, para que na disciplina de aritmética não se ensinassem contas de dividir antes das de somar, e na de Literatura Portuguesa não se ensinasse Camões antes de se ter ensinado os descobrimentos na disciplina de História de Portugal.
Finalmente, o método de ensino. O objectivo deste sistema de ensino é comunicar a verdade aos jovens dos 6 aos 18 anos, tal como ela é conhecida pelos adultos. Entre os jovens estudantes e os professores que são adultos, quem é mais provável possuir a verdade? Os professores. Portanto, o método de ensino é magistral.
Está feito.
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