Por onde tem andado nestes últimos tempos?
Por aí... sem parar. Sempre a abrir.
Não se cansa de todas essas viagens?
Mas como, se vou de avião ou de carro?
O que achou da Venezuela e de Hugo Chávez?
Achei que sim!
Não o conhecia pessoalmente?
Pessoalmente, pessoalmente, só na televisão.
E é parecido com Fidel?
Quem, eu?...
Já está na «galeria»?
Na galeria só lá está uma fotografia com Sua Santidade o Papa João Paulo II.
O que é que achou de Chávez?
Um grande democrata. Um combatente anti-imperialista. Um grande amigo de Portugal e dos portugueses e das portuguesas.
Sente saudades do tempo em que era eurodeputado?
Mas eu já não sou eurodeputado? O Zé Sócrates tirou-me das listas sem me dizer nada? E eu que estou farto de ir gastar dinheiro a Estrasburgo..
Embora houvesse quem dissesse que ia desistir ao fim de meses...
Ai houvese? Ai houvesse! Quem dissesse! Ele há cada patifório!
Mas o senhor é um profissional...
É verdade. Sempre vivi da advocacia.
Não foi profissional da política?
Amador. No meu tempo a política era como o râguebi: andávamos lá todos por amor à arte e à camisola.
Ainda olha para a política como uma missão?
«A Missão» era aquele filme com o De Niro e o Irons, não era? Gostei muito.
Mas como limpar os partidos dos ambiciosos que querem apenas promoção social e partidária?
Auschwitz! Auschwitz! Não pode haver piedade para gente dessa. Corruptos!
E os casos de pessoas que passam de um grupo económico para o governo e voltam ao grupo económico?
Valha-nos Deus! Ao que isto chegou! Ele há cada um!
Está a pensar em alguém específico?
Não, não! Só em alguém geral.
Assistimos a um certo revivalismo salazarista a propósito dos «Grandes Portugueses». Uma das coisas que se comentava é que o Salazar entrou e saiu da política sem ganhar um tostão. Como avalia isto?
Se não ganhou um tostão é porque era um mau profissional.
Está a pensar escrever sobre Salazar?
Escrever a Salazar? Não, não estou. Não tenho pachorra para cartas.
Alguma vez falaram?
Eu farto-me de falar. Ainda agora, como vê por esta entrevista. Agora ele, não sei. Não me consta que tivesse algum ventríloco.
Como define a relação que existe actualmente com o dinheiro?
Valha-nos Deus! É o deboche total. E tudo por causa do neoliberalismo. No meu tempo não era nada disso. Nem dinheiro tínhamos para o café, quanto mais para comer.
Todos os dias se fala no desmantelamento do Estado. Privatiza-se a saúde, a administração...
... os cemitérios...
O que é que resta do Estado?
Muito pouco, muito pouco. Uma lástima! No meu tempo não era nada disto.
Quem é o seu candidato preferido nas próximas eleições americanas?
Todos menos o Manuel Alegre!
Tem ido aos Estados Unidos?
Não. O Bush não me convida!
Muita gente interroga-se como é que um homem que foi aliado do Frank Carlucci é hoje um feroz anti-americano.
Quem é esse gajo? Ah!, já sei, o sócio do Albarran.
O próximo presidente norte-americano vai herdar o pesadelo do Iraque. Como resolver esta situação.
Afinal, pensando melhor, já começo a achar que o Alegre deve ganhar as eleições.
Por aí... sem parar. Sempre a abrir.
Não se cansa de todas essas viagens?
Mas como, se vou de avião ou de carro?
O que achou da Venezuela e de Hugo Chávez?
Achei que sim!
Não o conhecia pessoalmente?
Pessoalmente, pessoalmente, só na televisão.
E é parecido com Fidel?
Quem, eu?...
Já está na «galeria»?
Na galeria só lá está uma fotografia com Sua Santidade o Papa João Paulo II.
O que é que achou de Chávez?
Um grande democrata. Um combatente anti-imperialista. Um grande amigo de Portugal e dos portugueses e das portuguesas.
Sente saudades do tempo em que era eurodeputado?
Mas eu já não sou eurodeputado? O Zé Sócrates tirou-me das listas sem me dizer nada? E eu que estou farto de ir gastar dinheiro a Estrasburgo..
Embora houvesse quem dissesse que ia desistir ao fim de meses...
Ai houvese? Ai houvesse! Quem dissesse! Ele há cada patifório!
Mas o senhor é um profissional...
É verdade. Sempre vivi da advocacia.
Não foi profissional da política?
Amador. No meu tempo a política era como o râguebi: andávamos lá todos por amor à arte e à camisola.
Ainda olha para a política como uma missão?
«A Missão» era aquele filme com o De Niro e o Irons, não era? Gostei muito.
Mas como limpar os partidos dos ambiciosos que querem apenas promoção social e partidária?
Auschwitz! Auschwitz! Não pode haver piedade para gente dessa. Corruptos!
E os casos de pessoas que passam de um grupo económico para o governo e voltam ao grupo económico?
Valha-nos Deus! Ao que isto chegou! Ele há cada um!
Está a pensar em alguém específico?
Não, não! Só em alguém geral.
Assistimos a um certo revivalismo salazarista a propósito dos «Grandes Portugueses». Uma das coisas que se comentava é que o Salazar entrou e saiu da política sem ganhar um tostão. Como avalia isto?
Se não ganhou um tostão é porque era um mau profissional.
Está a pensar escrever sobre Salazar?
Escrever a Salazar? Não, não estou. Não tenho pachorra para cartas.
Alguma vez falaram?
Eu farto-me de falar. Ainda agora, como vê por esta entrevista. Agora ele, não sei. Não me consta que tivesse algum ventríloco.
Como define a relação que existe actualmente com o dinheiro?
Valha-nos Deus! É o deboche total. E tudo por causa do neoliberalismo. No meu tempo não era nada disso. Nem dinheiro tínhamos para o café, quanto mais para comer.
Todos os dias se fala no desmantelamento do Estado. Privatiza-se a saúde, a administração...
... os cemitérios...
O que é que resta do Estado?
Muito pouco, muito pouco. Uma lástima! No meu tempo não era nada disto.
Quem é o seu candidato preferido nas próximas eleições americanas?
Todos menos o Manuel Alegre!
Tem ido aos Estados Unidos?
Não. O Bush não me convida!
Muita gente interroga-se como é que um homem que foi aliado do Frank Carlucci é hoje um feroz anti-americano.
Quem é esse gajo? Ah!, já sei, o sócio do Albarran.
O próximo presidente norte-americano vai herdar o pesadelo do Iraque. Como resolver esta situação.
Afinal, pensando melhor, já começo a achar que o Alegre deve ganhar as eleições.
*As perguntas ou as respostas. Descubra quais.
2 comentários:
A sátira não está mal não senhor, parabens e cumprimentos
A brincar, a brincar ainda o iremos ter como candidato às próximas eleições presidenciais!
Como presidente não é possível, por cauda do empata do Alegre...
Enviar um comentário