Ao declarar que se reúne com todos os partidos políticos menos com o Chega (cf. aqui), e depois de dizer de si próprio que é o principal inimigo do Chega (cf. aqui), o primeiro-ministro António Costa tornou-se um perigo público (um inimigo, nas suas próprias palavras) para quase meio-milhão de portugueses que votaram no Chega.
Ele viola ostensivamente o artigo 14º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, que Portugal subscreveu, e que diz assim (ênfases meus):
ARTIGO 14°
Proibição de discriminação
O gozo dos direitos e liberdades reconhecidos na presente Convenção deve ser assegurado sem quaisquer distinções, tais como as fundadas no sexo, raça, cor, língua, religião, opiniões políticas ou outras, a origem nacional ou social, a pertença a uma minoria nacional, a riqueza, o nascimento ou qualquer outra situação. (cf. aqui)
Este primeiro-ministro precisa de uma ensinadela democrática e de direitos humanos. E provavelmente vai tê-la.
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