"Paulo Rangel recusa qualquer entendimento com o CHEGA" (cf. aqui).
No próximo sábado, enquanto eu, em Viseu, apresento o programa económico de governo do CHEGA (cf. aqui), o PSD escolhe o seu líder, entre o Rui Rio e o Paulo Rangel.
Eu torço pelo Rangel.
Porque, se o Rangel ganhar, é altamente provável que eu e ele nos encontremos em algum debate televisivo durante a campanha eleitoral que se avizinha. Ele sabe disso e é também por isso - talvez sobretudo por isso - que recusa qualquer entendimento com o CHEGA.
Ele foge de mim como o diabo foge da cruz. A sete pés. Mas desta vez não vai escapar.
Vou produzir nele o mesmo efeito que produzi há seis anos atrás, mas agora perante milhões de espectadores, e citando em público as suas queixas de menino-mimado:
"sentiu-se vexado e humilhado publicamente, com alteração de humor, que passou a ser triste em alguns períodos, irritabilidade, desgosto, a par de natural revolta, o que teve interferência no seu quotidiano e no seu descanso" (cf. aqui).
de modo a suscitar no espírito dos eleitores a seguinte questão: "Será que queremos ter para primeiro-ministro um farsante destes?"
Falaremos de comissões de ética (cf. aqui), conflitos de interesses, tráfico de influências, corrupção da justiça, promiscuidade entre política e negócios, enriquecimento ilícito através da política e da justiça, financiamento ilegal de partidos, utilização de cargos públicos para promoção de interesses privados (cf. aqui), etc.
No fim, a pergunta-assassina: "Será que os portugueses querem alguém assim para primeiro-ministro?"
Será o princípio do fim do PSD.
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