31 outubro 2021

um estouro de 800 milhões

Ano de 2012, o PSD estava no poder.

Na administração da Metro do Porto estava também gente ligada ao PSD. 

Paulo Rangel, numa situação de conflito de interesses que até faz arrepiar, era, à data, eurodeputado  pelo PSD e director do escritório do Porto da sociedade de advogados Cuatrecasas, angariando clientes junto das instituições públicas (e algumas privadas que dependiam de dinheiros públicos ou europeus, como a Associação Comercial do Porto, cf. aqui) onde o PSD estava no poder.

Naturalmente,  a assessoria jurídica da Metro do Porto foi parar à Cuatrecasas.

Mas não apenas isso. Também a assessoria financeira, embora se imagine  o grau de formação financeira do eurodeputado Paulo Rangel e dos seus colaboradores na sociedade de advogados Cuatrecasas-Porto.

Resultado: um estouro de 800 milhões (cf. aqui e aqui).

Contribuinte paga.

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