Ano de 2012, o PSD estava no poder.
Na administração da Metro do Porto estava também gente ligada ao PSD.
Paulo Rangel, numa situação de conflito de interesses que até faz arrepiar, era, à data, eurodeputado pelo PSD e director do escritório do Porto da sociedade de advogados Cuatrecasas, angariando clientes junto das instituições públicas (e algumas privadas que dependiam de dinheiros públicos ou europeus, como a Associação Comercial do Porto, cf. aqui) onde o PSD estava no poder.
Naturalmente, a assessoria jurídica da Metro do Porto foi parar à Cuatrecasas.
Mas não apenas isso. Também a assessoria financeira, embora se imagine o grau de formação financeira do eurodeputado Paulo Rangel e dos seus colaboradores na sociedade de advogados Cuatrecasas-Porto.
Resultado: um estouro de 800 milhões (cf. aqui e aqui).
Contribuinte paga.
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