"O leitor José Sócrates dirigiu ao provedor [do leitor] um protesto que se sintetiza em duas partes, na primeira, o leitor afirma que "o jornalismo português, durante os últimos seis anos, nada publicou que pudesse pôr em causa a posição do Ministério Público" no processo Marquês" (Público de hoje, p. 15)
É verdade.
Os jornalistas portugueses, dos principais jornais, como o Público, só agora começaram a descobrir a verdadeira natureza do Ministério Público, depois de o Ministério Público os andar a espiar e andar a escutar também o seu querido primeiro-ministro.
Mas também é verdade que os camaradas de partido de José Sócrates nada fizeram para denunciar aquela que é a mais monstruosa operação inquisitorial que se realizou em Portugal no último século. E também a maior demonstração da cobardia e do cinismo da cultura política portuguesa, de que o próprio se queixou (cf. aqui).
(Eis aqui uma excepção ao que diz José Sócrates, um pequeno excerto de um comentário arrasador sobre o Ministério Público e o juiz Carlos Alexandre no próprio dia em que ele foi preso: cf. aqui.)
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