"Marcelo assume que é um hipocondríaco militante" (cf. aqui).
Ter à frente da gestão da pandemia no país um Presidente que diz de si próprio ser um hipocondríaco militante (cf. aqui), só pode dar naquilo que que se transformou a gestão da pandemia - um terror.
Não deve haver país mais acagaçado com a pandemia do que Portugal.
Em meados do século XVIII, estavam vivas na Europa as guerras religiosas entre protestantes e católicos, quando se deu o terramoto de Lisboa de 1755.
O filósofo Immanuel Kant, que nunca viajou mais de 80 quilómetros para além da sua cidade natal de Konisberga, vivia obcecado em saber notícias de Lisboa.
Kant era um luterano pietista e na altura acreditava-se que o terramoto poderia ter sido um castigo de Deus imposto a um país muito católico, como era Portugal.
Se calhar foi, um castigo de Deus.
No passado dia 24, quase 266 anos depois, Deus deu-nos outro castigo - um Presidente hipocondríaco no meio de uma pandemia.
E, pela desgraça, nós voltamos a fazer parangonas na imprensa internacional.
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