Há quatro anos o procurador Nuno Serdoura andava à caça de drones:
"Intervirá no painel "Proteção civil, vigilância e segurança: o contributo dos drones" o Ponto e Contacto do Gabinete Cibercrime e membro do Grupo Técnico de apoio ao Gabinete Cibercrime, Procurador-Adjunto Nuno Serdoura dos Santos" ( cf. aqui)
Depois, como se aquilo não desse nada, passou a caçar autarcas:
Vêmo-lo primeiro a aparecer na Operação Teia em meados de 2019:
"O procurador Nuno Serdoura invocou fortes indícios de continuidade da actividade criminosa do autarca de Santo Tirso (...)" (cf. aqui)
A Operação Teia é aquela célebre operação envolvendo os presidentes das Câmaras de Santo Tirso e Barcelos em que os procuradores do MP se enganaram no tribunal de instrução criminal onde deviam apresentar a acusação (apresentaram-na no do Porto e deveria ter sido no tribunal central em Lisboa) e ficou tudo em águas de bacalhau:
Em seguida, no Verão deste ano, ei-lo a aparecer de novo a caçar autarcas, desta vez em Valongo. É quando vem a público a célebre investigação que o Procurador Nuno Serdoura (em co-autoria com a Procuradora Ana Margarida Santos) fez aos Milagres de S. Branquinho (cf. aqui):
"Os procuradores Nuno Serdoura e Ana Margarida Santos pedem que seja extraída uma cópia certificada da parte principal do processo (...)" (cf. aqui)
Finalmente, agora em Dezembro, ei-lo a acusar o presidente da Câmara do Porto:
"Mas vamos à nova acusação dos procuradores Nuno Serdoura e Ana Margarida Santos" (cf. aqui)
Para quem, ainda há quatro anos, andava à caça de drones, é obra passar, em tão curto espaço de tempo e com esta eficácia, a caçar autarcas.
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