12 outubro 2020

Imunidade de grupo

Só há uma maneira de travar uma epidemia viral, do tipo do Coronavírus, que é com imunidade de grupo e esta pode ser obtida de forma natural ou artificial.

 

A forma natural é quando o vírus se espalha na população, infeta e as “vítimas” desenvolvem imunidade. A forma artificial, obviamente, é obtida através de vacinas. Em qualquer dos casos, o organismo entra em contacto com o vírus ou com partículas do vírus que vão estimular a resposta imunitária.

 

A maior parte das “ondas” de constipações e de gripes acaba quando se atinge a imunidade de grupo e à epidemia do Coronavírus, que cai na categoria das chamadas ILI’s (Influenza Like Illnesses), vai acontecer o mesmo.

 

Contrariamente, porém, ao que se tem registado com algumas epidemias de Influenza, como a do H1N1, a virulência do Coronavírus manifesta-se sobretudo nos velhos e nas pessoas com graves patologias associadas. Ora esta característica, bem demonstrada, permite desenvolver uma estratégia de Proteção Focalizada: deixar a grande maioria da população fazer a sua vida normal e proteger apenas os vulneráveis (na sua maioria residentes em lares da terceira idade e em hospitais).

 

Esta é a proposta contida na Declaração de Great Barrington, assinada por autoridades epidemiológicas internacionais e apoiada pela administração Trump.

 

Em Portugal, porém, os principais protagonistas da “guerra ao Coronavírus” têm vindo a contestar a referida proposta alegando que o vírus se está a espalhar na população a grande velocidade e que sem medidas universais os hospitais ficariam entupidos e incapazes de dar resposta eficaz aos casos COVID, provocando uma catástrofe.

 

Ora este argumento peca por total falta de lógica e até de senso comum. Sem medidas universais de confinamento quem iria entupir os hospitais? Os doentes vulneráveis, claro. Então porque não concentrar recursos neste grupo e implementar a Proteção Focalizada?

 

Acresce que os “lockdowns” também provocam vítimas, em particular os doentes não-COVID e estas vítimas, neste momento, parecem mais numerosas do que as vítimas COVID.

 

Costuma dizer-se que em todas as guerras a primeira vítima é a verdade e na “guerra ao Coronavírus, esta tem andado pela ruas da amargura.

 

Como em todas as guerras, também, muitos enriquecem enquanto a maioria empobrece. Na segunda grande guerra os novos-ricos foram os volframistas. Nesta guerra vão ser os “testamistas” e os “vacinistas”, enquanto o resto do pagode isquemia e murcha.

 

Haja Saúde... e muito estômago para lidar...

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