A jornalista Cristina Ferreira, desta vez acompanhada por um colega para lhe dar credibilidade, e o jornal Público, voltam hoje à carga sobre o Novo Banco (cf. aqui).
Desta vez o tema são moradas e uma história detectivesca sobre moradas que não tem interesse nenhum.
A jornalista Cristina Ferreira e o Público fariam melhor em admitir que as histórias sobre o Novo Banco falharam o alvo, ao mesmo tempo que terão produzido sérios prejuízos ao Banco que nós um dia cá estaremos para pagar.
Possuindo uma agenda do Bloco de Esquerda, andaram à procura de criminosos na administração do Novo Banco, do Lone Star e do fundo Apex Partners que comprou a seguradora GNB Vida.
Mas enganaram-se. Os criminosos não estavam aí.
Os criminosos estavam no Santo Estado, nos representantes do Banco de Portugal e do Ministério da Finanças que negociaram a venda do Novo Banco. Falsificaram a contabilidade do Novo Banco e tentaram impingir gato por lebre ao Lone Star.
Como já foi mencionado noutro lugar (cf. aqui), se fosse no sector privado, tudo isto seria crime e o Ministério Público já tinha aberto um inquérito. Mas como é no sector público, não há crime nenhum, o Ministério Público nunca ataca os patrões.
A seguradora GNB Vida que tinha um valor de mercado de 123 milhões foi posta na contabilidade do Novo Banco como valendo 268, uma sobrevalorização de 117% . E um conjunto de activos imobiliários que se transacionou no mercado ao preço de 159 milhões estava inscrito na contabilidade do Novo Banco por 487 milhões, uma sobrevalorização de mais de 200%.
Coimas do Banco de Portugal e cadeia é o que isto normalmente dá. Mas o Ministério Público anda distraído a caçar racistas nas praias do Algarve…
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