20 janeiro 2020

logo à nascença

"Isabel dos Santos investigada há mais de oito anos em Portugal…" (cf. aqui).

Como nós temos os melhores magistrados do mundo (cf. aqui), eu creio até que eles começaram a investigar a Isabel dos Santos logo desde que ela nasceu. Os nossos magistrados toparam logo à nascença o que é que ia sair dali.

Mas se, por desleixo ou por incúria - como sucedeu na Praia do Meco - só começaram a investigar a Isabel dos Santos tardiamente  desde há oito anos, há uma questão que se levanta.

Como é que se explica que, ao fim de um ano - tempo mais que suficiente para concluir se Isabel dos Santos era criminosa e que crimes tinha cometido -, não havendo arguidos, o inquérito tenha permanecido aberto pelos sete anos seguintes?

A resposta mais provável é  seguinte. Para permitir aos magistrados do Ministério Público continuarem a escutar as conversas telefónicas da Isabel dos Santos  e a seguir-lhe os passos, a fim de beneficiarem da informação confidencial a que por essa via têm acesso sobre a sua vida na esfera dos negócios (e também em outras esferas).

Na verdade, é sabido que os magistrados do Ministério Público se interessam muito por negócios em Angola. Ainda recentemente um deles foi condenado por corrupção por causa disso (cf. aqui).

(Ver também aqui).

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