10 maio 2019

teve a sorte

"Esta opinião de Pedro Arroja, contundente e certamente injusta, mas, no meu entender, absolutamente legítima, levou a que Paulo Rangel e o escritório Cuatrecasas o demandassem criminalmente. (…)

Paulo Rangel recorreu para o Tribunal da Relação do Porto onde, no passado dia 27 de Março, teve a sorte de encontrar Pedro Vaz Patto e Francisco Marcolino, dois desembargadores simpáticos à sua causa que condenaram Pedro Arroja (…)

Uma condenação verdadeiramente retrógrada que, pelo menos, encontrou a oposição da desembargadora Paula Guerreiro que, no seu voto de vencida, apoiada na jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos explicou a falta de razão que assistia à causa do eurodeputado (…)

Paulo Rangel ainda não atingiu o nível de Alberto João Jardim na sua luta judicial pelas mordaças, mas já está a par de Manuel Alegre. Lamentável…"
(Francisco Teixeira da Mota, Público, p. 9, cf. aqui)


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